Se Lula mudar ministério, não será com foco em 2026, diz Rui Costa

Política
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, disse nesta quarta-feira, 22, que se o presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidir fazer mudanças no primeiro escalão do governo, não será em função das eleições de 2026. Costa disse que Lula não tem decisão tomada, e que o governo no momento não cogita nomes para entrar ou sair da gestão.

"O presidente, se resolver fazer mudanças no ministério, não será com foco, ou lastreado, na questão política partidária e eleitoral de 2026. Se ele resolver fazer serão mudanças pontuais com foco na melhoria das políticas públicas", disse Rui Costa.

O ministro também afirmou que o governo federal tem unidade em torno de medidas de inclusão social e equilíbrio fiscal. Rui Costa deu as declarações em entrevista ao programa Bom Dia, Ministro, do CanalGov, o veículo institucional do governo federal.

Em outra categoria

Autoridades hospitalares em Gaza afirmam ter recebido, neste sábado, 8, os corpos de 15 palestinos devolvidos por Israel, conforme os termos do acordo de cessar-fogo mediado pelos Estados Unidos. A restituição acontece após militantes palestinos terem devolvido o corpo de um refém israelense no dia anterior.

Como parte do acordo de cessar-fogo, Israel devolveu os restos mortais de 15 palestinos para cada refém israelense que retornou para casa. Os corpos chegaram ao Hospital Nasser, em Khan Younis.

Até o momento, Israel entregou os corpos de 285 palestinos, segundo a Cruz Vermelha e o Ministério da Saúde de Gaza.

Sem acesso a kits de DNA, as autoridades de saúde da região têm enfrentado dificuldades para identificar os corpos. Apenas a identidade de 84 deles foi constatada.

O ataque liderado pelo Hamas em 2023 ao sul de Israel matou cerca de 1,2 mil pessoas e deixou 251 reféns. A ampla ofensiva militar israelense matou mais de 68,8 mil palestinos em Gaza, segundo o Ministério da Saúde local.

O órgão, que faz parte do governo administrado pelo Hamas e é composto por profissionais da área médica, mantém registros detalhados considerados geralmente confiáveis ??por especialistas independentes. /Com AP

O presidente dos EUA, Donald Trump, voltou a criticar a África do Sul como sede de cúpula do G20, em publicação na Truth Social, nesta sexta-feira. Na postagem, o republicano classificou a situação como "vergonha absoluta" e disse que nenhum representante do governo americano estará no evento "enquanto violações dos direitos humanos continuarem".

"Africâneres (pessoas descendentes de colonos holandeses, bem como de imigrantes franceses e alemães) estão sendo mortos e massacrados, e suas terras e fazendas estão sendo confiscadas ilegalmente", alegou.

Anteriormente, Trump já havia dito que a África do Sul não deveria mais fazer parte do G20, "ou de qualquer grupo G, com tudo o que está acontecendo lá". Em outro momento, ele afirmou que o que acontece com a minoria branca no país é "genocídio".

O Ministério Público de Istambul, da Turquia, divulgou nesta sexta-feira, 07, um comunicado com mandado de prisão contra o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. No texto, é mencionado que "o genocídio que o Estado de Israel tem sistematicamente perpetrado em Gaza até o momento, e como resultado de crimes contra a humanidade, resultou em milhares de mortes, incluindo decapitações, feridos e destruição de instalações".

A declaração ainda destaca que a situação em Gaza atraiu grande atenção da comunidade internacional e esforços de ajuda humanitária foram atacados pela marinha israelense em águas internacionais.

"À luz das provas obtidas, está determinado que funcionários do Estado de Israel são criminalmente responsáveis pelos atos sistemáticos de 'crimes contra a humanidade' e 'genocídio' cometidos em Gaza, bem como pelas ações realizadas contra a Frota Global Sumud", escreve.

Além de Netanyahu, há mandado de prisão para outros 36 suspeitos. O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, o ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben-Gvir, o chefe do Estado-Maior General, Eyal Zamir, e o comandante da Marinha, David Saar Salama, são outros nomes alvos da ação turca.