Venda de e-book dispara no Brasil durante a pandemia

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Com as livrarias fechadas por causa da pandemia, o brasileiro deu uma chance ao e-book e ao audiolivro em 2020. A pesquisa Conteúdo Digital do Setor Editorial, feita pela Nielsen para a Câmara Brasileira do Livro e para o Sindicato Nacional dos Editores de Livros, mostrou que o número de conteúdos digitais vendidos em 2020, no sistema a la carte, foi 81% maior do que em 2019 - o primeiro ano do levantamento.

Foram comercializados 8,7 milhões de e-books e audiolivros, contra 4,7 milhões em 2019. Ficção liderou a preferência, com 41%, e foi seguida pela não ficção, com 39% e Científico, Técnico e Profissional (CTP), com 20%. Os e-books representaram 92% das unidades vendidas e os audiobooks, 8%. Um detalhe: não ficção é o gênero mais popular na versão para ouvir, e representou 70% dos exemplares de audiolivros comercializados no País.

O levantamento é dividido nessa venda geral de conteúdo digital, a la carte, que é medido em unidade, e também na comercialização desse conteúdo para bibliotecas virtuais, serviços de assinatura e cursos online, que são modelos de negócio diferentes.

A pesquisa Conteúdo Digital do Setor Editorial foi apresentada na manhã desta quinta-feira, 1º, e apontou ainda que o faturamento também cresceu, mas não no mesmo ritmo do de exemplares comercializados.

O faturamento total com conteúdo digital apresentou um crescimento nominal de 43%. Considerando a inflação do período, o índice foi de 36%. Isso significa que o preço do e-book ficou mais barato na pandemia - 21% em termos nominais e 25% em termos reais.

"Houve um entendimento de que a gente precisava fazer algum movimento forte promocional para compensar a falta de vendas no primeiro momento da pandemia", comenta Marcos da Veiga Pereira, presidente do Sindicato Nacional de Editores de Livros". Ele, no entanto, não espera que as editoras vão dar tanto desconto em 2021. A ver se o número de exemplares vendidos se mantém.

Somando venda a la carte e as outras categorias, o faturamento ficou em R$ 147 milhões - em 2019, ele foi de R$ 103 milhões.

No sistema a la carte, as editoras faturaram R$ 102 milhões - 99% disso com venda de e-books e 1% de audiolivro. Um crescimento nominal de 44% e real de 38% com relação ao ano anterior. Com as outras categorias, o faturamento ficou em R$ 44 milhões, 39% maior, em termos nominais, do que no primeiro ano da pesquisa, e 33% se descontarmos a inflação. Aqui, o destaque foi para os serviços de assinatura, que renderam às editoras R$ 2,8 milhões (70% com aluguel/leitura de e-books e 30% de audiolivros) ante os R$ 792 mil do ano anterior. Um crescimento de 266% graças à adesão de mais editoras a essas plataformas.

O conteúdo digital representa 6% do faturamento do mercado editorial - era 4% no ano passado. Nos Estados Unidos ele representa cerca de 30%.

O acervo de conteúdos digitais no Brasil é formado por 81 mil títulos (39% de Científico, Técnico e Profissional, 32% de não ficção e 28% de ficção). Os e-books representam 95% desse acervo e os audiolivros, os 5% restantes. Foram lançados 10 mil títulos digitais no ano passado (93% em e-book e 7% em audiolivro), um aumento de 16% em comparação com o ano anterior. Quando olhamos apenas para os e-books, esse acervo é composto de 77 mil livros digitais. Daqueles 10 mil lançamentos, 9,6 mil eram e-books.

O mercado editorial vive uma grande crise há alguns anos e o resultado dessa pesquisa é um momento de respiro para uma indústria que encolheu, em termos reais, 30% nos últimos 15 anos e 13% em 2020.

Mariana Bueno, responsável pela pesquisa na Nielsen, disse que esse crescimento e a redução do preço eram esperados, mas destaca que o crescimento de 83% num ano que a economia encolheu 4% foi bastante expressivo. "Os bons números não amenizam o resultado negativo das editoras com a venda física, e não são capazes de inverter o resultado final", pondera.

