Apple escolhe ex-engenheiro da Microsoft e Google como novo vice-presidente de IA

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A Apple nomeou Amar Subramanya como seu novo vice-presidente de inteligência artificial (IA). Ele se reportará ao vice-presidente sênior de engenharia de software, Craig Federighi, e vai liderar os modelos de fundação da Apple, pesquisa em aprendizado de máquina e segurança e avaliação de IA, informou a empresa nesta segunda-feira, 1º de dezembro.

Subramanya atuou recentemente como vice-presidente corporativo de IA na Microsoft. Antes disso, passou 16 anos no Google, onde liderou a engenharia do Google Assistant Gemini.

Ele se junta à Apple enquanto John Giannandrea está deixando o cargo de vice-presidente sênior de estratégia de aprendizado de máquina e IA. Ele atuará como consultor antes de se aposentar na primavera de 2026 do Hemisfério Norte.

(*Fonte: Dow Jones Newswires).

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação da Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

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A indicação do advogado-geral da União, Jorge Messias, ao Supremo Tribunal Federal (STF) abriu uma crise que extrapolou a disputa por votos e colocou em xeque a relação do governo com o Senado. Mesmo antes do início formal da tramitação, Messias chega desgastado à Casa e enfrenta resistência.

Nos bastidores, a rejeição não se resume às bancadas de oposição, mas também atinge partidos do centro e enfrenta o descontentamento pessoal do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), com a decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de não escolher o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para a Corte.

Preocupado com a perspectiva de derrota, Messias intensificou a rota de reuniões, telefonemas e visitas, na tentativa de sensibilizar senadores. Para ser aprovado, Messias precisará de ao menos 41 votos no plenário do Senado, número que hoje não está garantido.

Lideranças da base têm sinalizado que não pretendem se mobilizar de maneira coordenada pela indicação e partidos como PL, PSD e MDB evitam fechar posição, reforçando que o governo enfrentará uma votação fragmentada.

Na avaliação do cientista político Marco Teixeira, a resistência a Messias não é, essencialmente, uma rejeição ao seu nome, mas ao contexto político que envolve a indicação. Ele afirma que o nome do advogado-geral da União acabou funcionando como um catalisador de uma crise mais ampla entre Executivo e Legislativo, especialmente no Senado, onde ele será sabatinado.

Segundo Teixeira, a forma como o governo conduziu o processo, em meio à pressão pela indicação de Rodrigo Pacheco e à insatisfação aberta de Davi Alcolumbre, agravou um ambiente que já era de tensão.

O cientista político lembra que movimentos recentes de Alcolumbre, como a decisão de pautar matérias que criam dificuldades para o Planalto, são sinais de que o Senado está disposto a marcar posição.

"A rejeição não é ao nome do Messias. Ele está servindo de pretexto para acentuar a crise de governabilidade na relação Executivo-Legislativo", diz Teixeira. Para ele, o gesto de Alcolumbre "ao pautar pautas bombas acabou indicando para o governo que a rejeição pode acontecer". Apesar disso, Teixeira pondera que Lula entrou pessoalmente no esforço de articulação, o que pode alterar o cenário. "Se o governo for derrotado, será um constrangimento geral", afirma.

Alcolumbre criticou publicamente setores do Executivo e acusou o governo de tentar vender à sociedade a ideia de que crises entre os Poderes podem ser resolvidas com "ajustes fisiológicos", um recado que ampliou o desgaste entre os dois lados.

A sabatina foi agendada para 10 de dezembro, em ritmo acelerado, o que foi lido pelo Planalto como parte desse gesto de enfrentamento. O governo entende que o prazo curto reduz a margem de negociação e favorece um placar negativo. Enquanto isso, Lula tenta ganhar tempo ao adiar o envio da mensagem de indicação ao Senado, mesmo após a publicação da nomeação no Diário Oficial da União (DOU).

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por unanimidade, impedir a possibilidade de candidaturas avulsas no sistema eleitoral brasileiro. A decisão foi tomada na última terça-feira, 25. Para o STF, o impedimento se fundamenta na Constituição Federal, que estabelece a filiação partidária como requisito para disputas eleitorais.

O caso foi relatado pelo ministro aposentado Luís Roberto Barroso e envolvia dois cidadãos que tentaram concorrer, sem filiação partidária, aos cargos de prefeito e vice-prefeito do Rio de Janeiro nas eleições de 2016.

Após terem o pedido negado em todas as instâncias da Justiça Eleitoral, eles recorreram ao Supremo, alegando, entre outros pontos, violação aos princípios constitucionais da cidadania, da dignidade da pessoa humana e do pluralismo político. Sustentavam também que o Pacto de São José da Costa Rica, do qual o Brasil é signatário, impediria tal restrição.

No voto, o ministro relator destacou que, embora candidaturas avulsas existam em diversas democracias e possam ampliar as opções do eleitorado, "a Constituição de 1988 estabeleceu que a filiação partidária é condição obrigatória para que pessoas possam se candidatar em eleições".

Além disso, Barroso ressaltou que a jurisprudência do STF considera a vinculação dos candidatos a partidos políticos uma exigência fundamental para a organização e a integridade do sistema representativo brasileiro.

O ministro destacou ainda que o Congresso Nacional tem reiterado essa exigência, aprovando diversas leis eleitorais que fortalecem o papel central dos partidos no sistema político brasileiro, com o objetivo de reduzir a fragmentação e garantir a estabilidade da democracia.

Na conclusão, Barroso afirmou que não há um cenário de omissão inconstitucional que justifique a intervenção excepcional do Poder Judiciário. Ele reforçou que questionar a obrigatoriedade de vinculação a partidos políticos é legítimo, mas que qualquer mudança depende do Congresso, e não do STF.

O presidente nacional do PSD e secretário de Governo e Relações Institucionais do Estado de São Paulo, Gilberto Kassab, afirmou que o governador do Estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos), "exagerou um pouco" e errou ao se apresentar como um candidato bolsonarista.

"O melhor candidato é o Tarcísio, se ele for candidato, meu partido vai apoiá-lo. Mas ele tem errado. Daqui para trás, ele exagerou um pouco, ele não pode se apresentar como bolsonarista. Ele tem que ser um líder acima de tudo, e ele vai se apresentar", disse Kassab em evento da Arko Advice na tarde desta segunda-feira, 01.

Kassab defendeu ainda que Tarcísio seja um candidato de centro-direta. "Não tem nenhum sentido ele se apresentar como um candidato de direita, ele até pode ser de direita se quiser. Ele tem que ser candidato da centro-direita, se não, pode perder eleição".

Tarcísio é cotado para disputar as eleições presidenciais de 2026 e assumir o espólio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), preso por tentativa de golpe de Estado. Publicamente, Tarcísio tem dito que vai concorrer à reeleição para o governo de São Paulo. Bolsonaro ainda não anunciou quem vai apoiar no pleito do ano que vem.