'Altas Horas' deste sábado terá homenagem a Paulinho da Viola

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O programa Altas Horas que vai ao ar na noite deste sábado, 15, terá Paulinho da Viola, 82 anos, como homenageado. Paulinho, um dos principais nomes do samba, estará no palco com o apresentador Serginho Groisman e de outros convidados do programa.

Um deles é Ney Matogrosso. O cantor vai dar sua interpretação para Roendo as Unhas, samba lançado por Paulinho em 1973. Ney vai aproveitar a participação no Altas Horas para falar sobre sua cinebiografia, estrelada pelo ator Jesuíta Barbosa, que estreia em maio.

A cantora Vanessa da Mata canta Coração Leviano, um dos grandes sucessos do compositor. Criolo relembra outro samba emblemático, Argumento. Céu canta Dança da Solidão, também muito conhecida na voz de Marisa Monte.

Paulinho também canta. Entre as canções escolhidas por eles está Timoneiro, uma parceria com Hermínio Bello de Carvalho.

Sobre esse samba, o compositor comentou que compôs a melodia para os versos de Carvalho indo de um estúdio para a outro. "O poeta Hermínio me mandou essa letra, mas estava fazendo gravação de outras músicas, então não fiz nada na hora. Um dia, houve um intervalo para um lanche dos músicos, e eu saindo do estúdio, estava indo para outro, aconteceu uma coisa meio sem explicação, os versos do Hermínio me vieram e no mesmo tempo que comecei a cantarolar esse refrão. Quando cheguei no outro estúdio, já estava com aquilo me incomodando, inclusive fiz um registro para não esquecer", contou.

Paulinho ainda relembra, ao lados dos filhos João Rabello e Beatriz Rabello, Onde a Dor Não Tem Razão, Pecado Capital e Na Linha do Mar.

O Altas Horas vai ao ar após o Big Brother Brasil 2025.

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Um idoso morreu na última terça-feira, 18, após cair do 15º andar de um prédio em Praia Grande, no litoral de São Paulo, enquanto colocava luzes de Natal na sacada do apartamento. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) constatou a morte do homem de 68 anos ainda no local.

A Polícia Militar foi acionada para uma ocorrência no bairro Tupi. No local, os agentes encontraram o idoso sem vida. A esposa contou aos policiais que o casal estava se preparando para sair quando o homem decidiu colocar a decoração.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), o homem teria perdido o equilíbrio. A perícia foi acionada e o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal. A SSP-SP informou que o caso foi registrado no plantão da Central de Polícia Judiciária (CPJ) como morte acidental/morte suspeita.

O feriado da Consciência Negra nesta quinta-feira, 20, será de tempo firme e predomínio de sol em todo o Estado de São Paulo. A expectativa é que as temperaturas permaneçam elevadas, especialmente no interior paulista, de acordo com Maria Clara Sassaki, porta-voz da Tempo Ok.

Interior terá máximas acima de 34°C

As regiões do interior paulista serão as mais quentes do Estado paulista, com máximas que podem superar os 34°C. O sol forte exige atenção redobrada à saúde, principalmente aos horários de pico de calor.

Litoral terá variação de nebulosidade e temperaturas amenas

Para quem pretende curtir uma praia, o litoral paulista apresenta uma condição de variação de nebulosidade, mas sem previsão de chuvas significativas. As temperaturas ficam amenas em comparação com o interior, ficando em torno de 26°C.

Capital paulista terá sol e temperatura ideal para aproveitar ao ar livre

Na capital paulista, a quinta-feira será de tempo agradável, com a temperatura máxima prevista em torno de 25°C.

Para quem vai estender o feriado até o fim de semana, a boa notícia é que o predomínio de sol continuará na maior parte dos dias, e as temperaturas prometem ficar ainda mais elevadas do que no feriado.

Na sexta-feira, 21, e no sábado, 22, a capital deve registrar aquecimento, com a temperatura máxima em torno dos 30°C nestes dias, e pouquíssima chance de chuva. "Recomenda-se o uso de protetor solar e mantenha-se hidratado", orienta Maria Clara.

Mudança no tempo no domingo

O período de tempo firme e sol não deve se estender por todo o feriado prolongado. A previsão indica uma mudança nas condições meteorológicas para o domingo, 23, o que exige atenção, especialmente para quem planeja retornar no fim do dia.

