Bienal do Livro 2024 suspende distribuição de senhas para sessões de autógrafos; entenda

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A 27ª edição da Bienal do Livro de São Paulo enfrentou problemas com a fila das senhas para as sessões de autógrafos de autores, que seriam disponibilizadas na sexta-feira, 9 de agosto. Nas redes sociais, após reclamação dos leitores, o evento explicou que suspendeu temporariamente a retirada das senhas.

 

A Bienal do Livro 2024 é organizada pela Câmara Brasileira do Livro (CBL) e ocupará 75 mil metros quadrados do Distrito Anhembi, em São Paulo. Este ano a Bienal, que ocorre entre 6 e 15 de setembro, será maior e espera bater recorde de público.

 

Procurada pelo Estadão, a assessoria da CBL explicou que lamenta o ocorrido, e que está trabalhando para "resolver os problemas técnicos o mais rápido possível".

 

A assessoria completou que divulgará em breve mais informações sobre o novo processo de retirada das senhas.

 

"Essa medida foi tomada para garantir uma melhor experiência a todos", explicou o evento, em uma postagem nas redes sociais. Segundo o comunicado, o número de buscas pela retirada de senhas superou as expectativas, causando instabilidade no site.

 

"Estamos suspendendo temporariamente a distribuição de senhas para ajustar o sistema", completou.

 

Autores confirmados para a Bienal do Livro 2024

 

Entre os autores confirmados no evento estão nomes como Jeff Kinney, autor da série infantojuvenil Diário de um Banana; Elma Van Vliet, criadora das coleções Tesouros de Família e Um Livro Sobre Nós; Hannah Nicole Maehrer, autora do best-seller Assistente do Vilão, e Lynn Painter, de Melhor do Que nos Filmes.

 

Antes do fechamento do sistema, algumas pessoas reclamaram, na internet, da má gestão na distribuição das senhas para as sessões de autógrafos, além do baixo número de senhas disponíveis para os autógrafos.

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O Conselho de Administração da Itaipu Binacional aprovou nesta quinta-feira, 27, um acordo judicial para a compra, em caráter emergencial, de 3 mil hectares de terras destinadas a comunidades indígenas Avá-Guarani, na região oeste do Paraná. O valor da aquisição será de até R$ 240 milhões, pagos com recursos da hidrelétrica. O acordo será enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) para homologação.

A medida faz parte de um processo de conciliação no STF relacionado à Ação Civil Originária (ACO) 3.555, movida pela Advocacia-Geral da União (AGU), que busca reparar danos causados às comunidades indígenas afetadas pela formação do reservatório da usina em 1982. A negociação envolve o Ministério Público Federal (MPF), a União, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), a Comissão Nacional de Soluções Fundiárias do Conselho Nacional de Justiça e a própria Itaipu.

Segundo nota da Itaipu, a escolha das terras que serão adquiridas caberá à Funai, em acordo com os próprios indígenas e seus representantes legais. O Incra será responsável pela avaliação dos imóveis, com apoio de servidores da Justiça Estadual e Federal, enquanto à Itaipu caberá apenas o pagamento.

"A Itaipu Binacional mantém um compromisso histórico com as comunidades indígenas do oeste do Paraná, e a decisão do Conselho de Administração é um passo para garantir a essas populações mais segurança, dignidade e qualidade de vida", afirmou em nota o diretor-geral brasileiro da Itaipu, Enio Verri. Ele disse esperar que a aquisição das terras ajude a pacificar a região, que tem sido palco de conflitos recentes entre indígenas e produtores rurais.

O diretor jurídico da Itaipu, Luiz Fernando Delazari, afirmou que a conciliação passou por um longo processo de negociação. "Foram mais de 20 reuniões, com a participação ativa da Itaipu, que sempre concordou com a necessidade da reparação histórica às comunidades dos povos originários da região da Usina de Itaipu", declarou em nota. "Esperamos que o STF homologue este acordo, que tem como um dos objetivos pacificar a região e evitar que mais atos de violência ocorram", acrescentou.

As terras adquiridas serão destinadas a 31 comunidades situadas nas terras indígenas Tekoha Guasu Guavira e Tekoha Guasu Okoy Jakutinga, distribuídas nos municípios de São Miguel do Iguaçu, Itaipulândia, Santa Helena, Terra Roxa e Guaíra. Essas comunidades somam aproximadamente 5,8 mil pessoas.

O acordo também estabelece que a Itaipu deverá promover a restauração ambiental das áreas adquiridas e implementar infraestrutura essencial, como fornecimento de água potável, energia elétrica, saneamento básico, saúde e educação.

Outro ponto do acordo prevê que a União, a Funai, o Incra e a Itaipu publiquem um pedido de desculpas aos Avá-Guarani pelos impactos da construção da usina, reconhecendo a responsabilidade da empresa. Essa manifestação deverá ser publicada na internet e em jornais de circulação local e nacional.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 2,4 bilhões para a primeira fase da expansão da Linha 2-Verde do Metrô de São Paulo, que hoje liga Vila Madalena a Vila Prudente, com investimentos totais em obras civis de R$ 7,8 bilhões.

