Megainvestidor Bill Ackman diz que suspensão do X pode causar fuga de investimentos no Brasil

Política
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
O megainvestidor de Wall Street Bill Ackman, da gestora Pershing Square, criticou o que chamou de suspensão ilegal do X no Brasil e alertou para o risco de o País perder investimentos.

"O fechamento ilegal do @X e o congelamento de contas na Starlink no Brasil colocaram o Brasil em um caminho rápido para se tornar um mercado não investível", escreveu o bilionário em seu perfil na rede social, no sábado, 31, primeiro dia oficial da suspensão do antigo Twitter no País.

O megainvestidor também comparou o Brasil à China. "A China cometeu atos semelhantes, levando à fuga de capital e ao colapso nas avaliações. O mesmo acontecerá com o Brasil, a menos que eles recuem rapidamente desses atos ilegais", alertou.

Ackman é um usuário assíduo do X e utiliza a rede frequentemente para fazer comentários sobre a política monetária nos Estados Unidos, além de temas de mercado e da economia, tensões no Oriente Médio e eleições presidenciais americanas.

Novas críticas de Musk

A publicação do megainvestidor, considerado um guru em Wall Street, foi retransmitida pelo empresário Elon Musk, dono do X, que voltou a criticar a suspensão da plataforma no Brasil. Na mensagem, ele diz que o atual ambiente de investimentos no Brasil é "insano".

"Investir no Brasil sob a sua administração atual é insano. Quando houver uma nova liderança, isso deve mudar", escreveu Musk, sem citar nomes.

Na sexta-feira, 30, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes ordenou a suspensão do X no Brasil após Musk descumprir a ordem de nomear um representante para responder pela empresa no País.

Desde então, Musk tem feito várias publicações criticando o ministro. Além disso, o empresário criou no sábado um perfil no X chamado "Alexandre Files", para divulgar decisões sigilosas de Moraes relacionadas ao bloqueio de contas e conteúdos na plataforma.

Em outra categoria

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que manteve boas relações com todos os grupos políticos da Alemanha, mas que seu governo aguarda os desdobramentos no país após a eleição.

Durante coletiva na Casa Branca após encontro com o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, nesta quinta-feira, o mandatário americano disse que aceitou o convite recebido do Rei Charles para visitar o Reino Unido.

"Convite de Rei Charles é sem precedente, simboliza força da relação Estados Unidos-Reino Unido", disse Starmer, que entregou a carta com o convite.

Um carro atropelou vários pedestres em um ponto de ônibus no norte de Israel na tarde desta quinta-feira, 27. Segundo a imprensa israelense, 14 pessoas ficaram feridas, incluindo uma adolescente de 17 anos que está em estado crítico e duas pessoas em estado grave.

De acordo com um comunicado da polícia israelense, o motorista fugiu após o ataque, mas foi avistado por policiais. Ele atingiu uma viatura antes de ser baleado e morto pela polícia. O governo israelense trata o atropelamento como um ataque terrorista.

"As descobertas preliminares indicam que ele atacou deliberadamente civis que esperavam numa paragem de autocarro", apontou a polícia.

Posteriormente, a polícia identificou o agressor como um palestino de 53 anos de uma vila perto de Jenin, no norte da Cisjordânia. Ele era casado com uma mulher árabe israelense e havia entrado ilegalmente em Israel.

Assi Aharoni, chefe da divisão de porta-vozes da polícia, relatou em entrevista ao portal israelense Ynet que o homem ameaçou os policiais com uma chave de fenda antes de ser morto. "Ainda estamos realizando exames para saber se ele aproveitou a oportunidade e agiu sozinho ou se houve outros cúmplices".

O ataque ocorre em meio a forte tensão na região da Cisjordânia, onde o Exército de Israel realiza uma forte ofensiva contra grupos terroristas na região, mobilizando tanques no local pela primeira vez em 20 anos.

As operações militares se intensificaram em janeiro, durante a trégua entre Israel e o grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza. Grupos terroristas como Hamas, Jihad Islâmica e as Brigadas de Jenin atuam na Cisjordânia.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que a Ucrânia não se unirá à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN, na sigla em inglês), enquanto as negociações para a paz envolverão esforços para que os ucranianos recuperem algumas das suas terras perdidas após a invasão da Rússia.

"Isso não ocorrerá", disse Trump sobre a entrada da Ucrânia na OTAN durante coletiva na Casa Branca após encontro com o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, nesta quinta-feira, 27.

Trump disse que o acordo com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, será sobre minerais e outros temas, que deve ser assinado amanhã.

"Tivemos boas conversas com a Rússia e também com a Ucrânia", disse Trump, ressaltando, contudo, que a relação entre Zelensky e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, "não são boas".

Trump afirmou ainda que os EUA ajudaram muito a OTAN, mais do que qualquer outro país, mas que isso mudará.

O presidente americano disse ainda que seu governo está sendo bem sucedido sobre as medidas para reduzir o Estado.