Ex-mulher de Arnold Schwarzenegger aborda divórcio 'brutal' em novo livro

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Maria Shriver, ex-mulher de Arnold Schwarzenegger, escreveu sobre o divórcio do astro de Hollywood em seu livro Eu Sou Maria. Trechos da obra foram publicados com antecedência ao lançamento nesta segunda-feira, 24, pela revista People.

O casamento de 25 anos da jornalista com Arnold chegou ao fim oficialmente em 2021, mas o processo de separação foi iniciado em 2011 após Schwarzenegger confirmar um caso de infidelidade e a paternidade do filho de sua então governanta, Mildred Baena.

Além da traição, a jornalista teve que lidar ao mesmo tempo com a falta dos pais, Eunice e Sargent Shriver. que morreram em 2009 e 2011, respectivamente. "Sem meu casamento, meus pais, um emprego - a barragem da minha negação vitalícia com D maiúsculo acabou de desmoronar", declarou ela, acrescentando que "foi brutal" e que ficou apavorada.

"Muito foi escrito sobre o fim do meu casamento e, francamente, não sinto que preciso ou quero discutir isso aqui ou em qualquer lugar", escreveu ela, que teve quatro filhos com o ator.

Em Eu Sou Maria, Shriver não apenas narra os desafios enfrentados durante o divórcio, mas também compartilha reflexões sobre cura e autodescoberta.

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O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta laranja para chuvas intensas em áreas de São Paulo, incluindo a capital paulista, além de trechos do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e algumas cidades do Paraná. O aviso é válido até este sábado, 26, mas pode ser atualizado.

De acordo com o Inmet, são esperadas precipitações de até 100 mm/dia e ventos intensos de até 100 km/h. "Há risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas", acrescenta o instituto.

Outro alerta laranja também projeta para a incidência de tempestades ainda nesta sexta-feira, 25, principalmente sobre São Paulo, Mato Grosso do Sul e Paraná.

O Inmet também emitiu alerta amarelo para a incidência de chuvas intensas com ventos de até 60 km/h para Estados principalmente das regiões Norte, Centro-Oeste e Sudeste. O aviso válido até sábado incide ainda sobre algumas áreas do Nordeste e do Sul. Outro alerta também amarelo já havia sido divulgado pelo órgão, indicando precipitações intensas nesta sexta-feira.

Cidade de São Paulo

A capital paulista amanheceu chuvosa e com sensação de frio, segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da Prefeitura.

"O dia segue com chuvas intermitentes, variando entre moderada e forte intensidade, com raios e rajadas localizadas de vento, o que em conjunto com o solo encharcado mantém elevado o risco para formação de alagamentos, queda de árvores, inundações e deslizamentos de terra", alerta o órgão municipal.

Para os próximos dias, a propagação de uma área de baixa pressão deve causar chuvas generalizadas na Grande São Paulo.

Veja a previsão para os próximos dias, de acordo com a Meteoblue:

Sexta-feira: entre 18ºC e 20ºC;

Sábado: entre 18ºC e 24ºC;

Domingo: entre 19ºC e 26ºC;

Segunda-feira: entre 18ºC e 24ºC;

Terça-feira: entre 16ºC e 20ºC.

Ainda de acordo com a Meteoblue, entre sábado e segunda-feira, 28, a máxima deve ficar entre 24ºC e 26ºC. Para os outros dias da próxima semana, a previsão indica máxima, um pouco mais baixa, na casa dos 20ºC.

Um caminhão tombou na pista expressa da Marginal Tietê na madrugada desta sexta-feira, 25, a 500 metros antes da Ponte Júlio de Mesquita, com ocupação de três faixas, e provocava congestionamento na região ainda no período da manhã.

De acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), um guincho da companhia está no local para ajudar na ocorrência.

O caminhão já foi colocado de pé novamente. Não há registro de feridos.

Conforme o Corpo de Bombeiros, o caminhão estava carregado de leite em pó, sem vítimas.

A via foi parcialmente interditada e indivíduos tentaram saquear a carga.

A Amazônia Legal teve um aumento de 18% no desmatamento acumulado de agosto de 2024 a março de 2025, em comparação ao período anterior (de agosto de 2023 a março de 2024), segundo dados do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) divulgados na quinta-feira, 24.

A área desmatada, de 2.296 km², se aproxima à da cidade de São Paulo somada aos municípios do ABC, e é a sexta maior da série histórica para o período, segundo o Imazon.

Procurado pelo Estadão, o Ministério do Meio Ambiente não respondeu até a publicação desta reportagem.

A tendência de alta indicada pela ferramenta pode ser especialmente preocupante no ano em que o Brasil recebe a COP30, que será realizada em novembro em Belém.

O combate ao desmatamento é uma das principais bandeiras ambientais do governo Lula, que mira o compromisso do País de zerá-lo até 2030 para reduzir as emissões de gases de efeito estufa.

Área degradada aumentou mais de quatro vezes

Enquanto o desmatamento consiste na remoção total da cobertura vegetal, a degradação florestal é ocasionada pelas queimadas e extração madeireira, que impactam a biodiversidade, a produção de água e o estoque de carbono da floresta, mesmo quando parte dela permanece em pé.

O processo de degradação também facilita a entrada de novos incêndios na mata.

Segundo os dados do Imazon divulgados nesta quinta-feira, a área degradada da Amazônia foi de 34.013 km² no período de agosto de 2024 a março de 2025, uma área 329% - ou seja, mais de quatro vezes - maior em comparação ao acumulado de agosto de 2023 a março de 2024.

O instituto relaciona a alta exponencial na degradação às queimadas que atingiram grandes áreas da floresta amazônica em 2024.

De outubro de 2024 a março de 2025, a área degradada na Amazônia se estabilizou, mas se mantém em um patamar historicamente alto.

Ao longo de 2024, a Amazônia teve a maior taxa de degradação em 15 anos, segundo dados do Imazon.

Ações precisam ser mais estratégicas, diz pesquisadora

O acumulado considera os primeiros oito meses do "calendário do desmatamento", período de agosto a julho, definido em função da estação chuvosa do bioma (de novembro a maio). Historicamente, as maiores taxas de desmatamento no período mais seco (de junho a outubro), por ser mais difícil desmatar, queimar e extrair madeira com chuva). Para a comparação ser justa, o monitoramento mensal compara os números ao mesmo mês do ano anterior.

O SAD é uma ferramenta do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) que monitora mensalmente o ritmo do desmate e da degradação florestal na região e se baseia em imagens dos satélites Landsat 7 e 8, da Nasa, e Sentinel 1A, 1B, 2A e 2B, da Agência Espacial Européia (ESA).

Para a pesquisadora do Imazon Larissa Amorim, a intensificação das ações de combate e controle nos anos recentes preveniu uma situação mais grave. "O Brasil retomou a pauta ambiental, caso isso não tivesse acontecido a situação do desmatamento e da degradação florestal poderia estar mais crítica", pondera.

Ela afirma que ainda há tempo para reverter o cenário de alta - o período mais seco, com maiores taxas de desmate, começa em junho -, mas é preciso "focar em ações mais estratégicas, direcionando os esforços para as áreas mais pressionadas", diz. Pará, Mato Grosso e Amazonas tiveram no período os maiores aumentos nas áreas desmatadas e degradadas.