Flamengo mantém liderança em ranking nacional de clubes e São Paulo desbanca Palmeiras

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Apesar da terceira colocação na tabela do Brasileirão deste ano, o Flamengo sustentou a primeira colocação no ranking nacional de clubes, atualizado pela CBF nesta sexta-feira. Os destaques da lista são o São Paulo, que assumiu a vice-liderança, e o Botafogo, que obteve o maior salto entre os primeiros colocados.

O time rubro-negro ocupa a ponta com 16.996 pontos. Com o terceiro lugar no Brasileirão e o título da Copa do Brasil, o Flamengo somou 318 pontos e aumentou sua vantagem na ponta. É o quinto ano consecutivo que a equipe carioca aparece na primeira posição da lista de clubes brasileiros.

De acordo com a CBF, o ranking leva em consideração os resultados dos times nos últimos cinco anos. E considera apenas o desempenho nas quatro primeiras divisões nacionais e na Copa do Brasil. Triunfos em competições internacionais, como a Copa Libertadores e a Copa Sul-Americana, não influem na pontuação das equipes no ranking da CBF.

O Flamengo agora é seguido pelo São Paulo, que desbancou o rival Palmeiras para o terceiro posto. O time do Morumbi soma 14.832, contra 14.536 da equipe alviverde, vice-campeã do Brasileirão deste ano. No mesmo campeonato, o São Paulo foi o sexto colocado. No entanto, foi mais longe na Copa do Brasil, sendo eliminado nas quartas de final. O Palmeiras se despediu nas oitavas.

Sétimo colocado no Brasileirão, o Corinthians subiu duas posições e figura em quarto lugar no ranking. Já o Santos, apesar do título da Série B do Campeonato Brasileiro e do retorno à primeira divisão, despencou quatro postos. Agora é o 16º. Junto com o Ceará, o Santos foi o time que mais perdeu posições dentro do Top 30.

Em situação oposta, o Botafogo conquistou seis colocações. E saltou para o oitavo lugar geral, no embalo do título do Brasileirão após 29 anos. Mas foi o Vasco quem mais subiu entre os 30 melhores: foram sete posições. A equipe cruzmaltina aparece em 15º.

O ranking da CBF costuma ser atualizado no fim da temporada. E é usado como critério para entrar diretamente em torneios como a Série D do Campeonato Brasileiro e a Copa do Nordeste. Influi ainda na formação dos potes em sorteios de confrontos, como acontece na Copa do Brasil.

Confira o Top 30 do ranking nacional dos clubes:

1º - Flamengo - 16.996 pontos

2º - São Paulo - 14.832

3º - Palmeiras - 14.536

4º - Corinthians - 13.802

5º - Atlético-MG - 13.713

6º - Athletico-PR - 13.464

7º - Fluminense - 12.058

8º - Botafogo - 11.652

9º - Fortaleza - 11.616

10º - Grêmio - 11.531

11º - Bahia - 11.387

12º - Internacional - 10.367

13º - América-MG - 9.535

14º - Red Bull Bragantino - 9.436

15º - Vasco - 9.356

16º - Santos - 9.264

17º - Atlético-GO - 9.192

18º - Juventude - 8.864

19º - Cruzeiro - 8.227

20º - Cuiabá - 8.160

21º - Goiás - 7.604

22º - Ceará - 7.188

23º - Vitória - 6.578

24º - Coritiba - 6.496

25º - Sport - 6.168

26º - Criciúma - 5.893

27º - CRB - 5.732

28º - Avaí - 4.861

29º - Vila Nova - 4.533

30º - Chapecoense - 4.492

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.