Viviane Araújo e Eduardo Moscovis entram em 'Três Graças'

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Em janeiro de 2026, os atores Eduardo Moscovis e Viviane Araújo devem entrar na trama de Três Graças, novela que ocupa a faixa das 21h na TV Globo.

Moscovis chega para interpretar Rogério, marido de Arminda (Grazi Massafera). Supostamente, ele morreu em uma explosão de lancha, ocorrida três anos antes do tempo atual da novela. O desaparecimento do personagem é um dos grandes enigmas do folhetim. Primeiro, ele aparecerá em flashbacks e depois chegará na trama em definitivo, mostrando que está vivo. De acordo com a coluna Play, do jornal O Globo, o ressurgimento de Rogério acontecerá por volta do capítulo 80 que deve ir ao ar no dia 20 de janeiro.

A mesma coluna de O Globo apontou que, nesta semana, Viviane Araújo também fechou contrato com a emissora para integrar o elenco de Três Graças. O seu papel na trama está sendo desenvolvido a partir de um grupo de discussão, mas a ideia é que ela surja como um antigo amor de Misael, interpretado por Belo, ex-marido de Viviane Araújo na vida real. A previsão é que a atriz entre para a trama por volta do capítulo 90, que deve ir ao ar no dia 31 de janeiro.

O Estadão procurou a TV Globo para confirmar as informações, mas até o momento não obteve retorno.

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Falar em bioeconomia é falar da vida das comunidades ribeirinhas. O resumo é do presidente da Associação dos Trabalhadores Agroextrativistas da Ilha das Cinzas (Ataic), Francisco Malheiro. "Falar de bioeconomia é falar da nossa vida, de segurança alimentar, do nosso dia a dia", afirmou Malheiro durante painel sobre o tema na Cas'Amazônia, em Belém, nesta manhã. A Ataic é uma das 21 agroindústrias que fornecem manteigas, óleos e bioativos para a Natura. A fábrica na região marajoara produz a partir das amêndoas de muru-muru, andiroba e ucuuba.

"As sementes oleaginosas sempre estiveram nos territórios, mas não tinham valor agregado e acesso a mercado. Nos últimos dez anos, passaram a ser ofertadas", disse Malheiro. Ele contou que, quando esses ativos passaram a compor a renda das pessoas, houve um aumento grande na renda, nas casas das pessoas e, inclusive, um envolvimento de mais moradores da Ilha das Cinzas, uma área que compõem o arquipélago do Marajó no Pará.

Malheiro explica o processo de produção da comunidade ribeirinha precisa considerar o ritmo das marés ao longo do dia para definir quais atividades serão feitas. Da mesma forma, disse, é preciso respeitar a cultura tradicional e o modo de vida dos ribeirinhos ao pensar o modo de produção. "O modelo produtivo precisa se encaixar na vida das pessoas. Construímos a primeira indústria em área privada", afirmou o presidente da Ataic. A organização inaugurou, em maio, a primeira agroindústria com a energia de placas solares armazenada num sistema Bess (sigla em inglês para Battery Energy Storage System) conectado a um sistema de monitoramento remoto pela equipe da WEG na sede da empresa em Jaraguá do Sul (SC). A WEG e a Natura foram parceiras do projeto.

Presente no mesmo painel nesta manhã, o empresário Guilherme Leal, cofundador da Natura e da Dengo, afirmou que o tema da biodiversidade ingressou no universo da fabricante de cosméticos e produtos de higiene no fim dos anos 90. Foi quando os fundadores se questionaram onde a empresa queria chegar. "Vamos ser uma cópia dos franceses, dos americanos, dos japoneses? Ou queremos ser algo original? Entendemos que o uso das riquezas na Amazônia, na Mata Atlântica poderia nos diferenciar e gerar prosperidade compartilhada nas comunidades que conservam essas florestas", disse Leal. "Foi então que começamos a incorporar a biodiversidade brasileira e a investir fortemente nessa área para transformar a biodiversidade em bioeconomia", afirmou Leal.

O empresário contou que o pioneirismo cobrou um preço. Lembrou que a empresa errou muito porque "não havia um mapa do caminho" nem legislação. "Por termos sido pioneiros, fomos penalizados, multados. Nossa única certeza é que em alguma coisa íamos errar. O único jeito de nos proteger era ser transparentes e chamar as pessoas para participar dessa construção", diz.

