Itália goleia Israel e se aproxima das quartas da Liga da Nações; França e Alemanha ganham

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A Itália continua soberana no Grupo 2 da Liga das Nações. Nesta segunda-feira, até demorou a marcar, mas confirmou seu favoritismo e goleou Israel por 4 a 1 no Estádio Friuli, em Údine. Com 10 pontos e na liderança isolada, os italianos jogarão por um empate com a Bélgica na quinta rodada pela vaga antecipada às quartas de final.

 

Em jogo no qual desperdiçaram inúmeras oportunidades, os italianos pararam na falta de capricho os nas defesas milagrosas de Glazer até desencantarem com um pênalti bem batido por Retegui, indo para o intervalo com vantagem mínima. O capitão Di Lorenzo, duas vezes, e Frattesi, fecharam a bela apresentação, levando a Itália aos 10 pontos, diante de 9 da França e 4 da Bélgica. Israel está zerado.

 

Diante de uma equipe mais frágil, mas não limitada a se defender, a Itália sabia que não podia desperdiçar pontos como na rodada passada, na qual fez 2 a 0 na Bélgica e acabou permitindo o empate, em Roma, após perder uma peça no primeiro tempo - Pellegrini acabou expulso.

 

E, com a posse de bola, a paciência e a movimentação eram as armas para inaugurar o marcador. Retegui saiu cara a cara aos 14 minutos e não teve capricho para tirar do goleiro. Quatro minutos depois, em lance envolvente, o atacante mais uma vez parou em defesa de Glazer - ainda pararia Cambiasso frente a frente.

 

A Itália de Luciano Spalletti envolvia totalmente os israelenses e chegava fácil ao ataque, ora pela direita, ora pela esquerda ou nas tabelas pelo meio em alta velocidade. Faltava apenas o gol. A pressão do triunfo pela manutenção da liderança parecia pesar na hora de mandar a bola à rede.

 

A torcida via uma apresentação vistosa e incentivava, confiante que o placar seria movimentado rápido. Mas, Retegui e Raspadori voltaram a falhar na hora H e veio a notícia do gol da França diante da Bélgica que derrubava os italianos para o segundo lugar.

 

A igualdade na etapa inicial caminhava para o fim quando Perez chegou atrasado no bote e cometeu pênalti bobo em Tonali. Retegui pegou a bola e mandou no ângulo aos 40 minutos. Raspadori novamente pecou na hora de ampliar, mas o empate da Bélgica aumentou a paz para o intervalo.

 

Na volta do descanso, a Itália ampliou, com o capitão Di Lorenzo. Raspadori bateu bem a falta e o volante apareceu livre para anotar 2 a 0. Quando todos imaginavam que os italianos deslanchariam no placar, veio um gol olímpico de Abu Fani. Os comandados de Spalletti reclamaram muito de uma falta em Donnarumma ignorava por árbitro e pelo VAR.

 

Rapidamente a Itália voltou a dominar no placar com Frattesi concluindo nova trama com trocas de passes. A goleada veio logo depois, com boa jogada de Maldini, passe para traz de Udogie e batida colocada de Di Lorenzo.

 

MUANI FAZ DOIS E FRANÇA BATE A BÉLGICA

A França visitou a Bélgica e somou importante vitória para também encaminhar a vaga às quartas de final. Com dois gols de Muani, fez 2 a 1 em Bruxelas e deixou a mexida seleção belga praticamente fora.

 

Tielemans desperdiçou grande chance de colocar os belgas em vantagem no Koning Boudewijnstadion ao mandar a cobrança de pênalti para o alto. Os franceses mostraram mais eficiência no quesito com Muani aproveitando a penalidade após toque de mão na área.

 

Openda, de cabeça, igualou o marcador aos 45 do primeiro tempo. Muani, entretanto, estava iluminado e recolocou os franceses em vantagem na etapa final. A França não permitiu nova reação e celebrou o triunfo.

 

ALEMANHA SUPERA A HOLANDA

Um gol de Leweling definiu o confronto direto entre Alemanha e Holanda pelo Grupo 3. Com o triunfo de 1 a 0, os alemães abriram cinco pontos de vantagem sobre os holandeses e húngaros (10 a 5) no Grupo 3. Na mesma chave, a Hungria visitou a lanterna Bósnia-Herzegovina, com um ponto, e ganhou, por 2 a 0, com gols de Szoboszlai.

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Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.