Em podcast de Catia Fonseca, Regina Duarte diz que 'continua admirando' Bolsonaro

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Regina Duarte participou na noite da última quinta-feira, 10, do PodCatia Entrevista, podcast de Catia Fonseca transmitido pelo canal do YouTube da apresentadora. Na entrevista, a atriz falou sobre sua experiência de 74 dias à frente da então Secretaria Especial de Cultura durante a presidência de Jair Bolsonaro, em 2020, e como resolveu aceitar o convite.

"Era o Bolsonaro me chamando, um homem que eu admirava, um político que eu sempre admirei e continuo admirando", disse a entrevistada.

'Eu não me sentia nem um pouco preparada'

A atriz de 78 anos disse ter recebido o convite de Bolsonaro em um sábado e, pressionada, aceitado o cargo dois dias depois, na segunda-feira. "Eu não me sentia nem um pouco preparada para esse cargo, de jeito nenhum. Mas ele disse que tinha uma equipe maravilhosa que ia me acompanhar, para eu levar quem quiser", relembrou. Regina diz ter tentado alguns contatos, mas acabou ouvindo muitos "nãos". "Nenhum amigo quis. Nenhum quis [...] Eram pessoas que eu achava que podiam contribuir comigo. Aí eu fui e foi muito bom."

'Foi uma experiência importante na minha vida'

Regina Duarte ainda contou que foi bastante elogiada entre os políticos mesmo no pouco tempo que ficou à frente da pasta. "Eu achei que foi uma experiência importante na minha vida ver como funciona o jogo político, que eles chamam de 'chão de plenário'. Quando você tem talento, eles te elogiam assim: 'Você tem chão de plenário, você devia se candidatar' [...] E é um dom, tem que ser um dom."

'Me deu tanto desespero que eu liberei o circo'

Regina ainda falou sobre as decisões que tomou no curto mandato. "Eu sou brasileira. Se eu puder com um mindinho contribuir, eu vou. Lembro que na época, era a época da pandemia. Os teatros foram fechados e os circos também. E o pessoal do circo, eu fiquei chocada porque eles não podiam funcionar. E o circo ele toma café, almoça e janta com o que ele faturou no dia anterior. Então eles iam comer o quê? Nada. Me deu tanto desespero que eu liberei o circo e eles começaram a rodar pelo Brasil. Aí eu fico orgulhosa, gente, eu consegui pelo menos uma coisa", contou.

Curta trajetória

"74 dias, meu amor. Pouquinho, né?", finalizou Regina Duarte sobre o tempo que ficou no cargo. "Ah, pouquinho não. Eu acho que é muito, viu?", devolveu Catia. "É, para uma inexperiente como eu foi um tempão", concordou a atriz.

Regina Duarte aceitou o convite de Jair Bolsonaro para ser Secretária da Cultura em 29 de janeiro de 2020, tomou posse em 4 de março e foi exonerada em 10 de junho do mesmo ano. A saída da atriz já havia sido anunciada semanas antes, em 20 de maio, quando foi dito que ela assumiria um cargo na Cinemateca Brasileira, em São Paulo, o que nunca aconteceu.

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Uma mulher de 38 anos foi agredida por um colega de trabalho com golpes de capacete em um condomínio residencial em Salvador (BA). O caso aconteceu no sábado, 8, no bairro Itapuã e foi registrado por câmeras de segurança.

As imagens mostram a vítima e o agressor dentro da portaria do condomínio. O homem dá diversos golpes de capacete na cabeça da mulher, que tenta se proteger com os braços. A ação dura poucos segundos. Na sequência, ele pega os pertences e, antes de sair do local, dá um tapa na vítima.

De acordo com a Polícia Civil da Bahia, a vítima informou que estava trabalhando na portaria do condomínio quando o suspeito, pilotando uma motocicleta, tentou entrar pela contramão. Segundo a polícia, as agressões aconteceram depois dele ter sido impedido pela mulher.

