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Uma pesquisa Datafolha divulgada nesta semana mostra que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) apresenta índices de avaliação divididos entre aprovação e rejeição. Segundo o levantamento, 33% dos brasileiros consideram a gestão como “boa ou ótima”, enquanto 38% a classificam como “ruim ou péssima”. Outros 29% avaliam como “regular” e 2% não souberam responder.

O estudo revela ainda diferenças significativas entre regiões e perfis sociais. A maior aprovação se concentra entre moradores do Nordeste (45%), pessoas com menor escolaridade (40%), cidadãos de 45 a 59 anos (40%) e a população de menor renda (39%). Já a rejeição se destaca entre moradores do Sul (52%), evangélicos (52%), pessoas de maior poder aquisitivo (47%) e aqueles com ensino superior (46%).

Esses recortes evidenciam a polarização da imagem do governo. De um lado, Lula mantém forte apoio em setores historicamente próximos de sua base política, como o Nordeste e as camadas mais pobres. Por outro, enfrenta resistência em grupos de renda mais alta e em segmentos religiosos e educacionais que tendem a ser mais críticos à sua gestão.

A pesquisa Datafolha reforça, assim, que a popularidade do presidente depende de uma conjuntura marcada por contrastes regionais, sociais e ideológicos. Esses números servirão como termômetro para medir os desafios do Palácio do Planalto na busca por ampliar sua base de apoio ao longo do mandato.

O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), afirmou nesta quinta-feira, 11, que ele e outros aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) já conversam com ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) para evitar que a anistia seja declarada inconstitucional. Sóstenes não disse quais parlamentares fazem parte da articulação, mas confirmou que está pessoalmente empenhado nisso.

 

O objetivo é convencer pelo menos seis dos 11 ministros que integram a Corte Suprema a não levantarem objeções à medida, caso seja aprovada no Congresso e, depois, judicializada. A oposição quer votar já na próxima semana uma anistia válida a partir da abertura do inquérito das fake news até a promulgação da lei.

 

"O que eu acho que pode ser um trabalho até o ano que vem é com os ministros do STF, para não declarar inconstitucional (a anistia). Esse trabalho já começou a ser feito. Muitas pessoas estão trabalhando. Eu sou um deles", disse logo após discursar em uma vigília realizada nos arredores do condomínio em Brasília, onde mora Bolsonaro, que cumpre prisão domiciliar.

 

"O ministro Fachin não mudou de ideia e descondenou o condenado que aí está", disse em alusão à decisão que anulou feitos da Operação Lava Jato por entender que a Justiça Federal da Curitiba não tinha competência para julgar todos os atos da força-tarefa.

 

A anistia articulada por aliados visa tanto evitar a prisão de Bolsonaro quanto recuperar os seus direitos políticos. Bolsonaro foi condenado duas vezes à inelegibilidade pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em 2023, e agora, com a condenação do STF, também foi declarado inelegível.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve se reunir na sexta-feira, 12, com ministros no Palácio da Alvorada. Às 9h, o chefe do Executivo recebe o chefe do gabinete pessoal da Presidência da República, Marco Aurélio Marcola.

 

Às 11h, Lula tem reunião com o ministro da Educação, Camilo Santana, com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e com o presidente da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), Arthur Chioro.

 

O presidente ainda deve se encontrar com a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, às 15h. Este deve ser o último compromisso oficial do dia, conforme a agenda do Executivo.

Os advogados Celso Vilardi e Paulo Amador da Cunha Bueno, que representam o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), classificaram como "absurdamente excessivas e desproporcionais" as penas fixadas nesta quinta-feira, 11, pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) para ele e os demais réus do núcleo crucial da trama golpista. O ex-presidente foi sentenciado a 27 anos e 3 meses em regime inicial fechado.

 

A defesa informou que vai aguardar a publicação do acórdão para avaliar os recursos cabíveis, "inclusive no âmbito internacional".

 

Os criminalistas disseram respeitar a decisão, mas manifestaram "profunda discordância e indignação".

 

"Continuaremos a sustentar que o ex-presidente não atentou contra o Estado Democrático, jamais participou de qualquer plano e muito menos dos atos ocorridos em 8 de janeiro", diz a nota dos advogados de Bolsonaro.

 

O ex-presidente foi condenado por cinco crimes - organização criminosa armada, golpe de Estado, tentativa de abolição violenta do Estado democrático de Direito, deterioração de patrimônio tombado e dano qualificado contra o patrimônio da União.

 

Mesmo tendo recebido um desconto na pena por ter mais de 70 anos, a sentença de Bolsonaro foi a maior porque ele foi considerado o líder da trama golpista.

 

Confira o que disse a defesa de Bolsonaro

 

"A defesa do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro, recebe a decisão da 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal com respeito. Contudo não pode deixar de manifestar profunda discordância e indignação com os termos da decisão majoritária.

 

Nesse sentido, continuaremos a sustentar que o ex-presidente não atentou contra o Estado Democrático, jamais participou de qualquer plano e muito menos dos atos ocorridos em 8 de janeiro.

 

Também continuamos a entender que o ex-Presidente deveria ter sido julgado pela primeira instância ou, se assim não fosse, pelo Pleno do Supremo Tribunal Federal; da mesma forma, não podemos deixar de dizer, com todo o respeito, que a falta de tempo hábil para analisar a prova impediu a defesa de forma definitiva.

 

A defesa entende que as penas fixadas são absurdamente excessivas e desproporcionais e, após analisar os termos do acórdão, ajuizará os recursos cabíveis, inclusive no âmbito internacional.

 

Celso Vilardi

 

Paulo Amador da Cunha Bueno"

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou nesta quinta-feira o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a 27 anos e 3 meses de prisão por tentativa de golpe de Estado e outros quatro crimes. Bolsonaro, de 70 anos, foi sentenciado por liderar um plano de ruptura institucional com o objetivo de se manter no poder após a derrota na eleição presidencial de 2022. Além dele, outros sete réus, incluindo militares de alta patente, foram condenados na ação penal.

 

Considerado histórico, o julgamento marcou a primeira condenação de um ex-presidente e oficiais do alto escalão das Forças Armadas por atentar contra a democracia no Brasil. Os crimes estão previstos na Lei n.º 14.197, sancionada pelo próprio Bolsonaro, que substituiu a Lei de Segurança Nacional (LSN).

 

Depois de formar maioria para condenar o ex-presidente por todos os cinco crimes atribuídos a ele na denúncia, a Primeira Turma definiu o tamanho da pena. Da punição de 27 anos e 3 meses de prisão, Bolsonaro deve cumprir 24 anos e 9 meses de reclusão e 2 anos e 6 meses de detenção, ou seja, em regime semiaberto ou aberto.

 

Monitorado por tornozeleira eletrônica, o ex-presidente cumpre atualmente prisão preventiva domiciliar por descumprimento de medidas cautelares em outro inquérito. A determinação foi dada pelo ministro Alexandre de Moraes, relator da ação penal que terminou com a condenação do chamado "núcleo crucial" da trama golpista, conforme denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR).

 

Além disso, a Primeira Turma do STF também aplicou ao ex-presidente uma multa de 248 salários mínimos. O valor exato ainda será calculado no processo. É considerado o valor do salário mínimo vigente à época dos crimes e, depois, o total é atualizado até a data do pagamento.

