Se Lula mudar ministério, não será com foco em 2026, diz Rui Costa

Política
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O ministro da Casa Civil, Rui Costa, disse nesta quarta-feira, 22, que se o presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidir fazer mudanças no primeiro escalão do governo, não será em função das eleições de 2026. Costa disse que Lula não tem decisão tomada, e que o governo no momento não cogita nomes para entrar ou sair da gestão.

"O presidente, se resolver fazer mudanças no ministério, não será com foco, ou lastreado, na questão política partidária e eleitoral de 2026. Se ele resolver fazer serão mudanças pontuais com foco na melhoria das políticas públicas", disse Rui Costa.

O ministro também afirmou que o governo federal tem unidade em torno de medidas de inclusão social e equilíbrio fiscal. Rui Costa deu as declarações em entrevista ao programa Bom Dia, Ministro, do CanalGov, o veículo institucional do governo federal.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, falou que "há tarifas em vigor" em relação ao Brasil, enquanto defendeu o ex-presidente Jair Bolsonaro.

"Bolsonaro é um homem bom, não é desonesto", disse Trump, em comentários durante entrevista antes de partir da Casa Branca para Pittsburgh, onde participará de um encontro de energia e inteligência artificial hoje. "Bolsonaro lutou muito pelo Brasil. É um homem respeitado", disse.

O sistema de metrô da cidade de Nova York, nos Estados Unidos, foi totalmente restabelecido na manhã desta terça-feira, 15, após fortes chuvas varrerem o nordeste dos EUA durante a noite e causarem inundações repentinas.

Janno Lieber, presidente e CEO da Autoridade de Trânsito Metropolitano, disse à ABC 7, em Nova York, que o serviço de metrô e o serviço de trens urbanos da Long Island Railroad e Metro North estavam de volta ao normal, depois que centenas de pessoas trabalharam durante a noite para restaurar as operações.

Um vídeo publicado nas redes sociais mostra a água inundando uma estação de metrô de Manhattan, submergindo a plataforma enquanto os passageiros dentro de um trem observam. Outra foto mostra passageiros em pé nos assentos de um trem para evitar que a água encharcasse o piso.

Lieber disse que o sistema de esgoto da cidade ficou sobrecarregado com a chuva e transbordou para os túneis do metrô e para as estações. Em vários casos, disse ele, o refluxo "estourou um bueiro", criando o dramático "gêiser" visto em alguns vídeos.

"O que aconteceu na noite passada é algo que é, você sabe, uma realidade em nosso sistema", disse ele à emissora. "Estamos trabalhando com a cidade de Nova York para tentar aumentar a capacidade do sistema nesses locais importantes."

Em um bairro inundado de North Plainfield, em Nova Jersey, as autoridades estavam investigando por que uma casa pegou fogo e desabou e se foi devido a uma possível explosão. O fato ocorreu pouco tempo depois de a família que estava dentro da casa ter sido evacuada, segundo as autoridades. Não houve registro de feridos.

Estradas fechadas e voos atrasados e cancelados

Algumas estradas permanecem fechadas em áreas de Nova York e Nova Jersey. Dezenas de voos atrasaram ou foram cancelados nos aeroportos da região, incluindo 159 cancelamentos totais no Aeroporto Internacional de Newark, em Nova Jersey, de acordo com dados da FlightAware.

A maioria dos avisos e alertas de inundações repentinas expirou em partes de Nova Jersey, Nova York e Pensilvânia à medida que a chuva avançava, mas um estado de emergência declarado pelo governador Phil Murphy permaneceu em Nova Jersey.

Vídeos nas redes sociais mostraram carros ainda parcialmente inundados em algumas partes do estado enquanto os moradores trabalhavam para limpar.

O ministro da Defesa da Síria, Murhaf Abu Qasra, anunciou um cessar-fogo após as forças governamentais entrarem em uma cidade-chave na província de Sweida na terça-feira, um dia depois que confrontos sectários deixarem dezenas de mortos e após Israel realizar ataques na região.

Qasra disse, em um comunicado, que, após um acordo, 'responderemos apenas às fontes de fogo e lidaremos com qualquer ataque de grupos fora da lei.'

A mais recente violência sectária começou com sequestros e ataques de retaliação entre membros de tribos locais de beduínos sunitas e facções armadas drusas na província do sul, que tem forte presença da comunidade drusa. Forças de segurança do governo sírio enviadas para restaurar a ordem na segunda-feira entraram em confronto com grupos armados drusos.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e o ministro da Defesa, Israel Katz, disseram, em um comunicado conjunto, que Israel havia atacado para 'impedir o regime sírio de prejudicar' a minoria religiosa drusa 'e garantir o desarmamento na área adjacente às nossas fronteiras com a Síria.' Em Israel, os drusos são vistos como uma minoria leal.

A agência de notícias estatal da Síria, SANA, não deu detalhes sobre os ataques. O Observatório Sírio para os Direitos Humanos, com sede no Reino Unido, informou que Israel atingiu um tanque pertencente ao exército sírio quando as forças começaram a avançar mais intensamente na cidade de Sweida.

O Ministério do Interior da Síria disse na segunda-feira que mais de 30 pessoas foram mortas, mas não atualizou os números.

O Observatório informou na terça-feira que 135 pessoas foram mortas em 48 horas, incluindo duas mulheres e duas crianças. Entre elas estavam 19 pessoas 'executadas no campo' pelas forças do governo, incluindo 12 homens em na cidade de Sweida, segundo o Observatório. Não foi informado quantos dos mortos eram civis.