Xuxa é internada em São Paulo e passa por cirurgia no joelho

Variedades
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

A apresentadora Xuxa Meneghel foi internada nesta terça-feira, 21, no hospital Vila Nova Star, em São Paulo, para realizar uma cirurgia no joelho. Segundo a assessoria de imprensa da artista, o procedimento realizado foi uma artroscopia de joelho que já estava agendada.

 

Xuxa, que se prepara para embarcar em uma nova turnê, optou pela cirurgia para ter tempo hábil de recuperação até o segundo semestre - quando os shows de A Última Nave se iniciam. "Ela está se prevenindo", afirmou Tatiana Maranhão, assessora da apresentadora.

 

Em comunicado, o hospital informou que a cirurgia foi concluída com sucesso e que Xuxa deve receber alta na tarde desta quarta-feira, 22.

 

"O Hospital Vila Nova Star, da Rede D'Or, informa que a apresentadora Xuxa Meneghel foi submetida nesta terça-feira (21) a uma artroscopia de joelho, que já estava previamente programada. O procedimento durou cerca de 20 minutos, sem intercorrências. A paciente encontra-se bem, caminhando e se alimentando normalmente".

 

No segundo semestre de 2025, Xuxa volta aos palcos com sua turnê A Última Nave. Para celebrar os 40 anos de carreira, a apresentadora percorrerá o Brasil com apresentações das canções que marcaram a infância de muitas pessoas.

Em outra categoria

A aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2025 terminou no domingo, 16, para a maior parte do Brasil, mas estudantes de duas regiões ainda farão as provas em outras datas.

No Pará, o exame será aplicado nos dias 30 de novembro e 7 de dezembro para os participantes das cidades de Belém, Ananindeua e Marituba, devido à realização da COP-3O, que ocorre na capital paraense desde a última segunda-feira, 10, e mobiliza grande parte da estrutura local durante o período regular das provas.

Já em Rio Bonito do Iguaçu, no Paraná, a Secretaria de Estado da Educação do Estado suspendeu a aplicação do Enem após a passagem de um tornado destruir 90% da cidade e inviabilizar as condições para a realização dos testes. A reaplicação para os 106 alunos prejudicados está agendada para os dias 16 e 17 de dezembro.

O protocolo do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) prevê que, em situações de força maior - como em municípios atingidos por desastres naturais -, os estudantes têm direito à reaplicação do exame.

Ao todo, o Estado do Paraná registrou sete mortes e mais de 800 feridos devido à tempestade que atingiu a região na noite do dia 7 de novembro. Rio Bonito do Iguaçu foi a cidade mais afetada: dos 14 mil habitantes do município, pelo menos 11 mil foram impactados.

O Inep informou que aproximadamente 70% dos mais de 4,81 milhões de inscritos compareceram aos dois domingos de provas do Enem, proporção semelhante à de anos anteriores. O balanço ainda é preliminar e os dados definitivos serão divulgados junto com o resultado do exame, em janeiro de 2026.

O ministro dos Transportes, Renan Filho, voltou a defender neste domingo, 16, durante participação no programa Canal Livre, da Band, o fim da obrigatoriedade de se cursar uma autoescola para obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). De sua própria autoria, a proposta promete tornar a obtenção mais acessível.

As mudanças incluem a eliminação da obrigatoriedade da carga horária em autoescolas, permitindo que os candidatos estudem por conta própria e façam a parte prática com instrutores autônomos credenciados. A minuta que fará as alterações está em consulta pública.

Ele defendeu que é preciso atacar "todos os custos", inclusive os do Estado, e que 20 milhões de pessoas não têm como pagar pelo processo. "Toda vez que você obriga o cidadão a fazer alguma coisa, você gera uma ineficiência econômica. Serviço obrigatório normalmente é caro e não tem qualidade", argumentou. "Tem uns 20 mil milhões de pessoas dirigindo sem carteira, porque não tem custo de pagar. No Brasil, está R$ 4 mil. Não é correto", considerou.

Renan Filho usou como exemplo o exame vestibular para dar acesso às universidades. Segundo ele, o que é obrigatória é a realização da prova para constatar que se esteja apto, e não o estudo em determinados cursos específicos para o teste.

A mãe do menino brasileiro José Lucas, de 9 anos, que teve os dedos decepados por outros alunos em uma escola pública de Portugal, perdeu o trabalho e teve de abandonar a casa devido a represálias, segundo advogadas que integram um comitê de apoio à família.

A mulher foi "vítima de hostilidades" no grupo de WhatsApp de mães de alunos e precisou se mudar de cidade.

A família está recebendo apoio de emergência de uma rede de solidariedade formada por um grupo de 24 advogados, a maioria brasileiros.

Após a repercussão do caso, a Inspeção-Geral da Educação e Ciência de Portugal abriu procedimento para apurar o ocorrido. A reportagem entrou em contato com o Ministério da Educação, Ciência e Inovação de Portugal e aguarda retorno.