 

Bolsonaro foi condenado por cinco crimes - organização criminosa armada, golpe de Estado, tentativa de abolição violenta do estado democrático de direito, deterioração de patrimônio tombado e dano qualificado contra o patrimônio da União.

Como relator do processo, Moraes sugeriu a pena e foi acompanhado por outros três ministros da Turma: Flávio Dino, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin. Luiz Fux, o único ministro que votou pela absolvição de Bolsonaro, não se posicionou a respeito da dosimetria.

 

MAIORIA. Zanin, que preside a Primeira Turma da Corte, foi o responsável pelo quarto e último voto para condenar o ex-presidente e os outros sete réus. O placar do julgamento ficou em 4 a 1. Completaram a maioria Moraes, Dino e Cármen Lúcia. Fux foi o único que divergiu e ficou vencido.

 

Além do ex-presidente, foram condenados no processo Walter Braga Netto (ex-ministro da Defesa e Casa Civil), Augusto Heleno (ex-ministro do GSI), Alexandre Ramagem (deputado federal e ex-diretor da Abin), Anderson Torres (ex-ministro da Justiça), Paulo Sérgio Nogueira (ex-ministro da Defesa), Almir Garnier (ex-comandante da Marinha) e Mauro Cid (ex-ajudante de ordens de Bolsonaro).

 

Delator no processo criminal, Cid recebeu a pena mais branda: 2 anos em regime aberto. Braga Netto foi condenado a 26 anos em regime inicial fechado; Torres e Garnier, a 24 anos em regime inicial fechado; Paulo Sérgio, a 19 anos em regime inicial fechado; Augusto Heleno, a 21 anos em regime inicial fechado; e Ramagem, a 16 anos, 1 mês e 15 dias em regime inicial fechado.

 

A sessão de ontem foi marcada pelos votos de Zanin e Cármen Lúcia. O ministro, que chegou ao Supremo após se notabilizar como advogado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva - que o indicou para a Corte - defendeu em seu voto que Bolsonaro era o líder de uma organização criminosa, tinha "posição de comando" e seria o maior beneficiário de um golpe.

 

'CONEXÃO'. Para Zanin, os discursos do ex-presidente contra as urnas e o Poder Judiciário têm "evidente conexão causal" com o fomento a ações violentas. Pelo seu entendimento, Bolsonaro incitava publicamente a militância para minar a confiança nas instituições, enquanto, nos bastidores, aliados, com aval do então presidente, articulavam as medidas operacionais do golpe.

 

"Muitos dos fatos que envolvem a participação do ex-presidente foram materializados de forma pública em manifestações nas quais o esgarçamento das relações institucionais se apresentava como estratégia política populista, mas cujos contornos mais ilegítimos foram revelados por um universo robusto de provas documentais e testemunhais", afirmou Zanin.

 

Além dos discursos, o ministro destacou atos efetivos do ex-presidente, como a apresentação aos comandantes das Forças Armadas da "minuta de golpe". Em interrogatório, o ex-presidente admitiu ter considerado decretar estado de defesa ou de sítio, mas alegou que desistiu da ideia depois de concluir que as medidas não teriam viabilidade.

 

O ministro conectou uma cadeia de acontecimentos que, na avaliação dele, culminaram no 8 de Janeiro - quando manifestantes invadiram e depredaram as sedes dos três Poderes, em Brasília. A estratégia foi a mesma usada na denúncia da PGR e no voto de Moraes.

 

"Não houve mera expressão de opiniões controversas, mas um concerto de ações voltadas à permanência no poder. Primeiro, por meio da tentativa frustrada de coatar a livre atuação do Poder Judiciário e de interferir nas eleições. Depois, por meio de atos de força que viabilizassem como estopim a deflagração de uma resposta institucional armada com apoio das Forças Armadas e manutenção do grupo no poder", defendeu Zanin.

 

DEPUTADO. Todos os réus - exceto Ramagem - foram condenados pelos cinco crimes relacionados na acusação formal. Em relação ao deputado do PL, o processamento da denúncia dos crimes associados ao 8 de Janeiro (deterioração de patrimônio tombado e dano qualificado contra o patrimônio da União) estão suspensos, porque ocorreram após a diplomação dele no Congresso. Após condenar Ramagem a 16 anos de prisão, o STF declarou a perda do mandato do parlamentar. O voto de Moraes foi acompanhado por Dino, Cármen Lúcia e Zanin. Agora, a Câmara será notificada para sustar o mandato.

 

Primeira a se manifestar ontem, depois da divergência aberta pelo ministro Luiz Fux em voto de mais de 12 horas proferido anteontem, Cármen Lúcia afirmou que o julgamento do ex-presidente dos outros réus é "quase um encontro do Brasil com o seu passado, com seu presente e com o seu futuro".

 

'DIFERENCIAL'. Antes de iniciar a leitura do voto, a ministra fez um discurso sobre a importância do processo para a democracia. "Talvez o diferencial mais candente desta ação penal seja, além do ineditismo do tipo penal a ser aplicado, a circunstância de estarmos a afirmar que a lei é para ser aplicada igualmente para todos", disse Cármen Lúcia.

 

Sem mencionar Fux, que defendeu que "não compete ao STF realizar um juízo político do que é bom ou ruim", a ministra afirmou que o STF tem o "compromisso" de dar uma resposta à sociedade. "Não há que se inventar normas ad hoc para punir golpistas. Isso também seria autoritarismo e, portanto, uma afronta ao estado democrático de direito. Mas, no Brasil, o que estamos tentando fazer é valer a norma vigente."

 

Com esse posicionamento, Cármen Lúcia se alinhou ao relator, Moraes, que descartou a "impunidade" como alternativa para a pacificação do País, e a Dino, para quem os crimes contra a democracia não são sujeitos a anistia.

 

"O que define a paz que nós sempre devemos buscar não é a existência do esquecimento. Às vezes, a paz se obtém pelo funcionamento adequado das instâncias repressivas do Estado", defendeu Dino.

 

Apesar da condenação pelos cinco crimes, a prisão definitiva de Bolsonaro não ocorre automaticamente. Depois da decisão, começam a contar os prazos para recursos. Caso seja decretado o início imediato do cumprimento da pena, o colegiado vai decidir se Bolsonaro continua em prisão domiciliar ou se será transferido para a penitenciária da Papuda, em Brasília, ou ainda para uma cela especial da Polícia Federal.

 

No STF, a regra é que o condenado aguarde em liberdade o trânsito em julgado, quando todos os recursos disponíveis à defesa já foram esgotados. Mas, como Bolsonaro já está em prisão domiciliar, é improvável que ele seja liberado até a análise dos recursos.

 

No caso dos réus que não estão presos, eles podem recorrer em liberdade até a análise de todos os recursos, exceto se for decretada uma prisão provisória para evitar fuga, por exemplo.

 

Defesa nega crimes e fala em recurso 'no âmbito internacional'

 

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, em nota, que recebeu a decisão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) "com respeito". "Contudo não pode deixar de manifestar profunda discordância e indignação com os termos da decisão majoritária. Nesse sentido, continuaremos a sustentar que o ex-presidente não atentou contra o estado democrático, jamais participou de qualquer plano e muito menos dos atos ocorridos em 08 de janeiro", afirmaram os advogados Celso Vilardi e Paulo Amador da Cunha Bueno.

