Brasileira volta ao 'Big Brother Itália' após campanha intensa nas redes sociais

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Após uma campanha intensa nas redes sociais e pressão de fãs, a modelo brasileira Helena Prestes voltou ao confinamento do Grande Fratello, o "Big Brother da Itália". Eliminada no dia 15 de janeiro com 51% dos votos, a paulistana foi escolhida em uma repescagem surpresa promovida pelo programa, retornando à casa na segunda-feira, 20.

A eliminação de Helena gerou controvérsia entre os espectadores, que levantaram suspeitas sobre uma possível fraude na contagem dos votos.

Embora a emissora e os patrocinadores não tenham se pronunciado sobre o caso, o programa introduziu uma nova dinâmica, permitindo que seis ex-participantes retornassem ao reality por escolha do público.

Polêmica e repercussão na imprensa italiana

A volta de Helena ao Grande Fratello gerou ampla repercussão na mídia italiana. O jornal Libero Magazine destacou que sua eliminação havia dividido opiniões, mencionando inclusive o apoio do ator e ex-participante Alex Belli, que pediu publicamente que o programa reconsiderasse a saída da modelo.

Já o Corriere della Sera ironizou a estratégia de criar a repescagem, mas reconheceu que a ausência de Helena poderia tornar o jogo desinteressante, referindo-se à casa como "um aquário" sem sua presença.

A publicação também ressaltou o temperamento marcante de Helena, conhecida por protagonizar discussões e outros momentos intensos no confinamento, que a tornaram uma das figuras mais relevantes desta edição.

Além disso, fãs apontam que a brasileira é alvo frequente de episódios de xenofobia no programa, algo que também repercutiu entre os espectadores.

A trajetória de Helena

Natural de São Paulo, Helena Prestes, de 34 anos, iniciou sua carreira como modelo aos 16 anos, estrelando campanhas de grandes lojas de departamento no Brasil. Pouco depois, mudou-se para Milão, onde consolidou sua carreira internacional.

Nos últimos anos, Helena participou de outros reality shows italianos, como uma competição inspirada no Amazing Race, em que conquistou o terceiro lugar, e uma edição semelhante ao No Limite, da qual foi eliminada próximo à final.

Sua entrada no Grande Fratello em 2024 marca mais uma etapa de sua trajetória midiática.

A edição atual do 'Grande Fratello'

Comandada por Alfonso Signorini, a 18ª temporada do Grande Fratello começou em 16 de setembro de 2024 e, segundo o site oficial do programa, está no ar há mais de 120 dias, sem previsão de término.

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O papa Leão XIV recebeu nesta quinta-feira, 23, representantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e de outros mais de 130 movimentos sociais no Vaticano. Eles participaram da quinta edição do Encontro Mundial de Movimentos Populares; o primeiro foi realizado em 2014.

Ao discursar diante dos participantes, Leão XIV destacou que "a terra, o teto e o trabalho são direitos sagrados pelos quais vale a pena lutar". Ele também afirmou que os movimentos sociais exercem um papel essencial na construção da solidariedade e defendeu que a Igreja mantenha proximidade com essas causas.

"A Igreja deve estar com vocês: uma Igreja pobre para os pobres, uma Igreja que se inclina, que assume riscos, que é valente, profética e alegre", declarou, segundo o portal Vatican News.

O pontífice comparou acompanhar os movimentos populares ao apoio da Igreja para a criação de sindicatos no passado. "Suas lutas em prol da terra, da moradia e do trabalho por um mundo melhor merecem encorajamento", disse.

"Quando cooperativas e grupos de trabalho são formados para alimentar os famintos, abrigar os sem-teto, ajudar os náufragos, cuidar de crianças, criar empregos, ter acesso à terra e construir casas, devemos lembrar que não estamos promovendo ideologia, mas sim vivendo verdadeiramente o Evangelho", continuou.

Durante a audiência, a representante do MST, Ayala Ferreira, presenteou o papa com uma bandeira com imagem do orixá Ossanha, também chamado de Ossain, associado à medicina natural nas religiões afro-brasileiras.

Além do MST, o Brasil também teve no encontro representantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), do Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR) e do Centro Nacional de Africanidade e Resistência Afro-Brasileira (Cenarab).

O encontro integra uma série de diálogos entre o Vaticano e organizações populares que antecedem o Jubileu dos Movimentos Populares, marcado para o próximo fim de semana com uma missa na Praça de São Pedro. A iniciativa dá continuidade ao processo de aproximação com pautas sociais e ambientais iniciado pelo papa Francisco em 2014.

O governo de São Paulo anunciou nesta sexta-feira, 24, um plano de contingenciamento que prevê restrição de até 16 horas no pressão nos encanamentos de distribuição de água na região metropolitana de São Paulo, além de medidas mais drásticas como o rodízio no abastecimento e uso do volume morto dos mananciais em casos extremos. O objetivo é combater a crise hídrica afeta o Estado.

O planejamento irá se pautar em 7 faixas de restrição, que serão ativadas a depender do avanço ou não do desabastecimento.

Entenda a metodologia

As 7 faixas de atuação representam etapas de criticidade e vão orientar as medidas de contingências que serão adotadas. Segundo o governo, as restrições só vão acontecer após sete dias consecutivos dos índices em uma mesma faixa, com relaxamento após 14 dias consecutivos de retorno ao cenário imediatamente mais brando.

Faixas 1 e 2: estabelecem o Regime Diferenciado de Abastecimento (RDA) e a gestão de demanda noturna de 8 horas, respectivamente;

Faixa 3: prevê gestão de demanda noturna de 10 horas por dia e intensificação de campanhas de conscientização;

Faixas 4, 5 e 6: contingência controlada, com períodos ampliados de redução da pressão na rede, por 12, 14 e 16 horas;

Faixa 7: cenário mais grave. prevê o rodízio de abastecimento entre regiões, com obrigação de fornecimento de caminhões-pipa para apoio a serviços essenciais.