O caso foi denunciado à polícia e registrado como lesão corporal dolosa, quando há a intenção. O suspeito pelo crime de lesão corporal se apresentou nesta terça-feira, 11, na 12ª Delegacia da Polícia Civil de Salvador, onde foi ouvido e liberado.

Ainda conforme a polícia, diligências estão sendo feitas e testemunhas ouvidas para esclarecer as circunstâncias do caso.

Uma confusão terminou em correria e quebra-quebra no acesso à Zona Azul da Cúpula do Clima das Nações Unidas (COP30), em Belém, nesta terça-feira, 11.

Um grupo de indígenas tentou acessar a área restrita a pessoas credenciadas e foi contido pela segurança. Os manifestantes conseguiram ultrapassar o sistema de Raio-X, mas foram parados por um bloqueio de segurança antes de acessarem o local. Portas da entrada foram quebradas. Ao menos um segurança ficou ferido durante o incidente.

Os indígenas protestavam com uma bandeira "Palestina livre" e contra a exploração de petróleo na Margem Equatorial, na foz do Rio Amazonas.

O Estadão questionou a assessoria de imprensa da COP no Brasil, que respondeu que questões de segurança devem ser tratadas diretamente com a UNFCCC, braço de clima da ONU. A reportagem procurou a entidade, mas ainda não obteve resposta.

De acordo com informações preliminares, os manifestantes participavam de uma marcha, mas, em vez de seguir o trajeto, se separaram do grupo principal e foram para o Parque da Cidade tentar entrar na Zona Azul. Em nota, a organização da "Marcha pela Saúde e Clima" afirmou que "os atos que ocorreram após a marcha não fazem parte da organização do evento e que respeita as instituições organizadoras da COP30 e "o compromisso com uma Amazônia viva, saudável e sustentável para todos."

Vídeos obtidos pela reportagem do Estadão mostram os manifestantes gritando palavras de ordem em defesa da taxação de grandes fortunas, enquanto seguranças tentam retirá-los da Zona Azul. Alguns manifestantes subiram em mesas com faixas de protesto. Outros empunhavam bandeiras, bastões, megafones, arcos e flechas.

A invasão durou alguns minutos. Após a expulsão dos manifestantes, seguranças fecharam a Zona Azul e pediram que os participantes credenciados da COP que estivessem na área deixassem o local. Foi formado um cordão de isolamento e a segurança foi ampliada no local, inclusive com homens fortemente armados.

O Disque Denúncia do Rio de Janeiro divulgou nesta terça-feira, 11, a foto de Gabrielle Cristine Pinheiro Rosário, de 22 anos, suspeita de ser a mandante do assassinato de Laís de Oliveira Gomes Pereira, morta com um tiro na nuca na última terça-feira, 4, em frente ao filho de dois anos.

Gabrielle, atual namorada do ex-companheiro da vítima, teria pago R$ 20 mil pelo assassinato. Segundo a Delegacia de Homicídio da Capital (DHC), o crime foi motivado pela vontade de ter a guarda exclusiva da filha da vítima, de 4 anos. A polícia afirmou que Gabrielle chegou a enviar fotos falsas da criança lesionada para motivar os executores.

"As investigações apontaram que a mandante do crime demonstrava comportamento possessivo em relação à filha da vítima e elaborou todo o plano para que ela e seu companheiro ficassem com a guarda da criança", informou a Polícia Civil.

O autor dos disparos foi preso nesta segunda-feira, 10, após ser denunciado pela própria mãe. O suspeito que pilotava a moto utilizada durante o assassinato se entregou na última sexta-feira, 7.

É possível denunciar a localização da suspeita de forma anônima pelo WhatsApp através do número (21) 2253-1177 ou pelos número (21) 2253-1177 e 0300 253 1177. Também é possível enviar informações através do aplicativo Disque Denúncia RJ.