 

Também continuamos a entender que o ex-presidente deveria ter sido julgado pela primeira instância ou, se assim não fosse, pelo pleno do Supremo Tribunal Federal; da mesma forma, não podemos deixar de dizer, com todo o respeito, que a falta de tempo hábil para analisar a prova impediu a defesa de forma definitiva", destacaram.

 

Na mesma linha, também por meio de nota, a defesa do general Braga Netto disse que recebeu a decisão "com o respeito de sempre". "Mas não podemos deixar de registrar a indignação com o fato de a Turma ter convalidado, especialmente, o manifesto cerceamento de defesa ocorrido no caso", afirmaram os advogados. "Somente dias antes do início da instrução é que tivemos acesso a todos os elementos reunidos na investigação."

 

Os defensores reiteraram a queixa de que não tiveram "tempo para analisar o material". "E o prejuízo disso é evidente", concluíram os advogados de Braga Netto.

 

A defesa de Bolsonaro concluiu sua manifestação com o entendimento de que "as penas fixadas são absurdamente excessivas e desproporcionais". "Após analisar os termos do acórdão, ajuizará os recursos cabíveis, inclusive no âmbito internacional."

 

Após o reconhecimento de sua delação premiada e a condenação a dois anos de prisão em regime aberto, a defesa do tenente-coronel Mauro Cid vai pedir ao Supremo que o período no qual ele passou preso e também com tornozeleira eletrônica seja abatido desse tempo.

 

 

As informações são do jornal O Estado de São Paulo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quinta-feira, 11, que o governo trabalhará contra o projeto para anistiar condenados pelo 8 de Janeiro.

 

"O governo vai trabalhar contra a anistia. Não é o momento de discutir anistia, porque o cidadão nem foi condenado ainda", declarou durante entrevista à Bandeirantes. A conversa foi gravada pela manhã, ou seja, antes de o Supremo Tribunal Federal (STF) formar maioria para condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro.

 

Lula disse que a discussão sobre anistia "poderia ter vindo depois do processo terminado" e que é um direito do Congresso votar ou não a proposta.

 

"Espera julgar o processo. O Congresso tem o direito de julgar anistia a hora que quiser. O governo tem o direito de ser contra ou a favor", falou.

 

O petista também afirmou que é "estranho" apoiadores de Bolsonaro defenderem uma anistia antes mesmo do fim do julgamento e disse que Bolsonaro teve direito a presunção de inocência que ele não teve quando foi julgado.

 

Ao ser perguntado se Bolsonaro foi o responsável por articular o "Punhal Verde e Amarelo", plano que teria como objetivo matar Lula e outras figuras, Lula respondeu: "Está escrito. Está desenhado. Já sabe quem foi que fez isso, o que ia fazer".

Os novos empréstimos de bancos da China se recuperaram em agosto, mas ficaram abaixo do esperado, sinalizando que a demanda por crédito na segunda maior economia do mundo segue fraca.

 

Dados publicados nesta sexta-feira, 12, pelo PBoC, como é conhecido o banco central do país, mostraram que os empréstimos somaram 590 bilhões de yuans (cerca de US$ 83 bilhões) no mês passado, depois de sofrerem uma contração de 50 bilhões de yuans em julho.

 

O resultado de agosto, porém, ficou bem aquém da expectativa de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam a emissão de 800 bilhões de yuans em novos empréstimos.

 

O financiamento social total, uma medida mais ampla do crédito na economia chinesa, aumentou para 2,57 trilhões de yuans em agosto, ante 1,16 trilhão de yuans em julho.

 

A base monetária da China (M2), por sua vez, teve acréscimo anual de 8,8% em agosto, repetindo a variação de julho, mas superou a projeção do mercado, de alta de 8,6%. Fonte: Dow Jones Newswires.

O Banco Central da Rússia cortou sua taxa básica de juros em 100 pontos-base, a 17% ao ano, após concluir reunião de política monetária nesta sexta-feira, 12. Contudo, o BC russo ressaltou que manterá as condições monetárias restritivas pelo tempo que for necessário para garantir o retorno da inflação à meta em 2026.

 

Este é o terceiro corte de juros consecutivo desde que o BC da Rússia retomou a flexibilização monetária em junho. No mês passado, um dirigente da instituição, Andrei Gangan, alertou que o banco central poderia optar por deixar os juros inalterados em setembro, diante de preocupações com o processo de desinflação.

 

Em nota, o BC da Rússia apontou que houve leve desaceleração no núcleo da inflação, mas aceleração nos preços médios entre julho e agosto, na comparação com o segundo trimestre. "As medidas subjacentes de inflação não mudaram significativamente e continuam acima de 4% em termos anualizados", observou.

 

Segundo o banco central, as próximas decisões dependerão da sustentabilidade do processo de desinflação e das expectativas inflacionárias. A previsão do BC continua de queda da inflação para uma faixa de 6% a 7% neste ano e retorno à meta de 4% em 2026.

 

Em relação a economia, o BC da Rússia avalia que a atividade está retornando para uma trajetória equilibrada e que os empréstimos aceleraram nos últimos meses.

 

O BC russo ressaltou que riscos de alta da inflação ainda prevalecem contra os de desinflação no médio prazo, citando entre eles o crescimento da economia, a deterioração no comércio externo, as tensões geopolíticas e a ausência de ajustes fiscais efetivos.

 

Após a decisão, o rublo inverteu sinal e passou a se valorizar contra o dólar. Às 7h50 (de Brasília), o dólar cedia a 84,1150 rublos.

 

A próxima decisão do BC da Rússia será divulgada em 24 de outubro de 2025, com projeções atualizadas.

A piscicultura do Estado de São Paulo pode registrar uma queda de R$ 75 milhões na receita com exportações até o fim do ano em virtude da nova tarifa de 50% que os Estados Unidos aplicaram à entrada da tilápia brasileira no país.

 

Conforme nota da Associação dos Piscicultores em Águas Paulistas e da União (Peixe SP), em 2024 o Brasil exportou R$ 200 milhões em tilápia para o mercado norte-americano, sendo São Paulo responsável por 35% das vendas. De acordo com a secretária executiva da Peixe SP, Marilsa Patrício, 60% dessas vendas ocorrem no segundo semestre, "aumentando a urgência do problema", diz, na nota.

 

Para mitigar os danos, a Peixe SP informa ainda que segue atuando em diversas frentes. "A associação pressiona por um diálogo político mais direto com os EUA e apoia a qualificação das indústrias locais para acessar o programa ProAtivo, que oferece a liberação de créditos acumulados de ICMS, e o Desenvolve SP, que fornece crédito específico para empresas afetadas pelas tarifas", relata. "Além disso, a portaria interministerial 12 busca fornecer recursos e apoio aos produtores afetados."

 

Marilsa destaca também a importância de uma resposta célere das autoridades estaduais na liberação de recursos e afirma que a medida federal deve evitar burocracias para efetivamente apoiar os pequenos produtores. Ela afirma que as tarifas norte-americanas não apenas ameaçam o mercado, mas também representam um risco crescente de desemprego no setor.

 

Conteúdo elaborado com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta sexta-feira, 12, nova fase da Operação Sem Desconto, contra fraudes e desvios no INSS. A Operação Cambota cumpre 13 mandados de busca e apreensão em São Paulo e no Distrito Federal. A operação foi autorizada pelo ministro Andre Mendonça do Supremo Tribunal Federal (STF).

