Tumulto em estação de trem deixa pelo menos 15 mortos em Nova Délhi, na Índia

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Pelo menos 15 pessoas morreram em um tumulto em uma estação de trem em Nova Délhi, capital da Índia, neste sábado, 15, informou uma autoridade. O ministro-chefe interino de Nova Délhi, Atishi (que usa apenas um nome) disse que os corpos foram levados para o Hospital Lok Nayak Jai Prakash Narain, na capital.

O tumulto aconteceu no final deste sábado, quando milhares de pessoas estavam reunidas na estação ferroviária de Nova Délhi, esperando para embarcar em um trem para o local do festival hindu Maha Kumbh, no norte da Índia.

O primeiro-ministro Narendra Modi disse que estava "angustiado com o tumulto".

"Meus pensamentos estão com todos aqueles que perderam seus entes queridos. Rezo para que os feridos tenham uma recuperação rápida. As autoridades estão ajudando todos aqueles que foram afetados por essa confusão", disse ele no X, antigo Twitter.

O ministro das Ferrovias, Ashwini Vaishnaw, disse que foi ordenada uma investigação para descobrir o que levou ao tumulto.

Pelo menos 30 pessoas morreram em uma confusão no festival de seis semanas no mês passado, depois que milhões de hindus se reuniram para dar um mergulho nas águas sagradas do rio. / Com AP

*Este conteúdo foi traduzido com o auxílio de ferramentas de Inteligência Artificial e revisado pela equipe editorial do Estadão. Saiba mais em nossa Política de IA.

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O corpo do ex-deputado Paulo Frateschi é velado na manhã desta sexta-feira, 7, na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), na zona sul da capital paulista. A cerimônia foi abertura ao público às 8h e deve ser encerrada às 14h, quando haverá um cortejo até o Cemitério Memorial Parque Jaraguá. O sepultamento está previsto para as 15h30.

Amigo pessoal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Frateschi tinha 75 anos e morreu após ser esfaqueado pelo próprio filho, Francisco Frateschi, na manhã de quinta-feira, 6. O ex-parlamentar teve uma vida também marcada por tragédias e havia perdido outros dois filhos em acidentes de carro em 2002 e 2003. Ele deixa a esposa Yolanda Maux Vianna, filhas, netos e irmãos.

Professor por formação, Frateschi foi preso e torturado na ditadura militar, em 1969. Foi vereador e deputado estadual em São Paulo, entre 1983 e 1987, presidiu o diretório paulista do partido e participou da organização das caravanas do presidente Lula, em uma série de viagens pelo País, em 2018.

Em uma entrevista, em 2022, ao podcast Casa Rosa, no Youtube, Frateschi contou que, após deixar a Secretaria Municipal de Relações Governamentais durante o governo de Fernando Haddad na Prefeitura de São Paulo, em 2014, passou a atuar mais próximo a Lula. "Eu fui secretário do Haddad. Depois disso, quando veio 14 (2014) terminou ali aquela fase. Eu fui trabalhar mais próximo ao Lula, preparando as caravanas. Eu fiz junto com ele no Instituto (Lula) aqueles apoios todos para manter viva a figura dele", conta. Em 2010, ele ocupou um cargo na Executiva Nacional do partido, como Secretário de Organização, até 2014.

Quando Lula deixou a prisão, em 2019, o presidente chegou a passar alguns dias na casa de Frateschi em Paraty, no Rio de Janeiro. Em uma das viagens da caravana petista com o presidente, ex-deputado levou uma pedrada na orelha esquerda na ao tentar proteger o presidente em São Miguel do Oeste (SC).

Ex-parlamentar e um dos nomes responsáveis pela fundação e consolidação do PT, Frateschi foi secretário de Relações Governamentais na gestão da então prefeita Marta Suplicy, entre 2001 e 2004, e ocupou cargos de direção partidária no partido.

Em nota, o PT comunicou e lamentou a morte do ex-presidente do diretório paulista do partido. "Durante toda a sua trajetória, nosso companheiro demonstrou coragem, integridade e compromisso com o PT e pela busca de um país mais justo. Paulo Frateschi deixa um legado, marcado pela luta pela justiça e pela inclusão. Ele permanecerá vivo em nossos corações e nas ações que ele ajudou a inspirar", diz o PT.

O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) aceitou, por unanimidade, nesta quinta-feira, 6, o recurso apresentado pela defesa do influenciador Pablo Marçal (PRTB) e rejeitou uma ação que o tornava inelegível no âmbito de um processo ligado a abuso de poder político e econômico nas eleições municipais de 2024. Apesar da decisão, o coach ainda responde a outra ação que o mantém inelegível.

