Estudante morre e outro fica ferido após tiroteio em escola de Nashville

Internacional
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Uma estudante foi morta e outro aluno ficou ferido em um tiroteio nesta quarta-feira, 22, em uma escola de ensino médio de Nashville, Tennessee, nos Estados Unidos. O atirador de 17 anos, que também era aluno da Antioch High School, tirou a própria vida, segundo a Polícia Metropolitana de Nashville.

 

Segundo o porta-voz da Polícia Metropolitana de Nashville, Don Aaron, dois policiais de recursos escolares estavam no prédio no momento do tiroteio, mas longe do refeitório, onde o estudante abriu fogo. Quando chegaram lá, o tiroteio havia parado e o atirador havia usado uma arma de fogo para atirar em si mesmo, disse Aaron.

 

O aluno que havia sido ferido foi atingido de raspão no braço por uma bala. Um outro estudante também estava sendo tratado pelo que Aaron descreveu como um ferimento facial, embora não tenha sido resultado de um tiro.

 

A escola tem cerca de 2 mil alunos e está localizada em um bairro de Nashville a cerca de 16 quilômetros a sudeste do centro da cidade.

 

Autoridades da escola pediram aos pais que não fossem até a escola para buscar seus filhos, mas que fossem a um hospital próximo. Os alunos estavam sendo levados de ônibus para lá quando foram liberados da escola pela polícia.

 

No hospital que está sendo usado como ponto de encontro, autoridades estavam ajudando pais chocados a voltarem para perto de seus filhos.

 

A porta-voz do FBI, Elizabeth Clement-Webb, disse em um e-mail que a polícia de Nashville não havia pedido a ajuda da agência federal na investigação do tiroteio até o início da tarde de quarta-feira. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

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O ministro Mauro Campbell, corregedor do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão que fiscaliza o Poder Judiciário, suspendeu o edital aberto pelo Tribunal de Justiça do Maranhão (TJ-MA) para comprar 50 iPhones 16 Pro Max para seus desembargadores.

O Tribunal de Justiça alega que a aquisição dos telefones não configura um benefício pessoal aos magistrados, mas uma "ferramenta de trabalho avançada e essencial para necessidades de serviço no âmbito do Judiciário".

O Estadão antecipou que a suspensão do edital seria a primeira medida do ministro no caso. Em sua decisão, Campbell afirmou que as explicações do tribunal "não justificam a aquisição dos aparelhos celulares, nem mesmo a aquisição em quantitativo superior ao número de desembargadores (como parecia ser a intenção do contrato)".

O ministro intimou o Tribunal de Justiça para que preste informações ao CNJ com urgência. "A cautela recomenda uma análise da discricionariedade administrativa envolta no procedimento de compra mencionado", escreveu.

O Tribunal do Maranhão previu gastar R$ 573 mil com os aparelhos - R$ 11,4 mil por celular. Pressionada pela repercussão do caso, a Corte já havia mandado suspender o edital. O recuo não impede a atuação do CNJ, que pode apurar o caso administrativamente e até proibir a compra futura dos celulares.

O Tribunal de Justiça do Maranhão protagoniza um escândalo de venda de sentenças envolvendo desembargadores e juízes, indiciados pela Polícia Federal no inquérito da Operação 18 Minutos. A PF enquadrou criminalmente os desembargadores Luiz Gonzaga Almeida Filho, Nelma Celeste Souza Silva Sarney, cunhada do ex-presidente José Sarney, e Antônio Pacheco Guerreiro Junior e os juízes Alice de Sousa Rocha e Cristiano Simas de Sousa por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos - PB), disse, nesta quarta-feira, 12, que o jantar na noite de terça-feira, 11, com a ministra da Secretaria de relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, representou o "início da relação". Segundo ele, a ministra "está muito empenhada" em ter um bom relacionamento com os líderes partidários.

"É um início da relação. Gleisi está muito empenhada em ter uma relação próxima à Câmara e aos líderes. Ela acabou de tomar posse, está montando equipe. Não se tratou de temas específicos, foi mais uma pactuação na relação. Saí muito esperançoso de que, ao lado dos líderes, vamos discutir com o governo as pautas futuras que deverão chegar à Casa", disse o presidente da Câmara.

Gleisi se reuniu com Motta e líderes de partidos da base de apoio ao governo na noite desta terça-feira, 11. Na manhã desta quarta, se reúne com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), e com os líderes do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), e no Congresso, Randolfe Rodrigues (PT-AP).

As reuniões com lideranças e presidências da Câmara e do Senado acontecem no esforço da ministra para reduzir a rejeição a seu nome por integrantes do Congresso, especialmente do Centrão, e alinhar votações importantes para o governo. Na tarde de terça, Gleisi recebeu líderes de partidos ligados à esquerda do Parlamento e, à noite, ofereceu um jantar aos demais partidos que compõem a base da gestão federal.

Motta disse, ainda, na saída de um evento promovido pelo Lide em Brasília, que a discussão sobre a redistribuição das cadeiras na Câmara dos Deputados "é um tema que será tratado mais à frente". Segundo ele, o foco da Câmara nesta semana será definir como serão distribuídas as comissões entre as bancadas partidárias da Casa.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes voltou a criticar a atuação das bigtechs nesta terça-feira, 11, durante aula magna na Fundação Getulio Vargas (FGV), em Brasília. Segundo o magistrado, as gigantes da tecnologia "querem lucrar" sem assumir responsabilidade.

"Essas empresas perceberam que a União Europeia aprovou leis que os outros países vão aprovar. E a regulamentação vai começar. Esse é um perigo que venho alertando. Por enquanto, nós conseguimos manter nossa soberania, nossa jurisdição", afirmou o ministro.

Moraes tem sido alvo de críticas por decisões relacionadas às redes sociais. O Comitê Judiciário da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos chegou a intimar oito big techs para discutir a suposta "censura" imposta por governos estrangeiros. O presidente do comitê, Jim Jordan, citou diretamente Moraes, acusando-o de emitir ordens "secretas e arbitrárias" para obrigar empresas norte-americanas a removerem conteúdo sob ameaça de multas e banimento do Brasil. O comitê ainda aprovou um projeto de lei para barrar a entrada do ministro nos EUA.

Durante sua fala, Moraes reforçou que as plataformas digitais não são imparciais. "Nós não precisaríamos de uma lei específica, basta aplicar a que já temos. Não podemos acreditar que as big techs são neutras. Elas têm lado, posição econômica, ideológica, política e religiosa", disse.

Ele também acusou as empresas de promoverem uma "lavagem cerebral" na população e de "falsear os fatos". No mês passado, em uma aula magna na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), já havia criticado as plataformas, afirmando que "não são enviadas por Deus".

Em tom descontraído, Moraes ironizou as acusações de que seria comunista. "A mentalidade das big techs retornou ao mercantilismo da Companhia das Índias Orientais, de 1600, abandonou qualquer pudor capitalista. E, diferentemente do que dizem, não sou comunista. Não é possível que acreditem nisso", disse.

Moraes já protagonizou outros momentos de descontração sobre o assunto. No ano passado, ele fez um comentário durante um julgamento sobre como funcionam os algoritmos da plataforma. "Falei que queria comprar um carro vermelho e nunca mais parei de receber propaganda", disse o ministro.

"Obviamente, em virtude do meu comunismo, eu só consulto carro vermelho, gravata vermelha. Terno vermelho é meio cafona. Então, esse não", brincou.