 

Um dos presos é o lobista Antonio Carlos Camilo Antunes, o "Careca do INSS", apontado como um dos principais operadores da fraude. Maurício Camisotti, suspeito de ser sócio oculto de uma das associações envolvidas no esquema, também foi preso. O escritório Nelson Willians foi alvo de buscas.

 

A reportagem ainda não localizou as defesas.

 

O "Careca do INSS" foi um dos alvos da Operação Sem Desconto, deflagrada em abril. Segundo a PF, pessoas e empresas relacionadas ao lobista receberam R$ 48,1 milhões de associações suspeitas de descontos indevidos em benefícios de aposentados, além de R$ 5,4 milhões de empresas ligadas a essas entidades, totalizando R$ 53,5 milhões em desvios.

 

"Careca" teria repassado R$ 9,3 milhões a servidores do INSS suspeitos de corrupção. Ele é descrito no inquérito da PF como "pagador de vantagens indevidas" e alguém "profundamente envolvido no esquema de descontos ilegais".

 

Maurício Camisotti é suspeito de ser sócio oculto da Asssociação dos Aposentados Mutualistas para Benefícios Coletivos (Ambec), entidade apontada como a terceira maior beneficiária da fraude no INSS. Camisotti é acusado de operar lavagem de dinheiro.

 

O escritório Nelson Willians, que, segundo o inquérito, recebeu dinheiro de envolvidos no esquema, foi alvo de busca e apreensão.

A produção industrial do Reino Unido caiu 0,9% em julho ante junho, segundo dados do Escritório Nacional de Estatísticas (ONS) do país divulgados nesta sexta-feira, 12. O resultado frustrou as expectativas de analistas consultados pela FactSet, que projetavam estabilidade no mês. Na comparação anual, a produção da indústria britânica subiu 0,1% em julho, informou o ONS.

Por Sergio Caldas

 

São Paulo, 12/09/2025 - As bolsas europeias operam majoritariamente em baixa na manhã desta sexta-feira, enquanto investidores aguardam avaliação da nota de crédito da França pela Fitch após a recente turbulência política.

 

Por volta das 6h20 (de Brasília), o índice pan-europeu Stoxx 600 recuava 0,18%, a 554,35 pontos.

 

A Fitch revisa hoje os ratings soberanos da França, e participantes do mercado se preparam para um eventual rebaixamento. Neste semana, o presidente francês, Emmanuel Macron, indicou seu quinto primeiro-ministro em menos de dois anos, em um momento de atritos domésticos sobre planos de gastos fiscais.

 

No âmbito macroeconômico, a produção industrial do Reino Unido decepcionou com uma inesperada queda mensal em julho, de 0,9%, e foi confirmado que a taxa anual da inflação ao consumidor (CPI) alemão acelerou para 2,2% em agosto.

 

Às 6h36 (de Brasília), a Bolsa de Paris caía 0,44% e a de Frankfurt recuava 0,29%, enquanto a de Londres subia 0,32%. As de Milão e Madri e Lisboa, por sua vez, tinham respectivas quedas de 0,10%, 0,44% e 0,07%.

 

Na Espanha, a ação do Banco de Sabadell caía 1,5%, após seu conselho de administração recomendar a acionistas que rejeitem oferta hostil do concorrente BBVA (-0,8%).

 

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Os dois últimos classificados para a semifinal da Copa do Brasil foram definidos nesta quinta-feira. Cruzeiro e Vasco conquistaram a vaga, fechando o chaveamento dos confrontos que determinarão os finalistas do torneio.

 

No primeiro duelo do dia, o Cruzeiro venceu o Atlético-MG mais uma vez em confronto realizado em Belo Horizonte. O time já havia vencido o jogo de ida e repetiu o placar de 2 a 0. Os mineiros enfrentarão o Corinthians.

 

No Nilton Santos, o placar da volta também repetiu a ida. Botafogo e Vasco empataram por 1 a 1. A decisão foi para os pênaltis, e os vascaínos se deram melhor. Na última quarta-feira, Fluminense e Corinthians garantiram os seus lugares. O time carioca eliminou o Bahia após vencer por 2 a 0, no Maracanã, enquanto os paulistas derrotaram o Athletico-PR pelo mesmo placar, na Neo Química Arena.

 

Assim, os confrontos das semifinais da Copa do Brasil ficam da seguinte forma: o Corinthians enfrentará Cruzeiro, e Fluminense encara Vasco.

 

Após mudanças da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) no calendário, as semifinais só serão disputadas após o término do Campeonato Brasileiro. Os jogos de ida estão previstos para 10 de dezembro, enquanto as partidas de volta devem acontecer no dia 14. Os horários e locais das partidas ainda serão divulgados.

 

VEJA OS RESULTADOS DOS CONFRONTOS DESTA QUINTA-FEIRA:

Cruzeiro 2 x 0 Atlético-MG

Botafogo 1 (3) x (5) 1 Vasco

 

RESULTADOS DOS JOGOS DA ÚLTIMA QUARTA-FEIRA:

Fluminense 2 x 0 Bahia

Corinthians 2 x 0 Athletico-PR

Uma briga envolvendo torcedores do Vasco deixou um morto e outro baleado no Rio. O confronto aconteceu nos arredores da estação Oswaldo Cruz, na zona norte, antes da partida contra o Botafogo pela Copa do Brasil, no Estádio Nilton Santos, a cerca de 10 km do local. As informações são do ge.

 

A vítima chegou a ser encaminhada à Unidade de Pronto Atendimento do Campinho, mas não resistiu. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram o momento em que torcedores uniformizados entram em conflito. É possível ouvir rojões, junto de clarões e correria.

 

Outro registro em vídeo mostra um integrante da Força Jovem do Vasco buscando abrigo em uma loja. Ele diz ter sido baleado no pé e foi levado para o Hospital Salgado Filho. Não se sabe o estado de saúde dele.

 

No jogo, Botafogo e Vasco empataram por 1 a 1. O placar foi o mesmo da partida de ida, encaminhando a decisão para os pênaltis. Os vascaínos se classificaram ao vencer por 5 a 3 nas cobranças.

 

Os quatro semifinalistas da Copa do Brasil foram definidos nesta quinta-feira. Corinthians, Cruzeiro, Fluminense e Vasco confirmaram a permanência na sequência do torneio eliminatório nacional. Após as mudanças promovidas pela CBF, as semifinais só serão disputadas após o término do Campeonato Brasileiro. Os confrontos de ida estão previstos para o dia 10 de dezembro e a volta no dia 14.

A abertura da 26ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, nesta sexta-feira, promete muita emoção nos seus dois jogos. A briga é na parte de cima da tabela: Coritiba e Goiás fazem um duelo direto pela liderança, enquanto o Criciúma tenta aproveitar para subir na tabela diante do Volta Redonda.

Um dos duelos mais esperados da Série B, tratado por muitos como uma espécie de 'final antecipada', enfim, chegou. A partir das 21h30, o líder Coritiba terá um duelo direto pela ponta da tabela diante do Goiás, no estádio Couto Pereira.

 

Com 46 pontos, o time paranaense voltou à liderança na última rodada, quando goleou a Ferroviária por 4 a 0 e aproveitou um tropeço do próprio Goiás, que perdeu por 2 a 1 para o Avaí. O time goiano tem 44 pontos, precisa vencer para retomar a ponta e não ver o adversário disparar na briga pelo título.