O processo analisado pelo TRE-SP refere-se a uma ação protocolada pelo PSB e pela coligação de Guilherme Boulos (PSOL), que na época era adversário político de Marçal nas eleições.

Procurado por meio de sua assessoria, Pablo Marçal não se manifestou.

Na ação, Marçal foi acusado de prometer gravação de vídeos em apoio a candidatos a vereador em troca de doações para sua campanha.

"Você conhece alguém que queira ser vereador e é candidato? Essa pessoa vai fazer o que? Ela vai mandar um Pix para a minha campanha, de doação, Pix de R$ 5 mil. Fez essa doação, eu mando o vídeo. Clicou aqui no formulário, cadastra, a equipe vai entrar em contato", disse em vídeo publicado em setembro de 2024.

Em fevereiro deste ano, Marçal foi condenado em primeira instância, ficando inelegível por oito anos por abuso de poder político e econômico, uso indevido dos meios de comunicação social e captação ilícita de recursos.

Com o envio do recurso, o juiz Cláudio Langroiva Pereira afirmou que o vídeo em que Marçal pediu o Pix contém conteúdo ilícito, mas é insuficiente para justificar a condenação. Ele também considerou que a defesa comprovou a devolução dos valores para quem havia enviado.

"Embora o vídeo da campanha contenha a proposta ilícita, os elementos probatórios carregados aos autos não foram suficientes para demonstrar a amplitude da divulgação e o volume de recursos efetivamente movimentados em decorrência direta da oferta ou seu impacto concreto na campanha eleitoral de forma desequilibrada", declarou o magistrado na decisão.

Apesar da absorção do recurso, Marçal continua inelegível pois, em outra ação, também movida pelo PSB, ele é apontado como criador de um esquema de "cortes" de vídeos nas redes sociais.

Nesse caso, o PSB acusa Marçal de pagar apoiadores para publicar vídeos nas redes sociais, com promessa de brindes e prêmios em dinheiro.

Nesta ação, a defesa também apresentou recurso, mas o juiz aceitou parcialmente, rejeitando a condenação por captação ilícita de recursos e abuso de poder econômico, porém manteve a acusação de uso indevido dos meios de comunicação social e a inelegibilidade.

Após essa etapa, o processo foi suspenso por pedido de vista do juiz Régis de Castilho e será retomado no dia 4 de dezembro.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lamentou a morte do ex-deputado e histórico dirigente petista Paulo Frateschi. Ele morreu nesta quinta-feira, 6, esfaqueado pelo próprio filho, de acordo com a Polícia Militar de São Paulo. Ele foi socorrido e levado para o Hospital das Clínicas em parada cardiorrespiratória, mas não resistiu aos ferimentos.

Em uma publicação no X (antigo Twitter), Lula afirma que perde um "grande e leal companheiro", com quem compartilhou "décadas de lutas por um Brasil mais justo".

"Paulo Frateschi sempre uniu sua simpatia e sua capacidade agregadora a uma grande coragem. Desafiou com bravura o autoritarismo. Foi perseguido pela ditadura militar. Mas venceu. Ajudou o Brasil a reconquistar a sua democracia. E atuou na fundação e consolidação do Partido dos Trabalhadores, do qual foi um grande dirigente", escreveu o presidente.

Segundo Lula, "Paulo fará muita falta a todos nós que tivemos o privilégio de andar lado a lado com ele".

"Sua lembrança e seus exemplos de dedicação e compromisso com a construção de um país melhor para todos sempre iluminarão nossas mentes e corações. À querida Yolanda, sua esposa, e a todos seus amigos e familiares, eu e Janja deixamos um abraço carinhoso e solidário nesse momento tão doloroso", disse.

Amigo pessoal de Lula, Paulo Frateschi, de 75 anos, foi preso e torturado na ditadura militar, em 1969. Foi vereador e deputado estadual em São Paulo, entre 1983 e 1987, presidiu o diretório paulista do partido e participou da organização das caravanas do presidente Lula, em uma série de viagens pelo País, em 2018.

Quando Lula deixou a prisão, em 2019, o presidente chegou a passar alguns dias na casa de Frateschi em Paraty, no Rio de Janeiro. Em uma das viagens da caravana petista com Lula, em São Miguel do Oeste (SC), o ex-deputado levou uma pedrada na orelha esquerda ao tentar proteger o presidente.