Força de elite da Polícia Militar do Estado de São Paulo, o Grupo de Ações Táticas Especiais (GATE), que resgatou um caminhoneiro sequestrado e amarrado com supostas bombas, nesta quarta-feira, 12, no Rodoanel Mário Covas, em Itapecerica da Serra, é chamada a intervir sempre que há operações de alto risco. Segundo um oficial na PM, o lema é: "Tem bomba, tem alto risco, chama o GATE".

A ação no Rodoanel foi considerada de 'alta criticidade' pela Agência de Transportes do Estado de São Paulo, por haver risco de explosão em uma das rodovias mais movimentadas do Estado.

O Gate atua no resgate de reféns, negociações de crise, ações antiterror e desarmamento de bombas. A equipe é composta por agentes especializados em negociações, identificação de artefatos e desarmamento de explosivos, contando também com snipers para neutralizar alvos em de fracasso das negociações. Muitos explosivistas do Gate têm cursos no exterior.

Desde que foi criado, em 1988, o Gate atuou em cerca de 800 ações de alto risco, muitas delas envolvendo sequestros, ataques a bancos e carros-fortes com explosivos e ações antibombas e antiterror. O grupo da PM paulista é considerado o que mais atende ocorrências críticas do mundo, depois do FBI - Federal Bureau of Investigation, dos Estados Unidos, segundo a corporação. Os especialistas do Gate dão cursos para outros policiais sobre gerenciamento de crise, negociação, ações táticas especiais e intervenções em ocorrências envolvendo explosivos.

A equipe operacional está distribuída em três companhias do 4° Batalhão de Polícia de Choque (Batalhão de Operações Especiais de São Paulo), subordinado ao Policiamento de Choque. Operacionalmente, o grupo especial está dividido em unidade de intervenções táticas, equipe de snipers, equipe de negociação e esquadrão antibombas.

O governador do Rio, Cláudio Castro (PL), anunciou que os sete condenados apontados como líderes do Comando Vermelho (CV) que cumprem pena no Estado serão transferidos nesta quarta-feira, 12, para presídios federais. "Essa é mais uma etapa do trabalho que estamos fazendo para enfraquecer as facções, cortar suas conexões e devolver tranquilidade à população fluminense. A segurança pública não é um problema local, é um desafio nacional que exige cooperação, inteligência e coragem", escreveu Castro em uma postagem no X.

Segundo Castro, a liberação de vagas no Sistema Penitenciário Federal só foi possível após ele procurar o Ministério da Justiça. Após embates com o governo federal sobre medidas de combate ao crime organizado e queixas do governador sobre a falta e apoio da União na ofensiva contra as facções, Castro busca reafirmar a posição de defesa das ações do governo do Rio na segurança pública e de protagonismo nas medidas contra o crime desde a Operação Contenção. "O Rio de Janeiro segue fazendo sua parte, sem recuar", escreveu.

Castro se reuniu com o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, na quarta-feira, 29, e anunciaram uma parceria entre o governo federal e o Rio de Janeiro para combater o crime organizado. O ministério tem afirmado dar suporte contínuo às polícias fluminenses.

A transferência foi autorizada pelo juiz titular da Vara de Execuções Penais (VEP), Rafael Estrela Nóbrega. As lideranças da facção já haviam sido condenados por tráfico de drogas e presas antes da Operação Contenção, que deixou 121 mortos nos complexos da Penha e do Alemão. A medida atende à solicitação do governo fluminense. Todos os citados, exceto Riam Mota, já estavam presos antes da Operação Contenção. Não foi divulgado para qual unidade prisional eles irão.

Quem são as lideranças do CV que serão transferidas?

. Arnaldo da Silva Dias ("Naldinho"), condenado a 81 anos, quatro meses e 20 dias de prisão;

. Carlos Vinicius Lírio da Silva ("Cabeça do Sabão"), condenado a 60 anos, quatro meses e quatro dias de prisão;

. Eliezer Miranda Joaquim ("Criam"), condenado a 100 anos, dez meses e 20 dias de prisão;

. Fabrício de Melo Jesus ("Bicinho"), condenado a 65 anos, oito meses e 26 dias de prisão;

. Marco Antônio Pereira Firmino da Silva ("My Thor"), condenado a 35 anos, cinco meses e 26 dias de prisão;

. Alexander de Jesus Carlos ("Choque"), condenado a 34 anos e seis meses de prisão;

. Roberto de Souza Brito ("Irmão Metralha"), condenado a 50 anos, dois meses e 20 dias de prisão.