 

Logo atrás, com 42, o Criciúma também tenta seguir firme na briga pelo título diante do Volta Redonda, que tem 24 e briga contra o rebaixamento. As equipes se enfrentam a partir das 19h, no Raulino de Oliveira. O time catarinense é terceiro colocado, enquanto o fluminense, com 26, ocupa a 18ª posição, dentro da zona de rebaixamento.

 

A rodada segue no sábado, com mais dois jogos. A partir das 16h, o Paysandu recebe o América-MG no Mangueirão, enquanto o Vila Nova encara o Remo, no Onésio Brasileiro Alvarenga, às 18h30. No domingo, é a vez de Operário-PR e Cuiabá medirem forças no Estádio Germano Kruger, às 16h, e Athletic-MG e Botafogo-SP se enfrentarem às 18h30, na Arena Sicredi.

 

Como de costume, os jogos da rodada seguem na segunda-feira, quando, às 19h, Ferroviária e Novorizontino fazem duelo paulista na Arena Fonte Luminosa, e CRB e Amazonas se enfrentam no Rei Pelé, em Maceió (AL), a partir das 21h30.

 

Na terça-feira, a rodada termina com mais dois jogos. No estádio Antônio Accioly, em Goiânia (GO), o Atlético-GO tenta se recuperar diante do Avaí, a partir das 18h30, enquanto a Chapecoense encara o Athletico-PR, às 21h35, na Arena Condá, em Chapecó (SC).

Depois de 120 minutos intensos e de um bom clássico carioca, o Vasco levou a melhor sobre o Botafogo e garantiu a passagem para as semifinais da Copa do Brasil com emoção. Após empatarem na ida por 1 a 1, o placar se repetiu nesta quinta-feira no Nilton Santos e o time de São Januário carimbou sua vaga com 100% de aproveitamento nos pênaltis, vencendo por 5 a 3.

 

Pelo segundo ano consecutivo, o Vasco garantiu presença nas semifinais e embolsou R$ 9.922.500,00 de premiação. Na temporada passada, acabou eliminado para o Atlético-MG. Além disso, o time sonha em quebrar um tabu que perdura desde 2011, sem erguer um campeonato nacional.

 

Enquanto isso, o Botafogo depois do ano mágico de 2024, irá se contentar apenas com a disputa do Campeonato Brasileiro para seguir levantando taças, uma vez que já se despediu da Libertadores, nas oitavas de final.

 

Logo na abertura, o Vasco saiu na frente, com Veggetti convertendo e Léo Jardim pegando a batida de Alex Telles, que não mudou o canto da cobrança no tempo normal. Os times seguiram com 100% de aproveitamento, com Marlon Freitas, Matheus Martins e Savarino mantendo vivo a esperança do Botafogo, mas do outro lado, Rayan, Puma, Matheus França colocaram a bola na rede e coube a Robert Renan carimbar a classificação vascaína no Engenhão.

 

A parte triste do clássico foi um confronto entre torcedores organizados em Oswaldo Cruz, na Zona Norte do Rio de Janeiro, que estavam a caminho do Nilton Santos. A briga terminou com a morte de um vascaíno, baleado na cabeça e outro do torcedor do Vasco que também foi alvo de disparos, sendo alvejado no pé. Ainda não se tem informações sobre o estado de saúde do mesmo.

 

Com a bola rolando, o clássico foi pegado, com muitas disputas por espaço e ambos com uma postura ofensiva. O Botafogo se impôs nos primeiros minutos e Barboza obrigou grande defesa de Léo Jardim. Quando teve a sua chance, o Vasco abriu o placar. Coutinho cobrou falta, Neto falhou e a bola bateu na trave, sobrando para Nuno Moreira completar para as redes de cabeça, aos 20 minutos.

 

Atrás do marcador, o time da casa aumentou o tom. Com mais posse de bola, conseguia envolver o adversário, porém sem criatividade para concluir as jogadas. Até que aos 40, Corrêa foi derrubado por Jardim, dentro da área. Alex Telles se encarregou da penalidade e deixou tudo igual, aos 42. Pouco depois, quase o Botafogo virou o marcador, com Arthur Cabral e Mateo Ponte, tirando tinta da trave.

 

A segunda etapa demorou para engrenar. Depois dos 10 minutos, o clássico voltou a ficar acelerado. Mateo aproveitou a falha de Lucas Freitas, mas finalizou fraco. Na resposta Coutinho tentou surpreender de longe e depois tirou tinta da trave desviando o cruzamento de Paulo Henrique. No contra-ataque, o Botafogo respondeu com Savarino, mas o chute saiu fraco.

 

Com a intensidade, Coutinho acabou saindo por desgaste e mudou a configuração do Vasco, que viu o time da casa fazer uma blitz. Newton encheu o pé e Barros saltou para bloquear. Depois, Barboza cabeceou rente à trave e Matheus Martins obrigou Jardim a trabalhar. Na reta final, com a proximidade das penalidades, ambos não tiraram o pé e se lançaram ainda mais ao ataque, mas o empate persistiu e levou a decisão para a marca da cal.

 

FICHA TÉCNICA

 

BOTAFOGO 1 (3) X (5) 1 VASCO

 

BOTAFOGO - Neto; Mateo Ponte (Vitinho), Kaio, Alexander Barboza e Alex Telles; Newton, Marlon Freitas e Santiago Rodríguez (Matheus Martins); Joaquín Correa (Savarino), Arthur Cabral e Jeffinho (Artur) (Chris Ramos). Técnico: Davide Ancelotti.

 

VASCO - Léo Jardim; Paulo Henrique, Hugo Moura, Lucas Freitas e Lucas Piton (Puma Rodríguez); Barros, Tchê Tchê (Mateus Carvalho) (Robert Renan) e Philippe Coutinho (Matheus França); Rayan, Vegetti e Nuno Moreira (David). Técnico: Fernando Diniz.

 

GOLS - Nuno Moreira, aos 20, Alex Telles, aos 42 minutos do primeiro tempo.

 

ÁRBITRO - Rodrigo José Pereira de Lima (PE).

 

RENDA - R$ 2.470.260,00.

 

PÚBLICO - 40.649 torcedores.

 

LOCAL - Estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro (RJ).

A reta final da Volta da Espanha terá forte esquema de segurança depois de uma série de protestos pró-Palestina marcarem o decorrer da competição. Mais de 400 guardas civis extras serão escalados para a penúltima etapa, no sábado, e outros 1.100 policiais reforçarão a decisão de domingo. Segundo as autoridades, o objetivo é compatibilizar a realização esportiva com o "legítimo direito de protestar".

 

As manifestações vêm ocorrendo desde o início da competição e têm como alvo direto a presença da equipe Israel-Premier Tech, cujo proprietário, o bilionário Sylvan Adams, mantém relações próximas com o governo de Israel. Ativistas alegam que a participação da equipe funciona como uma estratégia de "sportswashing", ou seja, uma tentativa de suavizar a imagem de Israel diante das denúncias de violações de direitos humanos.

 

Em resposta à onda de manifestações, a equipe decidiu retirar o nome "Israel" da camisa e passou a correr apenas com um monograma discreto no uniforme.