"O rodízio é uma medida de caráter excepcional e de impacto muito alto. Ele só será considerado quando todas as medidas anteriores se revelarem insuficientes para garantir a preservação dos reservatórios", explicou o diretor-presidente da Arsesp.

A divulgação das medidas foi feita após o Sistema Cantareira registrar o nível mais baixo do reservatório dos últimos dez anos. A medição é realizada pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) e divulgada diariamente no site da companhia.

Hoje, o nível de reservação hídrica está em 28,7%, o menor patamar desde a crise que afetou São Paulo entre 2014 e 2015. Com isso, o Estado está na faixa 3, com diminuição da pressão por 10 horas.

Histórico da crise hídrica

O Sistema Cantareira é o maior produtor de água da Região Metropolitana de São Paulo, utilizando 33 m3/s de água para abastecer, aproximadamente, 46% da população da RMSP.

Ele é formado por cinco reservatórios: Jaguari, Jacareí, Cachoeira, Atibainha e Paiva Castro, os quais estão conectados por túneis subterrâneos e canais.

Durante todo o ano de 2014 e 2015, as vazões afluentes ao sistema foram bem menores do que a média histórica, registradas desde 1930, inclusive abaixo do pior ano da série, que até então havia sido 1953.

Em 2014, em média o Sistema Cantareira recebeu 23% da média histórica das afluências e em 2015, 50%.

Com o agravamento da estiagem ocorrida em 2014 e 2015, foi autorizado o uso da reserva técnica do Sistema Cantareira, conhecido como "volume morto", que soma cerca de 480 bilhões de litros de água localizados abaixo das estruturas de operação dos reservatórios e acessíveis apenas por bombeamento.

A gestão do Sistema Cantareira é de responsabilidade da Agência Nacional de Águas (ANA) e do Departamento de Águas e Energia Elétrica do Estado de São Paulo (DAEE). Apesar de o Sistema estar localizado integralmente em território paulista, recebe água de uma bacia hidrográfica de gestão federal.

Conforme mostrou o Estadão, uma das razões do esgotamento do Sistema Cantareira é o desmatamento. A região possui 93.932 hectares de remanescentes de vegetação nativa, 35,5% do território, de acordo com o governo estadual.

Se a água é o centro da crise, as árvores são uma espécie de "amortecedor climático" do ambiente urbano. A arborização urbana reduz a temperatura, resultado da absorção de energia solar para a fotossíntese, purifica o ar, como consequência da retenção de material particulado nas folhas e da absorção de determinados gases. Além disso, diminui o impacto das chuvas sobre o solo, reduzindo a velocidade das águas.

A satisfação dos beneficiários de planos de saúde médicos e odontológicos alcançou o maior patamar em uma década, segundo pesquisa feita pela Vox Populi a pedido do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS). No levantamento realizado este mês, a quantidade de beneficiários que se declarou satisfeita ou muito satisfeita com seu convênio, alcançou 85%, aumento de 1 ponto porcentual (p.p.) em relação a 2021.

O superintendente executivo do IESS, José Cechin, avalia que o resultado da pesquisa indica uma melhora na avaliação geral dos consumidores em relação aos planos de saúde, dentro da margem de erro, o que é positivo para o segmento. "Não foi um grande salto, mas sim uma avaliação que não piorou, pelo contrário, foi até melhor", disse.

Na análise por regiões metropolitanas, o destaque foi o Rio de Janeiro, que registrou aumento de 6 p.p. em comparação com a pesquisa anterior, e alcançando 93% de satisfação dos beneficiários com os planos de saúde. Em São Paulo o indicador melhorou 1 p.p. para 82%.

Por outro lado, em Porto Alegre e Brasília houve retração de 1 p.p. na percepção de satisfação, para 86% e 87%.

Já em Belo Horizonte a diminuição foi ainda maior, de 4 p.p. e em Salvador foi o pior resultado, com redução de 7 p.p. em relação à pesquisa anterior.

O nível geral de insatisfação ficou em 14,6%, sendo 12% mais ou menos satisfeitos e 2,6 pouco ou nada satisfeitos.

Cechin avalia que apesar da melhora em geral, dentro da margem de erro, a pesquisa mostra que há pontos a serem observados pelas operadoras, e que os principais motivos de insatisfação permanecem consistentes, destacando-se a dificuldade em agendar consultas, o valor elevado das mensalidades e o tempo de espera no atendimento.

Ainda assim, a nota média nacional manteve-se estável em 4,1 de 5, reforçando a consistência na percepção positiva dos beneficiários.

Imagem das operadoras de saúde

Outro ponto avaliado foi em relação à imagem das operadoras de saúde. Para 95% dos respondentes, os planos são essenciais para quem tem filhos pequenos e para idosos. 96% disseram que é essencial no geral, enquanto 94% declararam que ter um convênio dá mais segurança em caso de doença ou acidente, e 92% disseram que o atendimento é de melhor qualidade.

A pesquisa deste ano mostra, ainda, que 88% recomendariam seu convênio atual, alta de 3 p.p. em relação à pesquisa anterior.

O levantamento ouviu 3,2 mil pessoas com 18 anos ou mais, entre beneficiários e não beneficiários de planos de saúde e odontológicos, em oito regiões metropolitanas - São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Porto Alegre, Manaus e Brasília. As entrevistas foram presenciais, realizadas entre 31 de julho e 17 de agosto de 2025, com nível de confiança de 95%.