LeBron bate recorde de Abdul-Jabbar e Lakers superam Kings na NBA; Celtics perdem

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LeBron James voltou a fazer história na NBA na noite desta quinta-feira. O astro do Los Angeles Lakers bateu um recorde de 35 anos, que pertencia à lenda Kareem Abdul-Jabbar, ao alcançar a marca de 57.447 minutos em quadra em jogos da temporada regular ao longo de sua carreira. Foi o suficiente para ajudar os Lakers a vencerem o Sacramento Kings numa rodada quase cheia, com 13 jogos, depois de uma quarta sem jogos e da final da NBA Cup, na terça.

 

Ao permanecer em quadra por 34 minutos nesta quinta, LeBron derrubou o recorde de 57.446 minutos, que era de Abdul-Jabbar, seis vezes campeão da NBA e seis vezes eleito o MVP, o melhor jogador da temporada. A lenda, que também brilhou nos Lakers, encerrou sua carreira em 1989.

 

A marca se refere apenas ao tempo de jogo durante a temporada regular, sem incluir as partidas dos playoffs. Se incluídos estes jogos, o que alcançaria quase 12 mil minutos, LeBron se aproxima dos 70 mil minutos em quadra. O astro disputa sua 22ª temporada da carreira na NBA. No ano passado, ele já havia superado outro recorde de Abdul-Jabbar, de pontuação. Atualmente, o astro dos Lakers já supera os 41 mil pontos.

 

"É apenas um compromisso com a arte e com a paixão e amor que tenho pelo jogo. Eu não costumo perder ritmo durante as férias. Sempre tento manter meu corpo em ótima forma", comentou LeBron, que soma mais de 1.500 jogos em sua carreira.

 

Contra os Kings, fora de casa, o astro foi decisivo na vitória por 113 a 100 ao contribuiu com 19 pontos, seis rebotes e sete assistências. Anthony Davis obteve um "double-double" de 21 pontos e 20 rebotes. Pelos Kings, De'Aaron Fox marcou 26 pontos, enquanto Domantas Sabonis terminou a partida com dois dígitos em dois fundamentos: 18 pontos e 12 rebotes, além de nove assistências.

 

Os Lakers ocupam o sétimo lugar da Conferência Oeste, com 15 vitórias e 12 derrotas. Os Kings apresentam retrospecto quase invertido: 13 triunfos e 15 revezes, no 12º posto da tabela.

 

Líder do Oeste, o Oklahoma City Thunder reagiu após ser batido pelo Milwaukee Bucks na final da NBA Cup, na terça. Fora de casa, superou o Orlando Magic por 105 a 99. Shai Gilgeous-Alexander foi o nome do jogo, com 35 pontos. Isaiah Hartenstein ajudou com um "double-double" de 12 pontos e 12 rebotes.

 

O Thunder apresenta a segunda melhor campanha do campeonato, atrás apenas do Cleveland Cavaliers, líder do Leste. O time de Oklahoma City soma 21 vitórias e cinco derrotas. Já o Magic figura na quarta posição do Leste, com 17 triunfos e 12 revezes.

 

Dono da terceira melhor campanha da temporada regular, o Boston Celtics tropeçou diante de sua torcida. Perdeu por 117 a 108 para o Chicago Bulls, liderado por Zach LaVine, cestinha da partida, com 36 pontos. Ele teve a companhia de Nikola Vucevic, autor de 16 pontos e 14 rebotes.

 

Pelos Celtics, Jayson Tatum fez a sua parte, com um "double-double" de 31 pontos e 10 rebotes. Mas não foi o suficiente para evitar a sexta derrota dos Celtics na temporada. Com 21 triunfos, ocupa a vice-liderança do Leste. Já os Bulls acumularam a terceira vitória seguida e somam 13/15, no nono posto do Leste.

 

Confira os resultados da noite desta quinta-feira:

 

Washington Wizards 123 x 114 Charlotte Hornets

Orlando Magic 99 x 105 Oklahoma City Thunder

Detroit Pistons 119 x 126 Utah Jazz

Boston Celtics 108 x 117 Chicago Bulls

Toronto Raptors 94 x 101 Brooklyn Nets

Memphis Grizzlies 144 x 93 Golden State Warriors

Houston Rockets 133 x 113 New Orleans Pelicans

San Antonio Spurs 133 x 126 Atlanta Hawks

Dallas Mavericks 95 x 118 Los Angeles Clippers

Phoenix Suns 111 x 120 Indiana Pacers

Minnesota Timberwolves 107 x 133 New York Knicks

Sacramento Kings 100 x 113 Los Angeles Lakers

Portland Trail Blazers 126 x 124 Denver Nuggets

 

Acompanhe os jogos desta sexta-feira:

 

Philadelphia 76ers x Charlotte Hornets

Cleveland Cavaliers x Milwaukee Bucks

Miami Heat x Oklahoma City Thunder

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Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.