'Braga Netto tem direito à presunção de inocência, mas se fez quero que seja punido', diz Lula

Política
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Após ter alta do hospital na manhã deste domingo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) falou sobre a prisão do general da reserva Walter Braga Netto e afirmou que o militar deve ser punido "severamente" se for confirmada sua participação na tentativa de golpe de Estado.

 

"Acho que ele tem todo o direito a presunção de inocência. O que eu não tive, quero que ele tenha. Mas se fizeram o que acham que fizeram, quero que sejam punidos severamente", afirmou Lula em coletiva de imprensa no Hospital sírio-libanês.

 

Indiciado pela PF no inquérito que investiga uma tentativa de ruptura democrática decorrente da derrota eleitoral do então presidente Jair Bolsonaro (PL), Braga Netto foi preso preventivamente neste sábado por obstrução de Justiça. Trata-se do primeiro general de quatro estrelas preso desde a redemocratização do País. Ele foi ministro da Casa Civil e da Defesa e candidato a vice na chapa de Bolsonaro em 2022.

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O presidente dos Estados Unidos Joe Biden sancionou neste sábado o projeto de lei H.R. 10545, evitando uma paralisação das atividades do governo.

A medida dispõe sobre as dotações orçamentárias para o ano fiscal de agências federais até 14 de março de 2025, dando continuidade a projetos e atividades do Governo Federal, além de prever financiamento de desastres e assistência econômica para os agricultores, disse a Casa Branca em comunicado. De acordo com a nota, a sanção também estende a Lei de Melhoria da Agricultura de 2018 e prorroga "várias" disposições que estão prestes a expirar.

O projeto de lei foi aprovado com urgência pelo Senado norte-americano na madrugada de sexta-feira para sábado, por 85 votos a 11, logo após o prazo para o início de um shutdown.

Mais cedo, a Câmara tinha aprovado o novo projeto de lei com 366 votos a favor e 34 contra. A aprovação ocorreu apesar da pressão do presidente eleito Donald Trump e de seu aliado Elon Musk, que conseguiram derrubar na quinta-feira uma outra versão da proposta de financiamento.

(Com informações de Associated Press)

O Ministério das Relações Exteriores afirmou, na noite de ontem, que o governo brasileiro tomou conhecimento, com pesar, do ataque ocorrido ontem contra o mercado de Natal em Magdeburg, capital do estado alemão de Saxônia-Anhalt.

"Ao reiterar seu firme repúdio a qualquer ato de violência, cometido sob qualquer pretexto, o governo brasileiro expressa sua solidariedade às famílias das vítimas, bem como ao povo e ao governo alemães", diz em nota o ministério.

Ontem, um carro avançou e atropelou pessoas em um mercado de Natal na cidade que fica no leste da Alemanha. Segundo as autoridades locais, duas pessoas morreram e mais de 60 pessoas ficaram feridas.

Um motorista em um carro avançou e atropelou um grande grupo de pessoas nesta sexta-feira, 20, em um mercado de Natal na cidade de Magdeburg, no leste da Alemanha. Segundo a imprensa local, 2 pessoas morreram e mais de 60 ficaram feridas, incluindo muitas em estado grave. O motorista foi preso. Polícia e autoridades que investigam o caso não descartaram a possibilidade de um atentado terrorista.

A cidade de Magdeburg, que fica a oeste de Berlim, é capital do Estado de Saxônia-Anhalt e tem cerca de 240 mil habitantes. "Este é um evento terrível, particularmente agora nos dias que antecedem o Natal", disse o governador do Estado, Reiner Haseloff.

No fim da noite, o governador confirmou que o motorista foi preso. Ele foi identificado como um médico saudita de 50 anos, que chegou à Alemanha em 2006. O chanceler alemão, Olaf Scholz, disse ontem que a pessoa detida agiu sozinha.

O porta-voz da prefeitura de Magdeburg, Michael Reif, disse que suspeitava que o atropelamento tivesse sido um ato deliberado, acrescentando que havia "muitos feridos" e as "imagens eram terríveis". "Minhas informações são de que um carro atingiu os visitantes do mercado de Natal, mas ainda não posso dizer de que direção e a que distância", afirmou.

O mercado foi fechado enquanto serviços de emergência trabalhavam no local. Fotos e vídeos nas redes sociais mostraram cenas caóticas em Magdeburg. Imagens de uma parte isolada do mercado mostraram destroços espalhados pelo chão.

Repetição

O atropelamento ocorreu um dia após o oitavo aniversário de um ataque semelhante a um mercado de Natal em Berlim. Em 19 de dezembro de 2016, um extremista islâmico atropelou uma multidão de frequentadores com um caminhão, deixando 13 mortos e ferindo dezenas de pessoas. O homem fugiu, mas foi morto dias depois em uma troca de tiros na Itália.

A ministra do Interior da Alemanha, Nancy Faeser, disse no fim do mês passado que não havia indícios concretos de perigo para os mercados de Natal este ano, mas era sensato ficar vigilante.

O chanceler alemão afirmou na rede X que "as notícias de Magdeburg sugeriam o pior". "Meus pensamentos estão com as vítimas e seus entes queridos. Estamos ao lado delas e de todos os moradores de Magdeburg. Meus agradecimentos a todos os serviços de emergência nessas horas difíceis", escreveu Scholz, que também agradeceu os socorristas que trabalhavam no local.

Friedrich Merz, o candidato a chanceler pelo partido conservador União Democrata-Cristã (CDU), favorito para substituir Scholz depois de um voto de desconfiança, na semana passada, disse estar triste com as notícias de Magdeburg. "Meus pensamentos estão com as vítimas e suas famílias. Gostaria de agradecer a todos os serviços de emergência que cuidaram dos feridos no local", disse.

Pânico

Logo após o atropelamento em Magdeburg, a emissora alemã MDR informou que outro mercado de Natal na cidade de Erfurt, na região central da Alemanha, teve de ser esvaziado às pressas. Eles informam que a decisão havia sido uma medida de precaução e não haveria ainda "nenhuma evidência concreta de qualquer perigo" aos frequentadores. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.