Foi um ano atípico, mas o mercado espera que essa tendência de crescimento seja mantida - não nos mesmos índices, mas imaginam que conteúdos digitais continuem relevantes. "E esse é o desafio: manter isso num país que tem alguns entraves", comenta a economista. Ela cita a pirataria - e diz que, pela pesquisa Retratos da Leitura, os brasileiros que responderam que leem livro digital o fazem em pdf, ou seja, não pagam pelo e-book, e também a questão tecnológica, o acesso à internet pela população.

Vitor Tavares, presidente da Câmara Brasileira do Livro, comenta é urgente investir na formação de leitores e na ampliação do índice de leitura para que esse mercado cresça. E também que o País invista em tecnologia, para que a leitura digital avance.

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Mais uma Festa do Líder ocorre nesta quinta, 26, no BBB 25 e, como é de praxe, o líder João Pedro precisou escolher uma pessoa para barrar da comemoração. A decisão mirou em Camilla e o líder justificou a escolha por "prioridade".

O líder também chegou a citar a briga da sister com Vitória. A atriz era uma das opções para o veto, mas João desistiu de escolher a sister por ela já ter sido barrada na última festa.

A sister terá de passar a madrugada com apenas água, pão e banheiro à disposição em um cômodo separado da casa do reality. Ela poderá sair do local caso encontre cinco chaves em uma piscina de bolinhas que abrem um baú que dará acesso à festa. Caso não, ficará isolada até o amanhecer.

João Pedro terá como tema "festa do interior" na Festa do Líder nesta quinta. A comemoração terá pescaria, barraquinhas de lona e totó, além de um cavalo mecânico. O cenário também terá a representação de elementos como a praça da igreja.

O ator Daniel Rocha, namorado de Vitória Strada, se pronunciou nesta quarta-feira, 26, sobre as polêmicas envolvendo a atriz no BBB 25. Em vídeo publicado no Instagram, ele celebrou a permanência da namorada no reality e criticou as acusações direcionadas a ela nos últimos dias.

"As pessoas estão querendo uma posição minha, [...] então resolvi dividir algumas palavras com vocês aqui", iniciou Daniel, que ressaltou a situação vivida por Vitória na casa.

"É profundamente angustiante quando alguém que sempre acolheu e respeitou as pessoas ao seu redor se vê injustamente acusada de algo que não é, especialmente em um contexto de pressão psicológica intensa. O medo do cancelamento e da reprovação social pode levar qualquer um a duvidar de si mesmo, anulando, muitas vezes, a sua própria voz e aceitando uma culpa que não lhe pertence", afirmou.

Na sequência, ele destacou a importância de não se deixar levar por distorções: "Porém, é fundamental lembrar que acusações injustas não definem a verdade que todos nós estamos vendo e assistindo ao programa. A integridade de uma trajetória de respeito e a empatia não podem ser apagadas por equívocos ou distorções alheias."

Por fim, Daniel agradeceu o apoio dos fãs e reforçou sua torcida: "Juntos pela Vitória". O casal assumiu o romance publicamente em dezembro de 2024.

Confira aqui

João Gabriel segue indeciso sobre quem vetar de sua festa do líder nesta quarta-feira, 26. Durante uma conversa na casa do BBB 25, o brother analisou diferentes opções e ouviu opiniões dos aliados antes de tomar uma decisão.

Vitória pode ser vetada novamente?

Inicialmente, João Gabriel cogitou barrar Vitória da festa, mas foi questionado pelos colegas. A sister voltou recentemente de um paredão e já havia sido vetada na última festa. Eva alertou o líder sobre a repetição da escolha, sugerindo que ele reconsiderasse.

"Minhas prioridades eu não vou colocar. Eu não tenho outra pessoa", afirmou João Gabriel, sem cravar a decisão.

Outras opções no radar

A lista de possíveis vetados inclui Vitória, Gracyanne, Camilla e Aline. Durante a conversa, João Pedro sugeriu que João Gabriel analisasse com quem tem mais ou menos troca no jogo, tentando ajudá-lo a chegar a uma conclusão.

"Eu gosto demais da Gracyanne. Gosto da Camilla", comentou o irmão. Os dois, no entanto, não chegaram a uma conclusão.