Denúncia da PGR contra Bolsonaro 'foi o melhor presente', diz aniversariante José Guimarães

Política
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O líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE), celebrou o seu aniversário em uma festa nesta terça-feira, 18, com um segundo motivo para comemoração: a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF) horas antes por tentativa de golpe.

 

Antes de soprar a vela do bolo, Guimarães fez um discurso no microfone e citou a denúncia com entusiasmo. "Que essa noite nos dê cada vez mais força e energia", afirmou o líder diante dos convidados. "A PGR denunciar o Bolsonaro foi o melhor presente que eu recebi de aniversário", comemorou.

 

A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, também enalteceu a denúncia da PGR. "O líder Guimarães celebra aniversário recebendo um presente muito especial para aqueles que defendem a democracia: a denúncia de Jair Bolsonaro", disse, seguida de palmas.

 

Ao seu lado, o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-CE), também brincou: "Belo presente de aniversário que ele ganhou, né? Um privilégio", afirmou. Durante a festa, alguns deputados do PT comentaram que o aniversário tinha dois motivos para brindes.

 

Guimarães fez um discurso ao lado de Gleisi, Wagner e os deputados Reginaldo Lopes (PT-MG), Talíria Petrone (PSOL-RJ), Jandira Feghali (PCdoB-RJ), Tábata Amaral (PSB-SP), entre outros. Na mesa do líder de governo, estava sentado o prefeito de Maceió, João Henrique Caldas (PL), reeleito no município.

 

Também compareceram à festa o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, o líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (PT-AP), o líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), o líder do PSB na Câmara, Pedro Campos (PE), e demais parlamentares. A festa foi realizada em um bar no Setor de Clubes Esportivos Sul de Brasília, com petiscos como porções de carne e de camarão e batatas fritas, ao som de música ao vivo.

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O secretário de Estados dos EUA, Marco Rubio, disse nesta terça, 11, que a Ucrânia deu um passo positivo ao aceitar o cessar-fogo de 30 dias proposto pelos americanos e espera que os russos retribuam. "A bola agora está no campo da Rússia em relação à paz na Ucrânia".

Rubio declarou à jornalistas que o único jeito de sair da guerra é com uma negociação e que o cessar-fogo "é um início para as discussões de como acabar com a guerra de forma permanente".

Em coletivo junto ao secretário de Estado, o assessor de segurança nacional dos EUA, Mike Waltz, afirmou que irá falar com seu homólogo russo nos próximos dia.

Sobre prazos para assinatura de um acordo, Waltz e Rubio disseram que querem realizá-lo o mais cedo possível.

O Hamas anunciou nesta terça-feira, 11, o início das negociações com Israel e um representante dos Estados Unidos para a segunda fase de um cessar-fogo na Faixa de Gaza. "Esperamos que esta rodada traga avanços significativos para o início da próxima fase das negociações, pavimentando o caminho para o fim da agressão, a retirada da ocupação de Gaza e a conclusão de um acordo de troca de prisioneiros", afirmou o grupo.

O Hamas também declarou que o governo dos EUA, sob a liderança de Donald Trump, é responsável "politicamente, legalmente, humanitariamente e moralmente" pelo apoio irrestrito ao governo de ocupação extremista de Israel, que, segundo o grupo, comete crimes de assassinato e deslocamento forçado contra o povo palestino.

Em um comunicado, o movimento exigiu que a comunidade internacional, junto a organizações humanitárias e de direitos humanos, pressione Israel para interromper as "graves violações" que, segundo o Hamas, podem "ameaçar" a segurança e a estabilidade na região e no mundo.

O primeiro-ministro da província canadense de Ontário, Doug Ford, alertou nesta terça, 11, sobre uma possível "recessão Trump" e afirmou que não "hesitará" em interromper as exportações de energia elétrica para os Estados Unidos, caso o republicano continue a "prejudicar famílias canadenses".

Em entrevista à CNBC, Ford declarou: "Se entrarmos em uma recessão, ela será chamada de recessão Trump". Ao ser questionado sobre a possibilidade de paralisar as exportações de eletricidade, ele acrescentou: "Essa é a última coisa que eu quero fazer. Eu quero enviar mais eletricidade para os EUA, para nossos aliados mais próximos ou nossos melhores vizinhos do mundo. Quero enviar mais eletricidade."

No entanto, Ford destacou que a energia é uma "ferramenta em nosso arsenal" no contexto da guerra comercial promovida por Trump. "À medida que ele Trump continua prejudicando as famílias canadenses, as famílias de Ontário, eu não hesitarei em fazer isso. Essa é a última coisa que eu quero fazer", completou.

As declarações de Ford ocorreram após Trump anunciar uma tarifa adicional de 25% sobre o aço e alumínio canadenses, elevando a taxa para 50%, em resposta à sobretaxa de 25% imposta por Ontário sobre a eletricidade exportada para os EUA.