Padilha: Lula não abriu discussão sobre sucessão de Dino no ministério da Justiça -

Política
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O ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse nesta sexta, 1º, que o governo ainda não discute nomes do sucessor de Flávio Dino, indicado ao Supremo Tribunal Federal (STF), no ministério da Justiça.

Segundo Padilha, o tema só será tratado após o retorno do presidente Luiz Inácio Lula da Silva da viagem internacional, numa agenda que inclui a participação na cúpula do clima da ONU, a COP-28. "Por parte do presidente Lula, ele não abriu qualquer discussão sobre isso", disse o ministro ao responder sobre quem sucederá Dino no ministério da Justiça, após participação no almoço da Febraban, a federação dos bancos.

Conforme Padilha, a possibilidade de divisão do ministério da Justiça também não entrou em pauta no governo, pelo menos por enquanto. O foco no momento, disse, está em assegurar que Dino seja sabatinado e tenha a indicação ao Supremo referendada pelo Senado até o dia 13. Ele manifestou confiança de que os senadores vão reconhecer o mérito e histórico jurídico de Dino.

Assim como fez durante o almoço com os banqueiros, o ministro de Relações Institucionais reiterou, em entrevista a jornalistas, que o governo vai seguir "à risca" as regras do marco fiscal, assim como suas metas. Segundo Padilha, o arcabouço fiscal impõe metas ousadas, mas que permitirão uma trajetória de reversão do déficit das contas primárias.

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As autoridades antitruste dos Estados Unidos estão intervindo cedo para examinar se um punhado de grandes empresas de tecnologia como a Nvidia estão usando sua influência para estabelecer domínio sobre o crescente mercado de inteligência artificial. A divisão antitruste do Departamento de Justiça já contatou a Nvidia, cuja participação de mercado de chips de IA é estimada em mais de 80%, para fazer perguntas sobre os termos de seus contratos e parcerias, de acordo com pessoas familiarizadas com o assunto.

A investigação está em uma fase inicial, e os advogados do governo não emitiram uma intimação à Nvidia para documentos internos, disseram as pessoas.

A empresa disse na semana passada que não havia recebido uma intimação, depois que uma reportagem da mídia disse que havia.

O departamento pode emitir uma intimação nos próximos meses se determinar que uma investigação mais completa é necessária, disseram as pessoas.

A Federal Trade Commission, que compartilha autoridade antitruste com o Departamento de Justiça, lançou este ano seu próprio esforço para examinar os investimentos que a Microsoft, a Amazon.com e a proprietária do Google, a Alphabet, fizeram nas startups de IA mais atraentes.

A revisão da FTC, que está em andamento, está investigando se os gigantes da tecnologia receberam alguma vantagem especial sobre os concorrentes ao colocar bilhões de dólares nas empresas que estão criando os produtos de IA generativa mais populares. Fonte: Dow Jones Newswires.

A tempestade tropical Francine se formou no Golfo do México nesta segunda-feira, 9, e deve impactar a produção de petróleo na região. Segundo o diretor do Centro Nacional de Furacões dos EUA em Miami, Michael Brennan, a situação é "muito perigosa".

De acordo com a mídia norte-americana, petrolíferas como a Exxon Mobil e a Shell anunciaram o fechamento e a pausa nas plataformas no Golfo do México por conta dos alertas de tempestades.

A BP, por outro lado, teria dito que não espera muitos impactos por conta da tempestade.

*Com informações da Associated Press

O Ministério da Defesa da China anunciou que fará exercícios navais e aéreos, nomeados "Northern United-2024", com a Rússia a partir deste mês, em evidente aproximação entre os militares dos dois países. As ações, que devem acontecer nos mares do Japão e de Okhotsk, visam melhorar a cooperação estratégica entre os dois países e "fortalecer sua capacidade de lidar em conjunto com ameaças à segurança".

O aviso também confirmou a quinta navegação conjunta das marinhas no Pacífico, e que ambas participarão do exercício "Great Ocean-24" da Rússia.

A China não criticou a invasão da Rússia na Ucrânia e, agora, culpa os Estados Unidos e a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) por provocar o presidente russo, Vladimir Putin. Fonte: Associated Press