Escolas estaduais de SP melhoram desempenho, mas ainda não retomam nível pré-pandemia

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As escolas da rede estadual de ensino de São Paulo tiveram uma melhora no desempenho do Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (Saresp) em 2024 em relação ao ano anterior, mas ainda não alcançaram os resultados pré-pandemia. A Secretaria da Educação do Estado diz que haverá a necessidade de "esforço contínuo" para resolver a defasagem e afirma que vai ampliar as ações de recomposição da aprendizagem.

São duas provas aplicadas: de Língua Portuguesa e Matemática, e participam da avaliação estudantes dos 2º, 5º, 6º, 7º, 8º e 9º ano do ensino fundamental (participação de mais de 90% dos alunos). O 3º ano do ensino médio também é avaliado, mas por meio do Provão Paulista (participaram cerca de 84% dos alunos).

O principal avanço foi nas turmas de 2º ano do fundamental, em que o desempenho dos alunos melhorou 45,3% em Matemática em relação a 2023, e 28% em Língua Portuguesa. Nos demais anos avaliados, a melhora variou entre 6% e 13,8% em Matemática e entre 3,3% e 6,5% em Português.

O secretário da Educação, Renato Feder, atribui o aumento das notas do 2º ano da rede estadual às ações de formação constante de professores alfabetizadores, avaliação de fluência leitora, inclusão de professor tutor nas turmas de anos iniciais da rede estadual e material extra para alfabetização e letramento matemático.

"Esses resultados corroboram para o anúncio recente dos resultados da Avaliação de Fluência Leitora, que mostram que nossos alunos estão, cada vez mais, aprendendo a ler na idade certa. O impacto também se reflete no aprendizado de Matemática, com a formação de professores e uso de ferramentas que estimulam o interesse no aprendizado", diz Feder.

Além disso, se manteve o padrão de piora ao longo das etapas escolares: no 2º ano do fundamental, a nota foi de 8,6 (em escala de 0 a 10) em Língua Portuguesa, e 9 em Matemática.

Nas séries seguintes, o desempenho cai para 6,5 e 5,7, respectivamente, no 5º ano -, e chegam a resultados bem mais baixos no ensino médio - 3,1 (Português) e 2,7 (Matemática) no 3º ano. Essa mesma tendência é observada em avaliações nacionais.

Na comparação com a série histórica, os resultados ainda ficam aquém do que era visto antes da pandemia.

- Em 2019, o desempenho de Matemática foi de 231,3 no 5º ano e 259,9 no 9º ano.

- Já em 2024, as notas foram menores de 222,5 e 248,5 pontos, respectivamente.

- Em Português, os resultados mais recentes foram de 206,8 no 5º ano, e 235,7 no 9º ano.

- Em 2019, as notas na mesma disciplina foram de 216,8 e 249,6.

No 2º ano do fundamental e 3º ano do ensino médio, não há série histórica anterior à pandemia, por diferenças metodológicas.

A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) afirma que a recuperação de defasagens exigirá "tempo e esforço contínuo", mas que acrescenta que "segue comprometida com a missão de oferecer educação de qualidade, inclusiva e acessível para todos". Diz ainda que para os estudantes que apresentam dificuldades, serão intensificadas as ações de recomposição da aprendizagem.

"Iniciativas como o Aluno Monitor do BEEM, implantado este ano, vai apoiar a recuperação de conteúdos, proporcionando aos estudantes uma forma mais personalizada de acompanhamento. O Professor Tutor, por sua vez, foi expandido, garantindo que mais alunos tenham acesso a reforços pedagógicos e apoio intensivo nas áreas em que apresentaram dificuldades, contribuindo diretamente para o aumento do desempenho", completa.

Redes municipais

Nas redes municipais de ensino, que também fizeram a prova nos 2º, 5º e 9º ano do fundamental, o desempenho foi mais baixo do que no sistema estadual.

No Saresp de 2024, as turmas de 2º ano do fundamental das redes municipais tiveram proficiência de 184,1 pontos em Língua portuguesa e 176,5 em Matemática, abaixo do desempenho das escolas estaduais (195,8 em Português e 196,7 em Matemática).

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A última prova do Big Brother Brasil 25 teve início na noite da quinta-feira, 17. Após a eliminação de Diego Hypolito. A prova do finalista é de resistência e o vencedor, além de garantir uma vaga na final, conquista um carro.