 

Os protestos já impactaram o percurso em diferentes etapas. Na última quinta-feira, em Valladolid, a etapa de contrarrelógio foi encurtada de 27,2 km para 12,2 km após mobilizações na Praça da Universidade. Dois manifestantes chegaram a invadir a rota com bandeiras palestinas e foram detidos pela Polícia Nacional espanhola, de acordo com a CNN Portugal.

 

Outras etapas também foram modificadas. Na 16ª, o percurso foi reduzido em 8 km depois que um bloqueio interrompeu a estrada a apenas 3 km do fim. Na 15ª, o ciclista Javi Romo, da Movistar, caiu após se distrair com um manifestante que invadiu a pista na frente de sua bicicleta.

 

Na 10ª etapa, o italiano Simone Petili, da Intermarché-Wanty, foi ao chão em circunstâncias semelhantes, enquanto na quinta parte da prova a equipe Israel-Premier Tech precisou parar após colidir com uma barreira improvisada por manifestantes.

 

Apesar das interrupções, o diretor da Vuelta, Javier Guillén, assegurou que a competição não será suspensa. "Queremos expressar nosso mais forte repúdio ao que vivemos hoje. Felizmente a etapa foi concluída em termos de tempo e de vencedor, mas, obviamente, não terminou como havíamos planejado. O principal recado que quero deixar é que vamos continuar com a Vuelta", disse. O dirigente também classificou as manifestações como ilegais, com base no Código Penal e na Lei do Esporte, e reforçou que o ciclismo "é para unir e não para dividir".

 

As questões geopolíticas suscitadas no evento de ciclismo fizeram com que figuras políticas se manifestassem. José Manuel Albares, ministro das Relações Exteriores da Espanha, declarou apoiar a exclusão da equipe Israel-Premier Tech da prova, comparando a situação à retirada de times russos após a invasão da Ucrânia. Atletas de diferentes equipes chegaram a ameaçar abandonar a corrida caso a segurança não fosse reforçada.

O atacante Memphis Depay celebrou, nesta quinta-feira, o primeiro ano desde sua chegada ao Corinthians. Em publicação nas redes sociais, o holandês refletiu sobre a mudança para o Brasil e destacou que o período foi marcado por "momentos lindos", mas também por "turbulências".

 

"Quando disse que me mudei com fé e propósito, muita gente questionou o sentido disso. Como ainda estou nessa jornada, só posso dizer que o tempo vai responder. Foi um ano muito intenso, com muitos momentos bonitos e especiais. Mas, é claro, quando as coisas boas chegam, a turbulência também vem. É assim que funciona o mundo em que vivemos", escreveu.

 

Depay ressaltou que nunca duvidou da mudança e elogiou a energia do país e da torcida. "O Brasil é um país lindo, com pessoas incríveis que possuem muita energia e um espírito poderoso. Isso me inspirou bastante, ao mesmo tempo em que inspirei muitas pessoas."

 

Mesmo reconhecendo os desafios, o atacante afirmou que se mantém focado nas conquistas que ainda quer alcançar com o clube. "Um período desafiador não conseguiu me desviar da visão maior que tenho em mente. Um ano depois, conquistamos alguns objetivos, mas quero lembrar que ainda estamos longe de terminar. Acredito que podemos mudar as coisas neste clube maravilhoso."

 

Por fim, ele deixou uma mensagem à torcida corintiana: "Não deixem que a energia maldosa e invejosa das pessoas enganem ou desanimem. Vamos vencer juntos! Um ano de Corinthians, e ainda não terminamos."

 

Depay chegou ao Corinthians em setembro de 2024. Desde então, disputou 52 partidas, marcou 15 gols e deu 14 assistências. Sua estreia foi na Neo Química Arena, contra o Atlético-GO, pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com a camisa alvinegra, o holandês conquistou o Campeonato Paulista e se firmou como uma das principais peças do elenco.

Finanças

As Melhores

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O governo dinamarquês anunciou na sexta-feira um acordo para investir 58.000 milhões de coroas (cerca de 7.800 milhões de euros) na compra de novas armas, um investimento sem precedentes históricos e que surge em meio à escalada de tensões pela ofensiva militar russa na Ucrânia e, no caso da Dinamarca, após as aspirações de soberania do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre a Groenlândia.

O principal objetivo desse novo investimento, que também conta com o apoio dos partidos de oposição, é adquirir sistemas e mísseis para fortalecer a defesa antiaérea. O ministro da Defesa, Troels Lund Poulsen, alertou que a experiência da Ucrânia mostra que esse modelo de defesa deve ser "uma prioridade absoluta".

O projeto prevê a aquisição de sistemas de longo alcance e analisa uma ampla gama de empresas, deixando de fora os Estados Unidos e incluindo França, Itália, Noruega e Alemanha, com o objetivo não apenas de torná-los complementares, mas também de acelerar os prazos de entrega, explicou o governo em um comunicado.

Atualmente, a Dinamarca gasta o equivalente a 3% do PIB em defesa e se comprometeu a aumentar esse valor para 5% até 2035, de acordo com as metas estabelecidas na última cúpula da OTAN. A primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, chegou a defender a redução do prazo para essa nova meta.

A Comissão Europeia anunciou um adicional de 40 milhões de euros para ajudar os ucranianos a se prepararem para temperaturas extremas no que será o quarto inverno do país desde que a Rússia lançou sua invasão em fevereiro de 2022 e destruiu a infraestrutura estratégica de energia do país.

"Com essa assistência, reafirmamos nosso compromisso com o povo ucraniano com solidariedade, humanidade e determinação", disse a comissária para Preparação e Gestão de Crises, Hadja Lahbib, em um comunicado.

Os fundos da UE serão usados para apoiar os parceiros humanitários da UE enviados para a região, mas também para pagar o reparo de casas e centros de atendimento para pessoas deslocadas e para garantir o acesso à água, saneamento e aquecimento.

Parte também será destinada à entrega de combustíveis sólidos, aparelhos de aquecimento e material de isolamento, além de pontos de aquecimento de emergência.

De acordo com os serviços comunitários, será dada "atenção especial" aos grupos mais vulneráveis, como idosos, crianças, deficientes e famílias deslocadas que vivem em centros coletivos.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta sexta-feira, "com um alto grau de certeza", que as forças de segurança conseguiram prender a pessoa que na quarta-feira matou a tiros o ativista ultraconservador Charlie Kirk, assassinado durante um evento em uma universidade de Utah.

"Acredito, com alto grau de certeza, que o temos sob custódia", disse Trump em uma entrevista à Fox News, na qual aplaudiu o "grande trabalho" de todas as administrações e forças envolvidas.

O presidente indicou que, caso ele seja considerado culpado, "espera" que seja condenado à morte, já que Kirk "era uma boa pessoa e não merecia isso". Trump anunciou na quinta-feira que lhe concederá postumamente a Medalha Presidencial da Liberdade.

O chefe do Departamento de Dermatologia do Hospital Universitário La Paz, Pedro Herranz, enfatizou que a dermatite atópica é "muito mais do que uma doença de pele", pois seus sintomas visíveis, como coceira intensa ou lesões na pele, são frequentemente acompanhados por um impacto emocional e social que "afeta significativamente a vida dos pacientes".

Foi o que Herranz disse no âmbito de uma campanha da empresa Almirall em conjunto com a Federação Europeia de Associações de Pacientes com Alergias e Doenças das Vias Aéreas (EFA), a Associação de Portadores de Dermatite Atópica (AADA) e a GlobalSkin.

