Prefeitura de São Sebastião multa Sabesp por extravasamento de esgoto; saiba onde

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A prefeitura de São Sebastião aplicou um total de R$ 415 mil em multas à Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) por casos de extravasamento de esgoto registrados em diferentes regiões do município do litoral norte paulista. A maioria das penalidades foi aplicada no bairro Juquehy.

A Sabesp diz acompanhar os casos e prestar esclarecimentos ao poder público municipal (leia mais abaixo).

Conforme a gestão municipal, as penalidades aplicadas entre 17 e 20 de janeiro se referem a problemas encontrados:

- na Rua Maria Francisca, no Pontal da Cruz, onde a multa ficou no valor de R$ 45 mil

- na Rua Martins do Val, no São Francisco, a punição foi de R$ 70 mil;

- na Rua Benedito Isidoro com a Rua Manoel de Oliveira, em Juquehy, a multa ficou em R$ 50 mil.

- o valor de R$ 100 mil foi aplicado para o registro na Avenida Mãe Bernarda com a Rua Lontra, também em Juquehy.

Na semana anterior, entre 12 e 13 de janeiro, duas notificações na Avenida Mãe Bernarda, em Juquehy, onde está o maior registro de ocorrências, também resultou na aplicação de R$ 150 mil em multas.

Todas as infrações foram constatadas pela fiscalização ambiental da Secretaria de Meio Ambiente, que notificou a Sabesp. "A prefeitura segue atuando de forma rigorosa para garantir que o saneamento básico seja realizado de forma adequada. Reforçando que a fiscalização e o monitoramento contínuo são essenciais para manter o equilíbrio ambiental e o bem-estar da população", afirma a gestão municipal.

A Sabesp disse que, embora ainda não tenha recebido notificação formal, já forneceu os devidos esclarecimentos à Secretaria Municipal de Meio Ambiente. "Assim que tomou conhecimento das situações, equipes da companhia estiveram nos locais, atendendo prontamente aos chamados", afirmou.

Atualmente, de acordo com a companhia, os sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário de São Sebastião operam normalmente e são monitorados 24 horas por dia para garantir sua eficiência e segurança.

A Sabesp também esclareceu que o surto de virose registrado no litoral paulista não tem relação com suas operações. No início do ano, moradores e turistas reportaram sintomas como náuseas, vômitos e diarreia.

"A qualidade das praias é influenciada por diversos fatores externos, como o crescimento urbano desordenado, a ocupação irregular de áreas protegidas e a poluição difusa causada pelo descarte inadequado de resíduos nas vias públicas", justificou a companhia.

Durante o período de chuva, segundo a Sabesp, esses materiais são levados pelas galerias municipais de drenagem, atingindo canais, córregos e rios que deságuam no mar, além de esgoto proveniente de ligações irregulares nas redes pluviais.

A companhia afirma ainda que o litoral paulista enfrenta desafios em razão da baixa cobertura de rede de drenagem, o que leva parte da população a conectar irregularmente a água de chuva ao sistema de esgoto, sobrecarregando os sistemas operados pela Sabesp.

"É importante ressaltar que a fiscalização de galerias de drenagem de águas pluviais, canais e ocupações irregulares é responsabilidade da administração municipal, incluindo a inspeção e autuação de imóveis com irregularidades", afirmou a empresa.

A Sabesp disse colaborar com a prefeitura na identificação de descartes irregulares de esgoto no sistema de drenagem municipal.

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A última prova do Big Brother Brasil 25 teve início na noite da quinta-feira, 17. Após a eliminação de Diego Hypolito. A prova do finalista é de resistência e o vencedor, além de garantir uma vaga na final, conquista um carro.

Diego Hypolito foi o eliminado no 18º Paredão do Big Brother Brasil 25 com 58,77% da média de votos na noite da quarta-feira.

Renata ficou com 39,26% e Vitória Strada com apenas 0,97%.

Além de Renata e Vitória Strada, os participantes que ainda disputam o prêmio do BBB 25 são Guilherme e João Pedro.