Diego Hypolito foi o eliminado no 18º Paredão do Big Brother Brasil 25 com 58,77% da média de votos na noite da quarta-feira.

Renata ficou com 39,26% e Vitória Strada com apenas 0,97%.

Além de Renata e Vitória Strada, os participantes que ainda disputam o prêmio do BBB 25 são Guilherme e João Pedro.

Entenda a dinâmica da última prova do BBB 25

Os jogadores ficarão em cima de uma base em uma plataforma giratória. Cada jogador terá cinco fichas para usar ao longo da prova para fazer uma recarga agendada. Em torno dessa plataforma, existem quatro situações diferentes: três delas contêm uma consequência, que pode ser vento, chuva ou calor e apenas uma tem uma passarela que leva até o carro.

Toda vez que a plataforma parar de girar, os jogadores vão parar numa dessas situações. Quando parar na passarela do carro, o jogador poderá optar por bater no botão do celular gigante para fazer uma recarga. O jogador vai assistir a um vídeo e deverá colocar uma ficha no totem carregador e seguir para o carro.

O jogador terá direito a 5 minutos no total, mas deve bater novamente no botão do celular antes que o tempo termine. Se o jogador não bater no botão a tempo, ele estará eliminado.

Vence aquele que ficar mais tempo na prova. Se até esta sexta-feira, 18, na hora do programa ao vivo a prova ainda não tiver terminado, será feita uma rodada de desempate.

Na noite de sexta-feira, será feita a consagração do primeiro finalista no programa ao vivo e aberto o Paredão com os demais jogadores.

No domingo, 20, um jogador é eliminado e os três que restarem estarão na grande final do programa, que acontece na terça-feira, 22.

Diego Hypolito foi eliminado no 18º Paredão do Big Brother Brasil 25 com 58,77% da média de votos na noite da quarta-feira, 17. Renata ficou com 39,26% e Vitória Strada com apenas 0,97%.

Em seu discurso, o apresentador Tadeu Schmidt reforçou como cada um dos três esteve como protagonista em algum momento do jogo.

Ele relembrou um pouco da trajetória de cada um deles na casa, como desafios do Monstro e Vitrine Seu Fifi.

Em seu discurso final para os outros brothers, Diego disse: "O meu propósito aqui foi não desistir dos meus sonhos. (...) Eu sou muito fã de todos vocês."

Na conversa com Tadeu Schmidt, o apresentador lembrou momentos marcante do ginasta em competições olímpicas. "Meu maior medo era frustar os meus pais. (...) O Big Brother para mim era para levantar", desabafou Diego.

O Teatro São Pedro estreia nesta sexta-feira, 18, uma nova produção da ópera Fidelio, a única escrita por Beethoven, a partir de texto de Jean-Nicolas Bouilly - promotor público do Tribunal Revolucionário de Tours, ele escreveu sobre episódios vividos na França durante o Terror, no final do século 18.

Na trama, Leonore se traveste de homem (Fidelio) para tentar resgatar Florestan, seu amante, que é mantido como preso político. A direção musical do espetáculo, que tem a soprano Eiko Senda e o tenor Eric Herrero no elenco, é de Claudio Cruz. William Pereira assina a direção cênica e Ligiana Costa, o dramaturgismo.

OPRESSÃO

"Em Fidelio, Beethoven nos lembra que a liberdade e a Justiça não são meras abstrações; elas são conquistas diárias que exigem coragem, ética e a força do amor como instrumento de redenção", diz Pereira, para quem a obra transcende o período em que a ação se passa originalmente. "O que fazemos quando o poder oprime? Como manter a fé no humano em tempos sombrios?"

Pereira não atualizou a trama ao desenhar sua produção. Em vez disso, preferiu colocá-la em um espaço atemporal, "uma prisão política que poderia estar em qualquer lugar do planeta". "Ao conectar o século 18 ao 21, buscamos ampliar o alcance simbólico desse drama. O sofrimento e a esperança dos personagens ecoam nos conflitos contemporâneos, desde campos de refugiados até celas onde a dissidência ainda é punida", diz.

"Montar Fidelio hoje é mais do que revisitar um clássico; é resgatar Beethoven como uma voz que denuncia as tiranias e reivindica o direito à liberdade em um mundo constantemente ameaçado pela opressão."

Fidelio

Teatro São Pedro. R. Barra Funda, 171. Dias 18, 20, 23, 25 e 27. 4ª e 6ª, 20h; sáb., 20h, dom., 17h. R$ 41/R$ 127

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.