Como é o presídio de segurança máxima para onde líderes do CV do Rio foram transferidos

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Os sete condenados apontados como líderes do Comando Vermelho (CV) que cumprem pena no Rio de Janeiro foram transferidos nesta quarta-feira, 12, para a Penitenciária Federal em Catanduvas, no Paraná. Os presos serão vigiados com um sistema de captação de som ambiente, monitoramento de vídeo e ficarão em celas individuais.

Inaugurada em 2006, a penitenciária de Catanduvas foi a primeira unidade prisional federal de segurança máxima do País. Atualmente, existem cinco penitenciárias federais no Brasil, classificadas como presídios de segurança máxima.

As penitenciárias possuem agentes equipados com:

armamento letal e menos letal;

body scan, raio-x e detector de metais para revista pessoal e material;

sistemas de vigilância por áudio e vídeo;

equipamentos de segurança e de inteligência;

estrutura física reforçada e resistente a tentativas de invasão e fuga.

A penitenciária federal de Catanduvas tem 12,6 mil metros quadrados de área construída, com capacidade para 208 presos em celas individuais, divididas em quatro módulos.

As celas medem, aproximadamente, seis metros quadrados e possuem cama, sanitário, pia, chuveiro, mesa e uma cadeira. Não há tomadas elétricas e a energia do chuveiro e das lâmpadas são ativadas e desativadas em horários determinados.

De acordo com a Secretaria Nacional de Políticas Penais, os presídios federais seguem procedimentos padronizados:

O preso é revistado todas as vezes que deixa o seu dormitório.

A cela do preso é revistada todas as vezes em que ele se retira.

O preso permanece algemado quando em deslocamento pelo estabelecimento.

O preso se comunica com familiares, amigos e advogados por parlatório ou por videoconferência.

O preso não tem acesso a meios de comunicação externos.

Os procedimentos bem como os deslocamentos com o preso são realizados por, pelo menos, dois agentes.

Os procedimentos e toda a rotina da cadeia são monitorados por circuito interno de câmeras.

Agentes de inteligência da Penitenciária Federal monitoram o circuito de câmeras, as imagens capturadas são transmitidas ao vivo para a sede da SENAPPEN em Brasília (DF), onde outra equipe de inteligência também acompanha a rotina das cinco cadeias.

Rotina dos presos em penitenciárias de segurança máxima

De acordo com o Senappen, os presos em penitenciárias de segurança máxima seguem uma rotina:

seis refeições por dia adequadas à necessidade nutricional; duas horas de banho de sol, por dia;

atividades laborais e educacionais, quando aplicáveis, atendimento médico, odontológico, farmacêutico, psicológico, quando necessários;

assistência social, pedagógica e terapia ocupacional, quando necessárias

visitas sociais e com advogado por parlatório, em dias e horários determinados.

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Sequência do sucesso de 2023, Super Mario Galaxy: O Filme teve seu primeiro trailer divulgado nesta quarta-feira, 12. A prévia mostra a chegada de Bowser Jr. (Benny Safdie), que aparece para resgatar o pai, Bowser (Jack Black), após ele ser miniaturizado pelos heróis no primeiro filme.

A nova aventura levará Mario (Chris Pratt), Luigi (Charlie Day), Princesa Peach (Anya Taylor-Joy) e Toad (Keegan-Michael Key) a uma aventura espacial, onde encontrarão com a poderosa Princesa Rosalina (Brie Larson).

Super Mario Galaxy: O Filme é inspirado em Super Mario Galaxy, jogo da franquia da Nintendo lançado em 2007, para o então inovador Nintendo Wii. O jogo quebrou recordes de venda, batendo a marca de 12,8 milhões de cópias vendidas mundialmente.

O longa terá direção de Aaron Horvath e Michael Jelenic e roteiro de Matthew Fogel, todos retornando aos postos ocupados no filme original.

Super Mario Galaxy: O Filme chega aos cinemas em abril de 2026.