Entenda a dinâmica da última prova do BBB 25

Os jogadores ficarão em cima de uma base em uma plataforma giratória. Cada jogador terá cinco fichas para usar ao longo da prova para fazer uma recarga agendada. Em torno dessa plataforma, existem quatro situações diferentes: três delas contêm uma consequência, que pode ser vento, chuva ou calor e apenas uma tem uma passarela que leva até o carro.

Toda vez que a plataforma parar de girar, os jogadores vão parar numa dessas situações. Quando parar na passarela do carro, o jogador poderá optar por bater no botão do celular gigante para fazer uma recarga. O jogador vai assistir a um vídeo e deverá colocar uma ficha no totem carregador e seguir para o carro.

O jogador terá direito a 5 minutos no total, mas deve bater novamente no botão do celular antes que o tempo termine. Se o jogador não bater no botão a tempo, ele estará eliminado.

Vence aquele que ficar mais tempo na prova. Se até esta sexta-feira, 18, na hora do programa ao vivo a prova ainda não tiver terminado, será feita uma rodada de desempate.

Na noite de sexta-feira, será feita a consagração do primeiro finalista no programa ao vivo e aberto o Paredão com os demais jogadores.

No domingo, 20, um jogador é eliminado e os três que restarem estarão na grande final do programa, que acontece na terça-feira, 22.

Diego Hypolito foi eliminado no 18º Paredão do Big Brother Brasil 25 com 58,77% da média de votos na noite da quarta-feira, 17. Renata ficou com 39,26% e Vitória Strada com apenas 0,97%.

Em seu discurso, o apresentador Tadeu Schmidt reforçou como cada um dos três esteve como protagonista em algum momento do jogo.

Ele relembrou um pouco da trajetória de cada um deles na casa, como desafios do Monstro e Vitrine Seu Fifi.

Em seu discurso final para os outros brothers, Diego disse: "O meu propósito aqui foi não desistir dos meus sonhos. (...) Eu sou muito fã de todos vocês."

Na conversa com Tadeu Schmidt, o apresentador lembrou momentos marcante do ginasta em competições olímpicas. "Meu maior medo era frustar os meus pais. (...) O Big Brother para mim era para levantar", desabafou Diego.

O Teatro São Pedro estreia nesta sexta-feira, 18, uma nova produção da ópera Fidelio, a única escrita por Beethoven, a partir de texto de Jean-Nicolas Bouilly - promotor público do Tribunal Revolucionário de Tours, ele escreveu sobre episódios vividos na França durante o Terror, no final do século 18.

Na trama, Leonore se traveste de homem (Fidelio) para tentar resgatar Florestan, seu amante, que é mantido como preso político. A direção musical do espetáculo, que tem a soprano Eiko Senda e o tenor Eric Herrero no elenco, é de Claudio Cruz. William Pereira assina a direção cênica e Ligiana Costa, o dramaturgismo.

OPRESSÃO

"Em Fidelio, Beethoven nos lembra que a liberdade e a Justiça não são meras abstrações; elas são conquistas diárias que exigem coragem, ética e a força do amor como instrumento de redenção", diz Pereira, para quem a obra transcende o período em que a ação se passa originalmente. "O que fazemos quando o poder oprime? Como manter a fé no humano em tempos sombrios?"

Pereira não atualizou a trama ao desenhar sua produção. Em vez disso, preferiu colocá-la em um espaço atemporal, "uma prisão política que poderia estar em qualquer lugar do planeta". "Ao conectar o século 18 ao 21, buscamos ampliar o alcance simbólico desse drama. O sofrimento e a esperança dos personagens ecoam nos conflitos contemporâneos, desde campos de refugiados até celas onde a dissidência ainda é punida", diz.

"Montar Fidelio hoje é mais do que revisitar um clássico; é resgatar Beethoven como uma voz que denuncia as tiranias e reivindica o direito à liberdade em um mundo constantemente ameaçado pela opressão."

Fidelio

Teatro São Pedro. R. Barra Funda, 171. Dias 18, 20, 23, 25 e 27. 4ª e 6ª, 20h; sáb., 20h, dom., 17h. R$ 41/R$ 127

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.