"A partir da tarde de domingo, há risco de chuva forte, com potencial para rajadas de vento e trovoadas e maior intensidade na faixa leste do Estado, que inclui o litoral e a Grande São Paulo", acrescenta a porta-voz da Tempo Ok.

Esta mudança no tempo pode gerar transtornos, como:

Pistas molhadas e redução de visibilidade nas rodovias;

Aumento do fluxo de veículos devido ao retorno do feriado, combinado com a chuva;

Pontos de alagamento em áreas urbanas;

Queda de árvores.

"Aos motoristas que estiverem voltando para a capital e outras cidades do leste paulista, é aconselhável antecipar a viagem ou planejar o retorno para o período da manhã, antes da chegada das instabilidades mais intensas", reforça Maria Clara.

A lista de obras obrigatórias para a Fuvest 2026 é composta 100% por livros escritos por mulheres. Estão na lista nomes como as brasileiras Conceição Evaristo, Lygia Fagundes Telles (1918-2022), Julia Lopes de Almeida (1862-1934) e Rachel de Queiroz (1910-2003); a luso-angolana Djaimilia Pereira de Almeida; a portuguesa Sophia de Mello Breyner Andresen (1919-2004) e a moçambicana Paulina Chiziane.

À época da divulgação da lista, em 2023, os organizadores do vestibular defenderam que muitas das escritoras selecionadas para a lista de obras obrigatórias foram invisibilizadas pelo simples fato de serem mulheres e que a escolha seria uma forma de resgatá-las do esquecimento.

A prevalência de mulheres deve durar até 2028. Somente a partir de 2029, a lista volta a ter livros escritos por homens entre as leituras obrigatórias. Os brasileiros Machado de Assis e Erico Veríssimo e o moçambicano Luís Bernardo Honwana figurarão na lista de 2029.

Processo seletivo da USP para o vestibular 2026 será realizado no dia 23 de novembro em 32 cidades da região metropolitana de São Paulo, do interior e do litoral paulista.

Confira as obras e autoras da lista de 2026

'Opúsculo Humanitário' - Nísia Floresta (1810-1885)

Considerada a primeira educadora e jornalista feminista do Brasil, a potiguar Nísia Floresta denunciou injustiças cometidas contra negros escravizados e contra os indígenas brasileiros. Publicada em 1853, a coletânea Opúsculo Humanitário reúne artigos da autora na forma de ensaios voltados à condição feminina e à educação das mulheres no Brasil do século 19. A obra defende que o progresso de uma sociedade depende da instrução formal e moral das mulheres, criticando o padrão educacional restrito à domesticidade e propondo reformas pedagógicas mais amplas.

Em domínio público, o livro foi publicado por várias editoras (219 páginas; a partir de R$ 35,90; R$ 1,90 o e-book)

'Nebulosas' - Narcisa Amália (1852-1924)

A poeta, tradutora e professora fluminense Narcisa Amália participou ativamente do cenário literário do século 19. Sua produção é marcada pela defesa da emancipação feminina e pela denúncia de desigualdades sociais. Em Nebulosas, publicado em 1872, estão poemas de tom lírico e social que exploram temas como a natureza, a condição feminina, a causa republicana e a abolição da escravidão.

Em domínio público, o livro foi publicado por várias editoras (160 págs; a partir de R$ 24,90; R$ 9,50 o e-book)

'Memórias de Martha' - Julia Lopes de Almeida (1862-1934)

A também fluminense Júlia Lopes de Almeida publicou contos, romances e peças de teatro, tendo como uma de suas preocupações centrais as protagonistas femininas e as tensões de gênero e de classe. Em 1899 lançou Memórias de Martha, romance que mostra as transformações sociais no Brasil no fim do século 19 ao narrar, em primeira pessoa, a trajetória da personagem-tema Martha, desde sua infância em um cortiço no Rio de Janeiro, passando pelas adversidades da juventude e o ingresso no magistério como via de ascensão social. A trama mostra ainda os dilemas de casamento por conveniência e perdas pessoais.

