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'Meu mundo desabou', diz filha de cabeleireira assassinada na Grande SP

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Francielly Rebelo, filha de Simone Pereira de Oliveira, que foi assassinada a facadas no sábado, 20, em Osasco, na Região Metropolitana de São Paulo, publicou nesta segunda-feira, 22, uma homenagem à mãe.

"Meu mundo desabou, mãezinha", escreveu Francielly. "Te amarei eternamente, sou grata por ter a honra do título de filha de uma pessoa tão querida e amada."

Simone era cabeleireira e foi morta na Rua Maria do Céu Henrique Barbosa, onde trabalhava. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP), a Polícia Militar foi acionada para atender a uma ocorrência de violência doméstica no local.

A vítima chegou a ser socorrida e encaminhada a um hospital, mas não resistiu aos ferimentos. O principal suspeito é o ex-companheiro de Simone, Vagner Santos, de 40 anos, que fugiu após o crime e ainda não foi localizado.

Francielly também publicou um vídeo, que teria sido postado por Santos nas redes sociais na tarde de domingo, 21, no qual o homem aparece segurando uma lata de cerveja. A jovem pediu que usuários informassem caso reconhecessem o endereço onde a gravação foi feita.

Simone foi homenageada ainda por uma amiga, que publicou um vídeo com imagens dela sorrindo, dançando e cantando. Ao final, a amiga pede justiça.

As buscas por Santos continuam. O caso é investigado pelo 10º Distrito Policial de Osasco.

Recorde de casos

O crime de feminicídio - tipificado pela Lei 13.104/2015 - é o assassinato de mulheres em contexto de violência doméstica ou de gênero. De acordo com a SSP, o Estado de São Paulo registrou 207 casos de feminicídio entre janeiro e outubro deste ano, com 114 registros no interior, 40 na Região Metropolitana de São Paulo e 53 na capital, o que representa um aumento de 10,1% na comparação com o mesmo período do ano passado.

A cidade de São Paulo, inclusive, já contabiliza em dez meses o maior número de feminicídios da série histórica iniciada em 2015, quando o crime foi tipificado em lei federal: entre janeiro e outubro, foram registrados 53 casos. Até então, o maior índice havia sido registrado em 2024, com 51 feminicídios ao longo dos doze meses.

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