O documentário Caso Eloá - Refém ao Vivo, já disponível na Netflix, refaz os passos e os principais momentos do sequestro e assassinato da jovem Eloá Cristina Pimentel, morta em 2008 pelo ex-namorado, Lindemberg Alves, após um sequestro de cerca de cem horas que comoveu o Brasil. Nayara Rodrigues, amiga de Eloá que também foi mantida em cativeiro, não está entre os entrevistados do novo projeto.

Na ocasião do sequestro, Nayara, Iago Vieira e Victor Lopes foram mantidos em cativeiro por Lindemberg. Os outros três jovens estavam na casa de Eloá para fazer um trabalho de escola. O sequestrador libertou os dois rapazes no primeiro dia, mas manteve as meninas. Posteriormente, ele também libertou Nayara, mas ela acabou voltando ao cativeiro por um erro da polícia. Ela saiu do sequestro baleada com um tiro no rosto.

Várias pessoas envolvidas na cobertura e nos desdobramentos do caso são entrevistadas para o documentário. Os irmãos e os pais de Eloá, além dos colegas Victor e Iago, estão entre os que retornaram a convite da diretora Cris Ghattas e da produtora Veronica Stumpf, da Paris Entretenimento. Nayara, no entanto, não topou o convite.

Ao Estadão, Cris e Veronica contaram que convidaram todas as pessoas consideradas relevantes para se revisitar esta história. Nayara hoje evita falar sobre o assunto.

"Queríamos ouvir todos os lados com imparcialidade, para fazer essa reflexão mais ampla. O documentário não está aqui para julgar nenhum elo dessa corrente, e sim mostrar as fragilidades e potencialidades de cada participante dessa história horrorosa", afirmou a produtora.

Segundo informações que circulam em redes sociais, por amigos e conhecidos, Nayara passou a levar uma vida mais reclusa e discreta nos anos seguintes ao sequestro. Atualmente, ela evita dar entrevistas e falar sobre o caso. Um mês após o crime, em 2008, ela concedeu uma entrevista ao Fantástico, exibida em 2 de novembro daquele ano. Durante o papo com Renata Ceribelli, Nayara deixou claro que, quando a polícia entrou, Lindemberg ainda não havia atirado.

"Tem horas que parece que a ficha não caiu ainda", declarou. "Às vezes eu me sinto conformada com o que aconteceu com ela, mas as vezes parece que não entra na minha cabeça. Não tem um motivo. Por que aconteceu isso com ela?"

Vencedora do Oscar de Melhor Canção Original em 2013 por Skyfall, Adele agora se prepara para sua estreia na atuação. A cantora foi anunciada como parte do elenco de Cry to Heaven, adaptação do livro homônimo de Anne Rice (Entrevista com o Vampiro) publicado em 1982, que terá direção do estilista e cineasta Tom Ford (Animais Noturnos).

Adele se junta a um elenco estelar, que conta ainda com Nicholas Hoult (Superman), Aaron Taylor-Johnson (Extermínio: A Evolução), Colin Firth (Bridget Jones: Louca Pelo Garoto), Paul Bettany (WandaVision), Hunter Schafer (Euphoria) e Owen Cooper (Adolescência).

A história de Cry to Heaven se passa na Itália do século 18, durante o período de popularidade dos castrati, cantores que eram castrados ainda jovens para manter a voz fina. O longa seguirá a colaboração inesperada entre uma nobre de Veneza e um cantor castrato, que desejam se tornar grandes nomes da ópera.

Além de dirigir, Ford também assina o roteiro e a produção de Cry to Heaven. O longa está atualmente em processo de pré-produção e, segundo o Deadline, deve começar a ser rodado em janeiro.

Ciarán Hinds (Belfast), George MacKay (1917), Mark Strong (Nove Desconhecidos), Daniel Quinn-Toye, Josephine Thiesen (A Imperatriz), Thandiwe Newton (Wandinha), Theodore Pellerin (Maid), Daryl McCormack (Vivo ou Morto: Um Mistério Knives Out), Cassian Bilton (Fundação), Hauk Hannemann e Lux Pascal (Narcos) completam o elenco.

Até o momento, não foi revelado que ator interpretará qual personagem.

Cry to Heaven não tem data para estrear.