'Perguntem se Lula apoia o que ocorre em Cuba', diz Bolsonaro

Política
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Ao rejeitar as acusações de ser golpista ao cogitar a possibilidade de não haver eleições em 2022 sem a aprovação do voto impresso, o presidente Jair Bolsonaro sugeriu que se pergunte ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se ele apoia o que ocorre em Cuba.

"Me acusam de golpista, perguntem se Lula apoia o que ocorre em Cuba", afirmou, ao receber alta hospitalar na manhã deste domingo do Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, onde ficou internado para tratar uma obstrução intestinal.

Na segunda-feira (13), Bolsonaro criticou o socialismo e cobrou direitos essenciais para a população cubana, ao comentar os protestos que ocorrem naquele país. De acordo com ele, os manifestantes foram às ruas pedir liberdade, mas a resposta do país foi com "borrachada, pancada e prisão".

Já Lula, em entrevista à Rádio Bandeirantes no mesmo dia, minimizou as repercussões dos atos em Cuba. "O que está acontecendo em Cuba de tão especial pra falarem tanto?!", questionou o petista, que atribui os problemas que acontecem no país às sanções econômicas que os Estados Unidos aplicaram à ilha.

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Diplomatas russos e norte-americanos se reuniram em Istambul nesta quinta-feira, 27, para discutir a normalização da operação de suas respectivas embaixadas, depois de anos expulsando os diplomatas uns dos outros.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, declarou que as conversas seguiram um entendimento alcançado durante a ligação do presidente dos EUA, Donald Trump, com o presidente russo, Vladimir Putin, e o contato entre diplomatas russos e norte-americanos seniores na Arábia Saudita.

Em discurso durante a reunião de quinta-feira do Serviço Federal de Segurança, Putin elogiou o "pragmatismo e a visão realista" do governo Trump, em comparação com o que ele descreveu como "estereótipos e clichês ideológicos messiânicos" de seus antecessores.

As negociações entre Israel e o Hamas sobre a próxima fase do cessar-fogo em Gaza começaram nesta quinta-feira, 27, no Cairo, segundo o Egito, evitando um colapso antes do término da primeira fase do acordo no sábado, 22.

Autoridades de Israel, Qatar e Estados Unidos iniciaram "discussões intensas" sobre a segunda fase do acordo, disse o serviço de informações do Estado do Egito em um comunicado."Os mediadores também estão discutindo maneiras de melhorar a entrega de ajuda humanitária à Faixa de Gaza, como parte dos esforços para aliviar o sofrimento da população e apoiar a estabilidade na região", acrescentou.

As conversações da Fase 2 têm o objetivo de negociar o fim da guerra, incluindo a devolução de todos os reféns vivos que ainda estão em Gaza e a retirada de todas as tropas israelenses do território. A devolução dos reféns mortos restantes aconteceria na Fase 3.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que manteve boas relações com todos os grupos políticos da Alemanha, mas que seu governo aguarda os desdobramentos no país após a eleição.

Durante coletiva na Casa Branca após encontro com o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, nesta quinta-feira, o mandatário americano disse que aceitou o convite recebido do Rei Charles para visitar o Reino Unido.

"Convite de Rei Charles é sem precedente, simboliza força da relação Estados Unidos-Reino Unido", disse Starmer, que entregou a carta com o convite.