Funcionária de lotérica dá golpe e fica com bilhete premiado da Mega-Sena que era de cliente

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Uma funcionária de uma casa lotérica em Taguatinga, no Distrito Federal, é acusada de furtar um bilhete premiado da Mega-Sena que valia R$ 34 mil. Segundo a polícia, ela confessou o crime e vai responder por furto mediante fraude, que pode ser punido com até oito anos de prisão. A vítima conseguiu o dinheiro, que não havia sido sacado pela acusada.

Em depoimento, a funcionária confirmou ter enganado a cliente, e disse já ter feito isso com outra pessoa que tinha um bilhete premiado, este de R$ 400. A funcionária foi demitida e será indiciada.

No dia 13 de janeiro, uma cliente foi à casa lotérica e apresentou à funcionária um bilhete da Mega-Sena com cinco números sorteados. O prêmio da quina, nessa ocasião, era de R$ 34 mil.

A funcionária conferiu o bilhete e mentiu, dizendo que não eram aqueles os números premiados. Convenceu a cliente e ficou com o bilhete, que fingiu jogar fora. Em vez disso, ela guardou o bilhete no bolso da calça.

A cliente foi embora e, em casa, conferiu os números novamente - mesmo sem o bilhete, ela havia guardado os números que havia jogado. Confirmou que cinco dos números haviam sido sorteados e foi à polícia. Denunciou o caso à 17ª DP, em Taguatinga, que iniciou a investigação.

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Um dos criadores do especial infantil Plunct Plact Zum, exibido pela TV Globo em 1983, Daltony Nóbrega morreu nesta segunda-feira, 17. A morte foi confirmada na página do compositor no Facebook. De acordo com a postagem, o músico de 77 anos lutava contra o câncer.

Mineiro de Juiz de Fora, Daltony era violonista, arranjador, redator e tradutor, além de compositor. Começou a sua carreira nos anos 1960, usando alguns codinomes como Daltõ e Dal-Tom.

Integrou o Grupo Mineiro, conjunto vocal que representou o Brasil no Festival de Viña Del Mar, no Chile; interpretou composições de nomes como Taiguara, Ivan Lins e Arthur Verocai e se apresentou com Beth Carvalho e Marlene.

Já nos anos 1970, já fora do Grupo Mineiro, compôs sucessos que ficaram eternizados nas vozes de Eliana Pittman, Evinha, Cláudia e Trio Mocotó.

Em 1980, o compositor participou do Festival MPB Shell (Rede Globo), o que lhe valeu convite de Augusto César Vannucci para ser diretor musical da linha de shows da Rede Globo, cargo que exerceu por vários anos.

Foi da parceria com Vannucci que surgiu o especial Plunct Plact Zum, que teve a participação de nomes como Raul Seixas, Maria Bethânia, Eduardo Dusek e Zé Rodrix. Ele é compositor também da música Turma do Pererê, que se desdobrou no livro homônimo de Ziraldo.

Daltony foi velado no Cemitério São Pedro, em São Paulo, e depois o corpo foi levado para o Crematório Vila Alpina, onde foi cremado.

A União Brasileira de Compositores (UBC) lançou nesta segunda-feira, 18, uma campanha pelo uso ético da inteligência artificial (IA) na música e nas artes. A campanha, criada em colaboração com a Pró-Música, recebeu o título de Toda criação tem dono. Quem usa, paga, e visa remuneração justa para autores. Artistas como Caetano Veloso, Marisa Monte e Marina Sena já se aliaram ao movimento e declararam apoio.

Segundo o texto do projeto, uma das propostas é pressionar autoridades por um marco regulatório que proteja a criação humana em ambientes digitais, por meio de um abaixo-assinado.

"As grandes empresas de tecnologia estão usando criações artísticas para treinar modelos de inteligência artificial sem autorização, sem transparência e sem remuneração aos autores, e demais titulares de direitos autorais e conexos", afirma uma publicação no site oficial da campanha, que também apresenta declarações dos artistas citados. "Com uma regulamentação justa, criatividade e tecnologia podem caminhar juntas", afirma Monte.

Um segundo pilar, no entanto, reforça que o grande problema não é a IA, e sim um "ponto de tensão" que surge quando empresas utilizam criações humanas para treinar a tecnologia sem autorização ou compensação financeira.

A campanha quer que titulares de direitos autorais e conexos possam autorizar ou proibir o uso de suas obras em treinamentos de IA, e que a tecnologia "não se sobreponha" a quem cria.

Robbie Williams disse ao tabloide britânico The Sun que está preocupado com a sua visão. O músico disse que suspeita que esteja ficando cego de um olho por causa do uso de remédios para emagrecer.

"Já faz um tempo que a minha visão está embaçada e só está piorando", disse. "Noutra noite, fui a um jogo de futebol e os jogadores eram apenas borrões em um campo verde", completou.

O astro diz que usa Mounjaro, remédio injetável usado para emagrecer, desde a chegada do medicamento ao mercado. "Quero alertar as pessoas que estão lendo isso sobre os riscos potenciais, para que se certifiquem de pesquisar bem. Eu fui um dos primeiros a tomar as injeções, mas também estou percebendo que minha visão não está muito boa. Não acredito que seja a idade, acredito que sejam as injeções", disse na entrevista.

Um grupo de pesquisadores passou a investigar problemas de visão entre usuários de remédios como Ozempic, Wegovy e Mounjaro. Os resultados foram publicados na revista científica JAMA Ophthalmology no início deste ano.

Nove pacientes que fizeram parte do estudo desenvolveram quadros capazes de levar à cegueira.

No entanto, não há evidências de que o problema de visão de Robbie Williams seja em decorrência do uso do medicamento. Na entrevista, o próprio cantor revela que não comentou com a sua oftalmologista que estava usando o remédio. "Já fui ao oftalmologista por causa disso, mas não mencionei o Mounjaro porque ainda não tinha feito a associação", disse. "Minha prescrição mudou e eu tive que comprar um monte de óculos novos", completou.