As organizações uniram forças para marcar o Dia Mundial da Dermatite Atópica em 14 de setembro. O objetivo da aliança é dar voz aos pacientes, melhorar seu acesso aos cuidados e aumentar a conscientização sobre o impacto que a doença tem na vida diária dos pacientes.

A dermatite atópica é uma doença inflamatória crônica que afeta até 1,9% dos adultos na Espanha, mais de 230 milhões de pessoas em todo o mundo e até 4,4% dos adultos na UE. As pessoas com DA podem ser altamente afetadas tanto pelos sintomas físicos quanto pelo impacto emocional da doença, já que muitos pacientes sofrem de angústia emocional e isolamento físico e social, o que afeta negativamente sua qualidade de vida. Cerca de 30% dos pacientes sofrem de sintomas de ansiedade ou depressão.

"A infância e a adolescência são períodos particularmente sensíveis quando se convive com a dermatite atópica. O impacto da doença pode influenciar a autoestima, as relações sociais e o desenvolvimento pessoal dos jovens. Iniciativas como essa campanha são essenciais para aumentar a conscientização sobre as dificuldades que eles enfrentam e para nos lembrar que, por trás de cada caso, há uma pessoa com uma história e necessidades que devem ser ouvidas", disse Raúl de Lucas, chefe de dermatologia pediátrica do Hospital Universitário La Paz.

HISTÓRIAS REAIS, IMPACTO REAL

A campanha de conscientização da Almirall apresenta uma série de vídeos com depoimentos que capturam as experiências diárias de quatro pessoas com DA. Esses casos reais mostram o ônus dessa doença e a resiliência necessária para lidar com ela.

"Na Almirall, estamos profundamente comprometidos com as necessidades físicas e emocionais dos pacientes que vivem com doenças de pele. Estamos cientes de que essas doenças têm um impacto que vai muito além da pele e podem afetar profundamente a vida cotidiana daqueles que sofrem com elas", disse José Cabrera, Diretor Médico da Almirall Iberia.

Os medicamentos que contêm finasterida 1 miligrama - indicados em homens para o tratamento dos estágios iniciais da alopecia androgenética - incluirão um cartão informativo na embalagem, a fim de reforçar as informações sobre os riscos relacionados aos transtornos de humor, como depressão, ideação suicida e disfunção sexual.

Isso foi confirmado pelos detentores de autorizações de comercialização de medicamentos contendo finasterida ou dutasterida em uma carta de segurança publicada pela Agência Espanhola de Medicamentos e Produtos de Saúde (AEMPS).

Em maio passado, a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) confirmou que os comprimidos de 1 miligrama de finasterida podem induzir a pensamentos suicidas, embora a frequência desse efeito colateral seja desconhecida.

Os comprimidos de 5 miligramas de finasterida, usados para tratar a hiperplasia prostática benigna, também podem causar esse efeito, embora a maioria dos casos tenha sido detectada nos comprimidos de 1 miligrama.

A bula da finasterida já adverte sobre alterações de humor, incluindo ideação suicida, e agora será necessário incluir um cartão de informações ao paciente em todas as embalagens de finasterida 1 miligrama para informar sobre os riscos de alterações de humor e disfunção sexual, indicando como agir em cada caso.

CONSULTE UM MÉDICO CASO OCORRA IDEAÇÃO SUICIDA.

Na carta, os farmacêuticos observam que a disfunção sexual foi relatada em alguns pacientes tratados para alopecia androgenética, o que pode contribuir para o desenvolvimento de transtornos de humor, incluindo ideação suicida. Portanto, eles recomendam informar os pacientes para que consultem seu médico caso desenvolvam disfunção sexual e considerem a possibilidade de interromper o tratamento.

Caso os pacientes apresentem humor deprimido, depressão ou ideação suicida, os farmacêuticos os aconselham a interromper o tratamento e procurar orientação médica.

A esse respeito, os farmacêuticos observam que, embora não haja evidências suficientes para estabelecer uma associação direta entre ideação suicida e dutasterida (devido ao mecanismo de ação comum dos inibidores da 5-alfa-redutase), recomenda-se que os pacientes tratados com dutasterida consultem imediatamente seu médico se apresentarem sintomas de distúrbio de humor.

Um grupo de pesquisadores desenvolveu um sistema inovador que utiliza luz infravermelha e nanozimas - nanomateriais com propriedades semelhantes às enzimas naturais - e que melhora o reparo de danos ao DNA, o que tem aplicações biomédicas em potencial, como o tratamento de alguns tipos de câncer.

A pesquisa foi publicada na revista científica 'Nanoscale' e é uma colaboração entre o Instituto de Tecnologia Química (ITQ), um centro conjunto do Conselho Nacional de Pesquisa da Espanha (CSIC) e da Universidade Politécnica de Valência (UPV), e o Instituto de Ciências Moleculares (ICMol) da Universidade de Valência (UV).

O sistema é baseado em um nanohíbrido, um material que combina diferentes componentes em escala nanométrica para obter propriedades exclusivas. Nesse caso, ele consiste em nanopartículas nas quais foram introduzidos átomos de itérbio e érbio (dois elementos químicos das chamadas terras raras), capazes de absorver a luz infravermelha e transformá-la em luz visível. Essas nanopartículas são revestidas em sua superfície com um fotossensibilizador, um composto capaz de absorver a energia gerada pela nanopartícula e usá-la para desencadear uma reação química.

O nanohíbrido age como uma fotoenzima (uma enzima ativada por luz), que usa a energia da luz para desencadear reações químicas capazes de reparar danos ao DNA. Esses danos aumentam a probabilidade de mutações no DNA, que podem levar a doenças como o câncer. O avanço descoberto na pesquisa representa um primeiro passo importante no projeto de nanozimas que podem ser usadas para aplicações terapêuticas biomédicas não invasivas.

A pesquisa concentrou-se no estudo de duas lesões de DNA que fazem parte da família de adutos de eteno, na qual o grupo ITQ tem experiência. Essas lesões podem ter um impacto na saúde devido ao seu potencial tóxico. Os adutos estudados, derivados dos nucleosídeos guanosina e adenina (componentes-chave do DNA), são lesões mutagênicas constantemente presentes no corpo. Os nanohíbridos desenvolvidos demonstraram regenerar os nucleosídeos originais usando luz infravermelha.

FOTOQUÍMICA CONTRA O CÂNCER

"A terapia fotodinâmica está ganhando cada vez mais destaque como um tratamento complementar e seletivo para vários tipos de câncer, graças à sua capacidade de destruir células tumorais com danos mínimos aos tecidos saudáveis. Essa abordagem está se estabelecendo como uma alternativa promissora aos tratamentos convencionais mais agressivos", explica Virginie Lhiaubet, cientista pesquisadora do CSIC no ITQ e coautora do estudo.

No entanto, os especialistas destacam que a terapia fotodinâmica tem uma limitação fundamental, que é a baixa penetração da luz ultravioleta visível nos tecidos, principalmente devido aos cromóforos endógenos, substâncias presentes no corpo humano que absorvem a luz, como a hemoglobina, a melanina ou as vitaminas. Os nanohíbridos desenvolvidos superam a desvantagem da falta de penetração da luz ultravioleta visível, pois exigem o uso de luz infravermelha próxima para ativação, o que melhora a profundidade da penetração da luz nos tecidos devido à absorção mínima de componentes endógenos.