A advogada Catarina Zuccaro faz parte do grupo que vai levar o caso do aluno à Justiça. "Não se tratou de um acidente. O fato ocorreu em ambiente escolar, sob dever legal de vigilância, proteção e guarda dos alunos. Atribuir este episódio a 'brincadeira que correu mal' falseia a realidade e desresponsabiliza quem tinha obrigação de prevenir, agir e comunicar", disse a advogada por meio de nota.

Segunda ela, a comunidade solidária e equipes técnicas já prestam apoio de emergência, "enquanto se estrutura uma resposta digna e estável", acrescentou.

Segundo as informações já colhidas pelo coletivo, o filho da brasileira Nívia Estevam, diz que seu filho já vinha sofrendo bullying na escola por ser brasileiro, preto e gordo.

"O que aconteceu, em última análise, pode ser culpa do Estado e, assim sendo, o Estado português tem de assumir isso", diz a advogada Ana Paula Filomeno, que também coordena o coletivo.

Ela confirmou à reportagem que a família está se mudando da cidade devido às represálias dos pais das crianças agressoras e pressão de outras mães.

"A Nívia está alojada na casa dos pais do marido e a mudança fez com que ambos deixassem o emprego, por isso estamos em busca de suporte financeiro para eles, além do psicológico", disse.

A advogada é paulista de Colina, no interior de São Paulo, e está em Portugal desde 2017. "Acabamos de formar um coletivo, um grupo de advogados com ideias parecidas, e estamos dividimos as atribuições conforme as áreas de cada um. Eu sou civilista, portanto minha ação será no sentido de avaliar a responsabilidade da escola e, como é uma escola pública, eventual responsabilidade do estado português, se houve falhas que poderiam ser evitadas", diz.

Entenda o caso

A agressão aconteceu na Escola Básica de Fonte Coberta, em Cinfães, no Distrito de Viseu, região de Porto, onde José Lucas estudava. Segundo a mãe, o menino tinha acabado de entrar no banheiro quando dois colegas o seguiram e fecharam a porta sobre seus dedos.

Eles teriam pressionado a porta até a amputação e a criança precisou se arrastar para pedir socorro.

Funcionárias da escola estancaram o sangue, colocaram gelo e ligaram para a família do estudante brasileiro.

Segundo Nívia, a escola minimizou a situação e a professora apenas afirmou que o filho teve os dedos prensados.

A mãe disse que só descobriu a gravidade da situação quando ouviu pelo telefone que iriam chamar uma ambulância para seu filho.

Nívia disse em redes sociais que a escola jogou pedaços do dedo fora e entregou outras partes para os paramédicos. A denúncia foi feita por ela nas redes sociais nesta semana, mas apagada no sábado, 15.

O menino passou por uma cirurgia que durou cerca de três horas. Os dedos não conseguiram ser reimplantados, mas parte de um deles foi usada para cobrir uma área com exposição óssea.

Ele perdeu parte do dedo indicador e do dedo maior, ficou um dia no hospital e já recebeu alta.

De acordo com Nívia, a escola limpou rapidamente o local que estava coberto de sangue para "não assustar as crianças" e o episódio teria sido tratado como uma "brincadeira".

Investigação independente

O caso se encontra em averiguações independentes. As autoridades investigam a atuação da escola, polícia e Corpo de Bombeiros no momento do socorro.

Segundo a advogada, a escola está sendo questionada sobre a cadeia de vigilância, tempo de resposta, acionamento de protocolos internos, comunicação aos encarregados de educação e registro formal ocorrido no livro de ocorrências.

À polícia, serão requeridos o despacho e registro do atendimento, diligências realizadas, proteção à vítima e informação prestada à família.

Os bombeiros serão indagados sobe o tempo de chegada, procedimentos aplicados, registros clínicos iniciais e encaminhamento.

O coletivo também vai apurar eventuais hostilidades registradas no grupo de mães da escola de forma a "desincentivar a discussão do tema, como se o silêncio fosse aceitável".

E também a ausência de reação por parte dos pais de outros menores, bem como a inexistência de pedido de desculpas por parte da direção da escola ou de responsáveis diretos. "Estes comportamentos reforçam a percepção de omissão institucional e de falta de responsabilidade social da comunidade escolar", diz a nota.

Ainda segundo Catarina, o coletivo impulsionará as medidas cabíveis nas esferas civil, administrativa e criminal, com base no dever de guarda e vigilância de menores em ambiente escolar, no direito à integridade física e moral da criança e no dever de prevenção e reporte de ocorrências.

Entre as exigências imediatas estão: preservação integral de prova, como imagens, relatórios, comunicações internas e externas, livro de ocorrências, escalas de vigilância e identificação de responsáveis presentes; acesso da família à informação e ao processo de apuração; apoio psicossocial ao José e à mãe, em articulação com a rede pública e parceiros idóneos; e pronúncia formal da escola com reconhecimento dos fatos e medidas corretivas.

Os próximos passos incluem a entrega de notificações formais às entidades envolvidas e respectivas corregedorias, bem como a requisição e custódia das provas para assegurar a sua validade. As medidas serão tomadas de forma coordenada com órgãos de proteção da criança e Ministério Público.

"As estratégias jurídicas e institucionais serão comunicadas oportunamente às autoridades competentes e à imprensa, respeitando a proteção da criança e a eficácia das diligências", diz a nota.