O anúncio foi feito nesta quinta-feira, 27, em Santos (SP), em evento com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da diretora de Infraestrutura e Mudança Climática do BNDES, Luciana Costa, conforme o banco de fomento.

A primeira fase da expansão corresponde ao trecho de extensão entre as estações Vila Prudente e Penha, permitindo a integração da Linha 2-Verde com a Linha 3-Vermelha, do Metrô, e a Linha 11-Coral, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).

A operação comercial até a Penha está prevista para iniciar em dezembro de 2028, quando se espera um aumento na demanda de 320 mil passageiros por dia útil, de acordo com o BNDES. Neste projeto, que já se encontra em execução, serão construídos 8,3 km de vias e 8 novas estações, além de uma base de manutenção e estacionamento.

O BNDES informa ainda que, além da primeira fase da expansão, o Metrô-SP conta com outro financiamento do banco de fomento, no âmbito do PAC, de R$ 3,6 bilhões. Contratado em novembro do ano passado, o crédito é destinado à aquisição de 44 trens, ao custo total de R$ 4 bilhões. São 22 composições para operação da Linha 2 e outras 22 para as demais linhas impactadas pela obra.

Após a sua implantação total, a expansão deverá encurtar o tempo médio de viagem de Vila Prudente à Penha em 35%, disse o BNDES, em nota, citando o Metrô-SP. O tempo médio de espera para embarque na Linha 2-Verde tem redução estimada em 22%. Já nas estações Sé, Brás e Luz, a expectativa é que as transferências sejam poupadas em 120 mil passageiros por dia.

A obra deverá aumentar em 30% os pontos comerciais nas dependências da Linha 2-Verde, reduzir a ocupação de passageiros por metro quadrado na Linha 3-vermelha em 38% e evitar a emissão de 41,6 mil toneladas de CO2-equivalente por ano, diz o BNDES.

"Esta obra, incluída no Novo PAC do governo do presidente Lula, reforça o compromisso do BNDES com o apoio à mobilidade urbana", afirmou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante. "Além de financiar a expansão da Linha 2 e a aquisição de novas composições, estamos apoiando o Estado de São Paulo com R$ 6,4 bilhões em aportes na PPP da primeira etapa do Trem Intercidades, dos quais R$ 3,2 bilhões já estão contratados, e financiando a capital paulista com R$ 2,5 bilhões para aquisição de 1,3 mil ônibus elétricos".

Em um trote estudantil realizado na segunda-feira, 24, por alunos do curso de Veterinária da Universidade de Araraquara (Uniara) com estudantes recém aprovados, os calouros tiveram de beijar a cabeça de um porco decepada. Um vídeo mostrando o momento foi postado nas redes sociais da Atlética de Veterinária e apagado posteriormente.

Em nota, a Uniara afirmou que o evento estudantil ocorreu fora das dependências da faculdade e não era de conhecimento da instituição. Afirmou ainda que a cabeça do animal não era da universidade e que a instituição não tem conhecimento de onde veio a peça, uma vez que a prática foi realizada fora do campus. Ressaltou também que a situação oferece riscos sanitários e epidemiológicos.

A universidade diz repudiar esse tipo de situação e que irá averiguar os fatos para identificar os envolvidos.

"Tais atividades são proibidas nas dependências da universidade, onde estes fatos ocorreram extramuro. Os eventos ocorridos não eram de nosso conhecimento até o momento de sua publicação nas redes sociais, os quais veementemente repudiamos, tendo em vista não só o bem estar animal, mas também questões de respeito à vida e saúde animal e humana também", afirma o professor Douglas Augusto Franciscato, coordenador do curso de Medicina Veterinária da Uniara, em nota.

A Associação Atlética Acadêmica de Medicina Veterinária da Uniara, cujo perfil foi usado para publicar o vídeo do ocorrido, disse repudiar o ocorrido e não compactuar "com práticas que possam causar constrangimento, humilhação ou qualquer forma de desrespeito aos estudantes".

"Defendemos uma recepção acolhedora, baseada no respeito, na ética e na valorização dos novos alunos, sem a necessidade de rituais que exponham qualquer indivíduo a situações desconfortáveis", disse a entidade estudantil.

"A Medicina Veterinária é uma profissão fundamentada na ética e no bem-estar animal, e atitudes como essa vão contra os princípios que buscamos preservar e ensinar. Repudiamos qualquer forma de trote abusivo e reforçamos nosso compromisso com uma integração responsável e respeitosa dentro do ambiente acadêmico", completou.

Bebidas alcoólicas em festa da Faculdade de Direito da USP

Na quarta-feira, 26, o Estadão mostrou calouros da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) ajoelhados engolindo uísque despejado diretamente na boca deles por estudantes veteranos. As cenas ocorreram durante trote na sexta-feira, 21, na primeira festa da recepção de calouros da tradicional instituição no Largo São Francisco, região central de São Paulo. A direção da faculdade afirmou que não tinha conhecimento dos vídeos e que vai investigar o caso.