"Os esforços futuros nessa área de pesquisa se concentrarão na otimização e no aprimoramento do sistema desenvolvido para maximizar a eficiência do reparo fotográfico. Também investigaremos a ampliação da versatilidade das estratégias de reparo de DNA acionadas por luz", diz María González Béjar, professora sênior de UV no ICMol e coautora da pesquisa.

A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e Economia Criativa e Invictus Produções, com apoio da Secretaria Municipal de Educação, realiza mais uma data do Concerto na Quebrada, projeto do Edital de Festivais viabilizado pela Política Nacional Aldir Blanc.
 

De forma gratuita, o Centro Cultural da Juventude (Av. Dep. Emílio Carlos, 3641 - Vila Nova Cachoeirinha, São Paulo) recebe a segunda edição do Concerto na Quebrada no sábado (13), às 19h. Desta vez, os artistas locais convidados são a Batalha da Juventude.
 

A Batalha da Juventude reúne batalhas de rima com a proposta de desmarginalizar o rap e criar um espaço de encontro entre a arte e o jovem periférico. A apresentação no sábado evidência o principal intuito do festival, unir a música clássica, que por muito tempo foi associada à elite, com um gênero que vem buscando seu reconhecimento na sociedade.
 

O FESTIVAL

O Festival passa por 15 pontos da cidade até o fim do ano com apresentações gratuitas que unem música clássica e a arte urbana, valorizando a diversidade de talentos espalhados em todas as regiões da cidade de São Paulo.

 

A cada apresentação, uma dupla de pianistas são acompanhados por artistas locais, que trazem para o festival elementos únicos de suas comunidades, por meio de diferentes linguagens musicais e apresentações cênicas.
 

O Centro Cultural Grajaú, na zona sul da cidade, recebeu a estreia do projeto, no último sábado de agosto (30). Na ocasião, o grupo local convidado foi a "Velha Guarda Terceiro Milênio", grupo dos integrantes mais experientes da escola de samba paulistana, que agitou os munícipes presentes.
 

Neste sábado (13), será realizada a segunda edição do festival de Samba "Saudosa Maloca" no Centro Cultural Vila Itororó, na região do Bixiga, Centro de São Paulo, a partir das 14h, destacando a força feminina no gênero musical.
 

A DJ Vivian Marques, que compõe os coletivos QG das Mina e As Mina Risca, abre o evento tocando brasilidades até as 15h, quando o Samba de Dandara toma conta da roda, com participações especiais de Luana Bayô e Jéssica Américo.

O grupo é composto somente por mulheres e propõe debates sobre ancestralidade e protagonismo feminino no samba e na sociedade. O nome da banda é uma homenagem à Dandara, referência histórica na luta contra a escravização.

 

Às 17h, a Roda Saudosa, núcleo artístico que se apresentará em todas as edições, traz duas matriarcas do samba paulista, Graça Braga e Bernadete, a Tulipa Negra do Samba, com violinistas como Rodrigo Campos, ganhador do 24º Prêmio da Música Brasileira na categoria Revelação, o saxofonista Thiago França, do Charanga do França, cavaquinistas e percussionistas como Simone Gonçalves, da Bateria da Vai-Vai.

 

Conhecida como a "Tulipa Negra do Samba", Bernadete foi a primeira mulher a interpretar um samba-enredo na Passarela do Samba do Anhembi, em 1991, e assumiu o cargo de diretora da ala de compositores da escola de samba Peruche. Já Graça Braga prestou homenagem a ícones como Candeia e Martinho da Vila e criou espaços culturais como o "Você Vai Se Quiser" na Praça Roosevelt.
 

O projeto "Saudosa Maloca" é inspirado no clássico samba "Saudosa Maloca", composto por Adoniran em 1951, e busca celebrar a tradição do samba paulistano e suas diversas expressões, conectando artistas da nova geração com nomes consagrados da chamada "Velha Guarda", sendo viabilizado pelo edital de Festivais da Secretaria Municipal de Cultura e Economia Criativa, por meio da Política Nacional Aldir Blanc.

Em formato virtual, o Ministério da Cultura (MinC) realizou, nesta quinta-feira (11), a 361ª reunião ordinária da Comissão Nacional de Incentivo à Cultura (CNIC). Durante o encontro do colegiado, foram aprovados 173 projetos culturais submetidos à Lei Rouanet e autorizada a captação de R$ 364,9 milhões em incentivos fiscais. Os recursos, provenientes de renúncia fiscal, beneficiam empresas e pessoas físicas que investem em iniciativas culturais, além de impulsionar o desenvolvimento social e econômico do setor produtivo.

Dentre as propostas aprovadas, estão iniciativas como as obras de restauro do Theatro Municipal de São Paulo, que prevê intervenções no telhado de cobre e adequações de acessibilidade no espaço, e o projeto Encontro com Palmares, que promoverá atividades em cinco comunidades quilombolas, incluindo rodas de conversa, capacitação e encontros de saberes entre quilombos da Serra da Barriga (AL). A turnê nacional do musical Vital - O Musical dos Paralamas, que leva a história da banda de rock fluminense para oito capitais brasileiras, também foi autorizada para captação.

Outros projetos incluem também o Cena Contemporânea - Festival Internacional de Teatro de Brasília, que celebra 30 anos com uma programação diversificada de artes cênicas, e a restauração da Biblioteca Rio-Grandense, a mais antiga do Rio Grande do Sul e que foi severamente afetada pelas chuvas e enchentes de 2024. Na área de Música, foi aprovado o Plano Trienal de Cultura no Pequeno Príncipe, que prevê oficinas e apresentações instrumentais no maior hospital pediátrico do Brasil.

O secretário de Fomento e Incentivo à Cultura e presidente substituto da comissão, Henilton Menezes, destacou o papel relevante da comissão na análise de projetos culturais recepcionados pelo MinC por meio da Lei Rouanet. "A CNIC reafirma o compromisso estratégico de analisar e assessorar as propostas culturais de forma transparente e eficiente. Desde o restauro de patrimônios históricos como o Theatro Municipal de São Paulo até iniciativas que celebram a resistência quilombola, como o 'Encontro com Palmares', vemos como a Lei Rouanet é um instrumento importante para promover desenvolvimento cultural em todas as regiões do país", afirmou.

Durante a plenária também foi confirmada a realização da próxima CNIC Itinerante, a ser realizada de 8 a 10 de outubro em Florianópolis (SC). A itinerância da comissão é uma iniciativa que visa promover a troca de experiências entre comissários e agentes culturais de diferentes regiões do país, além de aprimorar o uso do incentivo fiscal do Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac). Em 2025, o colegiado já visitou Brasília (DF), Recife (PE) e Belém (PA).

CNIC

A Lei Rouanet segue como um dos principais mecanismos de fomento à cultura no Brasil, garantindo que projetos culturais tenham o suporte necessário para impactar positivamente a sociedade.

Instituída pela Lei Rouanet e com a regulamentação atualizada pelo Decreto n.º 11.453/2023, a CNIC atua como uma consultoria qualificada e voluntária na gestão da Lei Rouanet. Tem como objetivo subsidiar, mediante parecer técnico fundamentado, as decisões do MinC quanto à aprovação dos projetos submetidos aos incentivos fiscais e ao enquadramento das propostas.

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