Mourão diz que estuda possibilidade de concorrer ao Senado após fim de mandato

Política
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O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, afirmou nesta quinta-feira, 22, que estuda a possibilidade de concorrer ao Senado Federal após o fim do seu mandato. Ele descartou a opção de disputar a Presidência da República em 2022, já que o presidente Jair Bolsonaro deve concorrer à reeleição.

"Hoje estou preparado para cumprir minha parte como vice-presidente do presidente Bolsonaro e acompanhá-lo até o final esse mandato", comentou Mourão, durante live promovida pelo programa Brasil em Questão no período da tarde. "Hoje não vejo nenhuma possibilidade de candidatura minha à Presidência, uma vez que o presidente Bolsonaro é candidato. Eu jamais irei concorrer contra ele", disse.

Segundo Mourão, disputar a presidência contra Bolsonaro é uma questão que está "fora dos seus preceitos éticos". Com uma relação pouco próxima, o chefe do Executivo também não planeja repetir a chapa de 2018. Nos últimos dias, Mourão foi excluído das preparações para a participação do Brasil na Cúpula do Clima, que ocorreu nesta quinta e terá continuidade na sexta-feira.

"Agora, pode ser que seja necessária a minha participação para concorrer ao Senado. Isso ainda está em estudo", declarou o vice-presidente da República.

Essa não é a primeira vez que Mourão cogita competir por um posto no Senado. Em entrevista à Veja, no dia 30 de outubro, Mourão havia sinalizado que talvez poderia concorrer para senador no futuro. Desde então, o vice vinha desconversando quando questionado sobre suas pretensões políticas.

"Na realidade, a linha de ação número um é terminar o mandato e partir daí retornar a minha vida, vamos dizer assim, de aposentado. Eu acho que já tenho uma contribuição aí de 50 anos para o nosso País. Eu acho que mereço um pouco de descanso", comentou o vice-presidente.

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O Departamento Federal de Investigação dos Estados Unidos (FBI) acusou hackers ligados à Coreia do Norte de conduzir um dos maiores roubos de criptomoedas conhecidos publicamente, apreendendo cerca de US$ 1,5 bilhão em ethereum de uma empresa sediada em Dubai.

O roubo no início deste mês que teve como alvo a Bybit, uma das maiores bolsas de criptomoedas do mundo, representa mais um roubo envolvendo uma equipe de hackers identificados pelo governo dos EUA pelos nomes TraderTraitor e Lazarus Group.

Os hackers roubam criptomoedas "por meio da disseminação de aplicativos de negociação de criptomoedas que foram modificados para incluir malware que facilita o roubo de criptomoedas", disse o FBI.

Em um anúncio de serviço público online na quarta-feira à noite, o Departamento disse acreditar que os hackers apoiados pela Coreia do Norte eram "responsáveis pelo roubo".

"Os atores do TraderTraitor estão procedendo rapidamente e converteram alguns dos ativos roubados para Bitcoin e outros ativos virtuais dispersos em milhares de endereços em vários blockchains", disse o comunicado. "Espera-se que esses ativos sejam lavados ainda mais e eventualmente convertidos para moeda fiduciária."

A mídia estatal norte-coreana não reconheceu nem o roubo, nem a acusação feita pelo FBI. Fonte: Associated Press.

O conselheiro sênior para o comércio da Casa Branca, Peter Navarro, disse que as tarifas de 25% impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra o México e Canadá dependem da cooperação em relação ao fentanil, em entrevista para a Bloomberg TV, nesta quinta-feira, 27. Na ocasião, o representante americano disse que americanos estão morrendo por conta da droga. "Trump é claro sobre tarifas do Canadá e do México", afirmou ao mencionar um cronograma para a sobretaxação contra os países vizinhos dos EUA. Na ocasião, Navarro mencionou que o país não pode ser dependente da importação de cobre, ao citar as tarifas sobre o metal.

Um carro atropelou vários pedestres em um ponto de ônibus no norte de Israel na tarde desta quinta-feira, 27. Segundo a imprensa israelense, 14 pessoas ficaram feridas, incluindo uma adolescente de 17 anos que está em estado crítico e duas pessoas em estado grave.

De acordo com um comunicado da polícia israelense, o motorista fugiu após o ataque, mas foi avistado por policiais. Ele atingiu uma viatura antes de ser baleado e morto pela polícia. O governo israelense trata o atropelamento como um ataque terrorista.

Posteriormente, a polícia identificou o agressor como um palestino de 53 anos de uma vila perto de Jenin, no norte da Cisjordânia. Ele era casado com uma mulher árabe israelense e havia entrado ilegalmente em Israel.

Assi Aharoni, chefe da divisão de porta-vozes da polícia, relatou em entrevista ao portal israelense Ynet que o homem ameaçou os policiais com uma chave de fenda antes de ser morto. "Ainda estamos realizando exames para saber se ele aproveitou a oportunidade e agiu sozinho ou se houve outros cúmplices", disse.