Nova onda de calor fará sensação térmica superar os 40ºC em SP

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O Estado de São Paulo e grande parte do País devem enfrentar uma nova onda de calor na próxima semana. Estão previstas temperaturas até 5% acima da média histórica que, para esse período, em São Paulo, é de 24ºC, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Na capital paulista, desde o domingo, 16, até quarta-feira, 19, as temperaturas estarão acima de 30ºC.

Na terça-feira, 18, a máxima deve chegar a 33,4ºC, com sensação térmica acima dos 40ºC, segundo dados do Núcleo de Climatologia Aplicada da Universidade de São Paulo (USP).

Entre domingo e quarta-feira, a umidade relativa do ar deve aumentar, o que favorece a maior percepção do calor.

A sensação térmica é a intensidade do frio ou do calor percebida pelo corpo humano. Essa percepção é influenciada, não só pela temperatura externa, mas também pelas condições de umidade e do vento.

Quando a temperatura e a umidade estão altas de forma concomitante, a transpiração não ocorre de forma eficiente, aumentando a sensação de calor percebida pela pessoa.

Conforme o Inmet, a massa de ar quente e seco, que já vem atuando desde os últimos dias em áreas das regiões Sudeste, Sul e Nordeste, ganhará força a partir deste domingo, 16.

A onda de calor atinge inicialmente áreas de Mato Grosso do Sul, São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina e Paraná, estendendo-se posteriormente pelos Estados de Goiás e da Bahia.

Veja as temperaturas máximas previstas pelo Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (Ceptec/Inpe) para a Região Metropolitana de São Paulo:

- domingo: 32,2ºC

- segunda-feira: 33,4ºC

- terça-feira: 33,1ºC

- quarta-feira: 31,1ºC

- quinta-feira: 28,1ºC

- sexta-feira: 27,8ºC

Terceira onda de calor no País

Segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM), ocorre uma onda de calor quando as temperaturas máximas diárias ultrapassam em 5ºC ou mais a média mensal durante, no mínimo, cinco dias consecutivos. Essas condições podem abranger uma área ampla e não apenas uma localidade.

Essa deverá ser a terceira onda de calor no País desde o início de 2025. Em janeiro, uma primeira onda aconteceu entre os dias 17 e 23 e, a segunda, entre os dias 2 e 12 de fevereiro, ambas no Rio Grande do Sul.

O calor intenso produzido pela segunda onda chegou a derreter cones de sinalização que estavam sobre o asfalto, em Santa Maria, no interior gaúcho, e levou ao adiamento no início do ano letivo em 2.320 escolas da rede estadual de ensino.

Nas regiões da Grande Porto Alegre, Uruguaiana, Campo Bom, São Gabriel, Camaquã, São Vicente do Sul e Santa Maria, as temperaturas passaram de 40ºC. A sensação térmica chegou aos 50ºC.

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A última prova do Big Brother Brasil 25 teve início na noite da quinta-feira, 17. Após a eliminação de Diego Hypolito. A prova do finalista é de resistência e o vencedor, além de garantir uma vaga na final, conquista um carro.

Diego Hypolito foi o eliminado no 18º Paredão do Big Brother Brasil 25 com 58,77% da média de votos na noite da quarta-feira.

Renata ficou com 39,26% e Vitória Strada com apenas 0,97%.

Além de Renata e Vitória Strada, os participantes que ainda disputam o prêmio do BBB 25 são Guilherme e João Pedro.

Entenda a dinâmica da última prova do BBB 25

Os jogadores ficarão em cima de uma base em uma plataforma giratória. Cada jogador terá cinco fichas para usar ao longo da prova para fazer uma recarga agendada. Em torno dessa plataforma, existem quatro situações diferentes: três delas contêm uma consequência, que pode ser vento, chuva ou calor e apenas uma tem uma passarela que leva até o carro.

Toda vez que a plataforma parar de girar, os jogadores vão parar numa dessas situações. Quando parar na passarela do carro, o jogador poderá optar por bater no botão do celular gigante para fazer uma recarga. O jogador vai assistir a um vídeo e deverá colocar uma ficha no totem carregador e seguir para o carro.

O jogador terá direito a 5 minutos no total, mas deve bater novamente no botão do celular antes que o tempo termine. Se o jogador não bater no botão a tempo, ele estará eliminado.

Vence aquele que ficar mais tempo na prova. Se até esta sexta-feira, 18, na hora do programa ao vivo a prova ainda não tiver terminado, será feita uma rodada de desempate.

Na noite de sexta-feira, será feita a consagração do primeiro finalista no programa ao vivo e aberto o Paredão com os demais jogadores.

No domingo, 20, um jogador é eliminado e os três que restarem estarão na grande final do programa, que acontece na terça-feira, 22.

Diego Hypolito foi eliminado no 18º Paredão do Big Brother Brasil 25 com 58,77% da média de votos na noite da quarta-feira, 17. Renata ficou com 39,26% e Vitória Strada com apenas 0,97%.

Em seu discurso, o apresentador Tadeu Schmidt reforçou como cada um dos três esteve como protagonista em algum momento do jogo.

Ele relembrou um pouco da trajetória de cada um deles na casa, como desafios do Monstro e Vitrine Seu Fifi.

Em seu discurso final para os outros brothers, Diego disse: "O meu propósito aqui foi não desistir dos meus sonhos. (...) Eu sou muito fã de todos vocês."

Na conversa com Tadeu Schmidt, o apresentador lembrou momentos marcante do ginasta em competições olímpicas. "Meu maior medo era frustar os meus pais. (...) O Big Brother para mim era para levantar", desabafou Diego.

O Teatro São Pedro estreia nesta sexta-feira, 18, uma nova produção da ópera Fidelio, a única escrita por Beethoven, a partir de texto de Jean-Nicolas Bouilly - promotor público do Tribunal Revolucionário de Tours, ele escreveu sobre episódios vividos na França durante o Terror, no final do século 18.

Na trama, Leonore se traveste de homem (Fidelio) para tentar resgatar Florestan, seu amante, que é mantido como preso político. A direção musical do espetáculo, que tem a soprano Eiko Senda e o tenor Eric Herrero no elenco, é de Claudio Cruz. William Pereira assina a direção cênica e Ligiana Costa, o dramaturgismo.

OPRESSÃO

"Em Fidelio, Beethoven nos lembra que a liberdade e a Justiça não são meras abstrações; elas são conquistas diárias que exigem coragem, ética e a força do amor como instrumento de redenção", diz Pereira, para quem a obra transcende o período em que a ação se passa originalmente. "O que fazemos quando o poder oprime? Como manter a fé no humano em tempos sombrios?"

Pereira não atualizou a trama ao desenhar sua produção. Em vez disso, preferiu colocá-la em um espaço atemporal, "uma prisão política que poderia estar em qualquer lugar do planeta". "Ao conectar o século 18 ao 21, buscamos ampliar o alcance simbólico desse drama. O sofrimento e a esperança dos personagens ecoam nos conflitos contemporâneos, desde campos de refugiados até celas onde a dissidência ainda é punida", diz.

"Montar Fidelio hoje é mais do que revisitar um clássico; é resgatar Beethoven como uma voz que denuncia as tiranias e reivindica o direito à liberdade em um mundo constantemente ameaçado pela opressão."

Fidelio

Teatro São Pedro. R. Barra Funda, 171. Dias 18, 20, 23, 25 e 27. 4ª e 6ª, 20h; sáb., 20h, dom., 17h. R$ 41/R$ 127

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.