Projeto de massificação do Rede Tênis mantém Bia Haddad e Naná Silva para 2025

Esporte
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

Considerado o maior projeto de massificação e formação de tenistas do País, a Rede Tênis anuncia nesta quinta-feira a composição da sua equipe para 2025, com talentosos tenistas com idades entre 15 e 18 anos, como a jovem revelação Nauhany Silva, a Naná, e com a experiente Beatriz Haddad Maia como embaixadora do projeto.

"Celebrando mais um ano do Time Rede Tênis, quero destacar toda a estrutura dedicada à formação de atletas e a importância de cada profissional envolvido no projeto, que compartilham o mesmo sonho, cada um em sua área de atuação. Além disso, o projeto de massificação do esporte, que também desempenha um papel fundamental. Vamos juntos para mais um ano de conquistas", afirmou Bia Haddad.

O Time Rede Tênis 2025 contará com alguns dos melhores atletas brasileiros juvenis da atualidade, dentre eles alguns que já iniciaram sua transição para o profissional, Na lista, estarão Nauhany Silva, Pietra Rivoli, Luis Guto Miguel, Livas Damazio, Pedro Chabalgoity, Gustavo Albieri, Pedro Dietrich, Lucas Moscatto e Henrique Queiroz. Apenas Guto Miguel não treina no Centro de Treinamento da Rede Tênis, em São Paulo - faz suas atividades na Dumont Tênis, em Brasília.

Somando resultados expressivos neste início de carreira, como o vice-campeonato no ITF J300 de Medellín, na Colômbia, Naná, aniversariante do dia - completa 15 anos -, já se destaca no circuito e é uma das tenistas mais jovens a integrar o ranking profissional da WTA.

Outro futuro destaque brasileiro é Guto Miguel, de 16 anos, que também vem de boa semana em Medellín com o vice-campeonato nas chaves de simples e duplas. Com o resultado, ele encostou no Top 30 e agora é o 31º do mundo entre os juvenis.

"Nosso time conta com uma geração robusta de jovens talentos, que representam o futuro do tênis brasileiro. O papel da Rede Tênis é apoiar esses atletas em sua jornada, oferecendo um suporte multidisciplinar altamente qualificado, além de suporte para participarem de competições. Mais do que formar grandes tenistas, nosso compromisso é formar cidadãos", diz Léo Azevedo, diretor técnico do Time Rede Tênis.

O Time Rede Tênis 2025 conta com estrutura técnica, suporte financeiro em competições para os atletas e uma equipe multidisciplinar de excelência, formada por Léo Azevedo para apoiar o desenvolvimento dos tenistas dentro e fora das quadras. O time técnico inclui o treinador espanhol José Higueras como consultor e capacitador técnico e Mark Kovacs como consultor técnico e biomecânico. A equipe médica é coordenada pelo Dr. Rodrigo Sasson, médico do Comitê Olímpico do Brasil (COB), com suporte de Filipe Del Marchesato, nutricionista esportivo; as psicólogas Carla Di Pierro e Mariana Andreoli; e Cecy Azevedo, especialista em pedagogia.

"Somos hoje o maior programa de formação de juvenis no tênis brasileiro e trabalhamos muito duro para construir o futuro do tênis no país. Estamos orgulhosos do trabalho que estamos realizando, proporcionando suporte na jornada para que jovens brasileiros alcancem resultados expressivos no cenário internacional do tênis juvenil", afirma Mariana Miné, CEO da Rede Tênis.

"Mais do que formar grandes atletas, queremos criar oportunidades e transformar vidas por meio do esporte. Nosso sonho é grande, queremos contribuir para que o Brasil seja um país cada vez mais tenístico", completa.

Em outra categoria

Dados apontam que 72% dos brasileiros sofrem de distúrbios do sono; médico alerta para os riscos à saúde e ensina hábitos simples que fazem diferença na hora de descansar



Muitas pessoas encaram o sono como um luxo ou uma perda de tempo. No ritmo acelerado da vida moderna, sacrificar algumas horas de descanso parece uma forma de ser mais produtivo. No entanto, segundo especialistas, essa visão é um equívoco. A ciência tem mostrado que o descanso noturno tem um impacto em diversos aspectos da nossa saúde, tanto física quanto mental.