Em domínio público, o livro foi publicado por várias editoras (80 págs.; a partir de R$ 31,90; R$ 5 o e-book)

'Caminho de Pedras' - Rachel de Queiroz (1910-2003)

Primeira mulher eleita para a Academia Brasileira de Letras, em 1977, a cearense Rachel de Queiroz foi escritora, jornalista e tradutora, integrante da geração modernista de 1930. Sua obra retrata o Nordeste, as secas, o coronelismo e a condição feminina. Em Caminhos de Pedras, publicado em 1937, a autora apresenta Noemi, esposa de um ex-comunista, que mantém um casamento estável até o envolvimento com Roberto desencadear conflitos pessoais, sociais e políticos. A história ambienta-se no contexto do Brasil da Era Vargas e analisa autonomia feminina, desejo e a moral vigente.

Editora: José Olympio (176 págs.; R$ 54,90; R$ 34,90 o e-book; R$ 34,99 o audiolivro)

'O Cristo Cigano' - Sophia de Mello Breyner Andresen (1919-2004)

Primeira mulher portuguesa a ganhar o Prêmio Camões, em 1999, Sophia de Mello Breyner Andresen foi uma poeta reconhecida por sua voz lírica e engajamento cultural. Em 1961, sob influência e inspirada pelo brasileiro João Cabral de Mello Neto, publicou O Cristo Cigano, que aborda a figura de Cristo em diálogo com a marginalidade representada pelo cigano. Os 12 poemas reunidos na obra narram a história de um cigano que foi morto para que servisse de modelo para um artista esculpisse a imagem de Cristo crucificado.

Editora: Companhia das Letras (109 págs.; R$ 49,90; R$ 29,90 o e-book)

'As Meninas' - Lygia Fagundes Telles (1918-2022)

Reconhecida por seus contos e romances que exploram subjetividade, gênero, urbanidade e a condição feminina moderna, a imortal da Academia Brasileira de Letras Lygia Fagundes Telles é autora de As Meninas, de 1973. A trama do romance se desenrola em um pensionato em São Paulo, onde três jovens universitárias, Lorena, Lia e Ana Clara, constroem amizade em meio às tensões políticas dos anos 1970. A narrativa examina identidade, sexualidade e engajamento político feminino sob um regime autoritário.

Editora: Companhia das Letras (304 págs.; R$ 89,90; R$ 12,90 o e-book)

'Balada de Amor ao Vento' - Paulina Chiziane

Ganhadora do Prêmio Camões em 2021, Paulina Chiziane foi a primeira mulher moçambicana a publicar um romance. Suas obras exploram gênero, etnia e herança literária africana em português. Em 1990, publicou Balada de Amor ao Vento, romance que narra os amores e desilusões de Sarnau. Embora não reconhecida pela lei, a poligamia é uma prática comum em Moçambique, em especial em algumas províncias. E isso serve de pano de fundo para a história de Sarnau.

Editora: Companhia das Letras (155 págs.; R$ 79,90; R$ 39,90 o e-book; R$ 44,99 o audiolivro)

'Canção para Ninar Menino Grande' - Conceição Evaristo

Criadora do conceito de "Escrevivência", que busca dar voz à experiência afro-brasileira por meio da escrita, Conceição Evaristo é uma das autoras mais importantes da literatura brasileira contemporânea. Ela é autora de Canção para Ninar Menino Grande, publicado em 2018. Na obra, Conceição explora a masculinidade negra, o racismo estrutural e as relações de gênero por meio da figura de Fio Jasmim, um trabalhador ferroviário que vive relações complexas com várias mulheres e reflete-se em narrativas de dor, memória e resistência.

Editora: Pallas (124 págs.; R$ 42; R$ 28 o e-book)

'A Visão das Plantas' - Djaimilia Pereira de Almeida

A luso-angolana Djaimilia Pereira de Almeida é professora e ensaísta.Sua obra aborda raça, gênero e identidade no contexto da lusofonia contemporânea. Lançou, em 2019, o romance A Visão das Plantas, que conta a história do capitão Celestino, um homem de passado violento que retorna à casa da infância em Portugal, onde um jardim e as plantas tornam-se metáforas da memória, da culpa, da colonização e da possibilidade de regeneração. Leia entrevista concedida no lançamento.

Editora: Todavia (101 págs; R$ 61,90; R$ 42,90 o e-book)