Após temporada esgotada no Rio de Janeiro, PAI chega a São Paulo para uma curta e imperdível temporada no Teatro Sérgio Cardoso, espaço da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, gerido pela Associação Paulista dos Amigos da Arte (APAA). As apresentações acontecem de 06 a 29 de junho, às sextas, sábados e domingos, sempre às 19h. O espetáculo traz à cena uma performance visceral assinada e protagonizada por Guilherme Logullo. Sob a direção de Arthur Makaryan, destaque da cena nova-iorquina, a obra propõe uma experiência cênica impactante e comovente sobre os traumas herdados da relação com figuras paternas abusivas.
Com base em vivências reais, PAI costura memórias íntimas com elementos do teatro do absurdo, da dança Butoh e da autoficção, resultando em uma narrativa potente, sensível e artisticamente provocadora.
Em cena, Logullo dá vida a um homem isolado em um espaço cru, onde passado e presente se fundem em uma jornada marcada por violência, silêncios, gestos de controle e fugazes demonstrações de afeto. O solo convida o espectador a refletir sobre o impacto das ausências e violências paternas, ao mesmo tempo em que oferece um caminho de reconstrução e possibilidade de cura.
“Muito além de expor, meu desejo é ressignificar. Transformar dor em arte e abrir caminhos de libertação.”, comenta Guilherme Logullo.
A direção de produção é de Guilherme Logullo, a cenografia de Marieta Spada, os figurinos de Karen Brusttolin, o desenho de luz de Paulo Denizot, a música original de João Paulo Mendonça e a realização da Luar de Abril.
Sinopse
PAI, inspirado em uma história real, é um solo que acompanha a jornada de um homem confrontando os impactos duradouros dos abusos que sofreu nas mãos de suas figuras paternas.Em um espaço cru, impregnado de memória, ele revive episódios de violência, rituais, vergonha e silêncios — marcados por gestos de controle, crueldade e ternura fugidia.
Ele busca clareza, encerramento e um sentido de identidade que vá além do passado que o assombra.
À medida que o passado rompe a superfície do presente, PAI desafia o silêncio, entrelaçando emoção bruta com momentos de beleza e esperança. Essa performance visceral oferece um espaço para o diálogo, a cura e a possibilidade de, finalmente, deixar ir.
Solo teatral "PAI" estreia no Teatro Sérgio Cardoso, em São Paulo, após temporada de sucesso no Rio, com relato intenso sobre violência paterna
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