Influenciadora digital diz ser perseguida há três anos: 'Não tive mais um dia de paz'

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Mariana Sampaio, influenciadora digital que acumula mais de dois milhões de seguidores nas redes sociais, usou seu perfil no Tiktok para revelar que é vítima de perseguição há três anos.

No vídeo, ela contou que já bloqueou mais de 150 perfis da mulher que a persegue. Segundo ela, os problemas começaram há cerca de três anos, quando ela recebeu flores em seu escritório com uma carta de declaração em teor íntimo.

Ela e sua mãe, que administrava sua página no Facebook, investigaram e perceberam que o presente veio de uma pessoa que mandava mensagens à influenciadora. No começo do ano passado, as mensagens se intensificaram.

"Eu comecei a notar a presença dessa pessoa mais fortemente nas minhas redes sociais, especialmente no Instagram, que é a rede que eu mais uso. Eu nunca vi, nunca falei, não sei nada sobre essa pessoa", afirmou.

Desde então, a perseguição se tornou "diária" e "insustentável", disse Mariana.

"Não tive mais um dia de paz! Não houve um único dia em que eu não fosse perseguida por essa pessoa. Eu comecei a registrar tudo que recebia. Fiz uma pasta, gravava a tela, filmava todas as mensagens, salvava tudo em um link."

Para a influenciadora, a perseguição começou por causa de uma paixão da seguidora. "Essa pessoa me mandava mensagens de todas as formas que você pode imaginar. Eu não posso dizer nada sobre essa pessoa, sobre o estado de saúde dela, o estado mental, psicológico, eu não tenho acesso a nenhum tipo de informação. Mas, claramente, era uma mulher que vivia em uma realidade que ela criou, onde eu e ela éramos um par romântico", disse.

Ela ainda disse que precisou imprimir uma foto de sua perseguidora para avisar aos porteiros de seu prédio de que, caso ela apareça, está expressamente proibida de entrar.

"Nunca postem o local exato onde estão, para evitar casos graves envolvendo stalkers", finalizou.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais

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A Polícia Civil prendeu nesta quarta-feira, 26, um suspeito apontado como o responsável pela morte, há quase duas semanas, de um agente da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). Luan Schiavotto Gomes foi encontrado em imóvel no Parque Pinheiros, em Taboão da Serra, região metropolitana de São Paulo. A defesa dele não foi localizada.

O caso ocorreu na manhã do último dia 13, uma quinta-feira. Como mostrou o Estadão, a vítima, José Domingos da Silva, de 48 anos, foi alvo de quatro tiros ao ser abordado por um criminoso de moto enquanto trabalhava em uma via pública no Parque Chácara do Jockey, na zona oeste. Ele estava usando câmera corporal no momento da abordagem.

O objetivo do ladrão, apontaram as investigações, era roubar o celular e a aliança de ouro do trabalhador. Segundo a polícia, o agente fotografava um caminhão estacionado de forma irregular quando foi abordado pelo motociclista.

A prisão do principal suspeito foi feita por policiais da 1ª Delegacia Disccpat (Investigações sobre Roubo e Latrocínio), do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic).

O imóvel em que ele estava fica na Rua Rosa Provencial Delgaudio. De acordo com a polícia, o suspeito foi identificado e teve a prisão decretada já durante as investigações.

Luan Schiavotto Gomes responde por latrocínio (roubo seguido de morte), modalidade que teve alta de 23% na capital paulista no ano passado. Foram 53 vítimas, ante 43 no período anterior.

No começo deste ano, uma onda de casos violentos também tem chamado atenção na capital. No mês passado, o ciclista Vitor Medrado, de 46 anos, foi morto com um tiro no pescoço nos arredores do Parque do Povo, no Itaim-Bibi, na zona oeste. Em janeiro, Vitor Rocha e Silva, de 23 anos, foi morto depois de ser baleado em assalto em Pinheiros, também na zona oeste.

A vice-cônsul da Colômbia em São Paulo, Claudia Katherine Ortiz Vaca, recebeu alta médica hospitalar após ficar 11 dias internada. Ele foi atingida por um disparo de arma de fogo no momento em que passava pela Avenida Nove de Julho, nos Jardins, onde ocorria uma tentativa de assalto no dia 14 de março.

Segundo o Ministério das Relações Exteriores da Colômbia, a diplomata continuará seu processo de recuperação em casa, junto à família e sob rigorosa observação médica.

"Expressamos nossa gratidão pelas mensagens de solidariedade recebidas, bem como nosso reconhecimento ao trabalho da equipe médica que orientou e apoiou seu tratamento."

Conforme o boletim de ocorrência, uma mulher dentro de um táxi foi abordada por três ladrões naquele dia. Um policial militar de folga interveio, e disparou contra os bandidos. A diplomata passava a pé pela avenida e foi atingida na altura da cintura.

Em nota endereçada ao Ministério das Relações Exteriores do Brasil, a embaixada colombiana disse que solicitou sua intervenção para acompanhar o andamento das investigações em andamento sobre os fatos.

"Também pedimos à mídia que se abstenha de divulgar informações confidenciais sobre a vice-cônsul e sua família, como a localização de sua residência, imagens pessoais não autorizadas ou mapas detalhando seus movimentos diários. A disseminação desse tipo de informação aumenta sua vulnerabilidade e representa um risco à sua segurança. A vice-cônsul está focada em sua recuperação e, por enquanto, não fará nenhuma declaração pública", disse o Ministério das Relações Exteriores da Colômbia.

Apreensão de adolescentes

A Polícia Civil de São Paulo apreendeu na segunda, 24, dois adolescentes suspeitos de participar da tentativa de assalto que terminou com a vice-cônsul da Colômbia baleada.

"Os infratores foram identificados após o trabalho investigativo da unidade policial. Ambos possuem diversos registros por atos infracionais análogos a roubos e furtos", disse a Secretaria da Segurança Pública do Estado de são Paulo.

Após a apreensão, os dois foram encaminhados à Fundação Casa.

A Secretaria da Segurança Pública do Estado disse que a dupla detida estava envolvida com o assalto, mas não confirmou se eles estavam na cena do crime ou deram suporte remotamente.

Um dos rapazes que abordou o taxi, Bruno Narbutis Borin, de 19 anos, já tinha sido preso no dia do crime.

Na ocasião, a defesa dos suspeitos informou que o trio não estava armado e que os disparos que atingiram a vice-cônsul colombiana não partiram dos rapazes.

Segundo a SSP, o Inquérito Policial Militar (IPM), instaurado pela PM, segue em andamento e a instituição acompanha as investigações realizadas pela Polícia Civil.

O caso se soma a uma série de crimes violentos que têm ocorrido no centro expandido da cidade nos últimos meses. Em 2024, o número de latrocínios (roubos seguidos de morte) cresceu 23,2%.

Uma colisão entre um carro e uma moto na pista central da Marginal Tietê, no sentido da Castello Branco, provocou interdição nas proximidades da Ponte Aricanduva. De acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), duas faixas da esquerda foram ocupadas para atendimento da ocorrência e liberadas, posteriormente.

Ainda segundo a companhia, o acidente foi registrado por volta das 7 horas da manhã desta quarta-feira, 26. Unidades de resgate e policiamento foram acionados. Agentes da CET também atuaram na região para orientar os motoristas.

Não há informações sobre a causa do acidente nem sobre relato de vítimas no local.