De acordo com estudos realizados pela Fiocruz em 2023, 72% da população brasileira tem alguma doença relacionada ao sono. O sono de qualidade é um dos pilares mais importantes para uma boa saúde, tão imprescindível quanto a alimentação saudável e a prática regular de exercícios. 

“Durante o sono, o corpo não está parado, mas sim em um estado de reparo e regeneração. É nesse período que o sistema imunológico se fortalece, aumentando nossa capacidade de combater infecções. A privação crônica de sono está relacionada a um maior risco de desenvolver problemas de saúde graves, como obesidade, diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares”, comenta o neurologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, Edson Issamu Yokoo.

Além dos benefícios físicos, o sono desempenha um papel na saúde mental e cognitiva. Ele é fundamental para a consolidação da memória e para o processamento de informações que acumulamos ao longo do dia. 

“Uma boa noite de sono melhora a capacidade de aprendizado, a concentração e a resolução de problemas. A falta de sono, por sua vez, pode levar a problemas como irritabilidade, ansiedade e até mesmo quadros de depressão”, explica o médico.

Um estudo publicado no Psychological Bulletin, da American Psychological Association, apontou por meio da análise de diversos estudos sobre o tema que a privação do sono por uma ou mais noites resulta no aumento de sintomas de ansiedade e preocupação.

“O bem-estar emocional também é regulado pelo sono. Quando dormimos bem, nosso corpo consegue gerenciar melhor os hormônios do humor, permitindo que controlemos nossas emoções para reagir de forma mais equilibrada aos desafios diários. Uma noite mal dormida pode nos deixar mais sensíveis e propensos a mudanças de humor”, aponta o neurologista.

Para entender como o sono funciona, é preciso falar da melatonina. Este hormônio, produzido naturalmente pela glândula pineal no cérebro, é o responsável por regular nosso relógio biológico. 

“A produção desse hormônio aumenta com a escuridão, sinalizando ao corpo que é hora de se preparar para dormir. A luz, especialmente a luz azul de telas de celulares e computadores, suprime a produção de melatonina, o que explica por que usar o celular antes de dormir atrapalha o sono”, comenta Yokoo.

Quebrando alguns mitos sobre o sono

Apesar da importância do sono, muitas crenças populares ainda confundem as pessoas. Segundo o neurologista, é um mito, por exemplo, que se pode compensar a falta de sono no fim de semana. 

“Embora dormir mais ajude a se sentir melhor, a ´dívida de sono’ acumulada durante a semana não é totalmente resolvida e continua a afetar o corpo. Outro mito comum é que roncar é normal. O ronco é um sinal de que existe obstrução física/mecânica parcial  nas vias respiratórias durante o sono. O turbilhonamento do ar quando passa por esta obstrução é que dá o som de ronco”, explica o neurologista.

Segundo o especialista, a apneia é quando existe uma parada respiratória temporária durante o sono, que pode levar à dessaturação de oxigênio sanguíneo. “A presença de ronco aumenta muito a chance de se ter apneia, que leva à consequências variadas no cérebro, desde prejudicar os ciclos do sono até causando pequenas lesões isquêmicas cerebrais, podendo ocasionar à situação de Acidente Vascular Encefálico e crises epilépticas ou demências. Ou seja, o ronco não é um sinal da apneia, mas um potencial causador da condição”, comenta o médico.

Yokoo aponta ainda mais um mito, aquele que diz que o cochilo a tarde sempre é benéfico. Segundo ele, um cochilo curto e bem sincronizado (geralmente de 20 a 30 minutos) pode ser ótimo para melhorar o humor, a atenção e o desempenho. No entanto, cochilos longos ou tirados muito tarde no dia podem atrapalhar o sono noturno. Se você tem dificuldade para dormir à noite, pode ser melhor evitar cochilos.

“Tem também a ideia de que quanto mais tempo você dorme, melhor, que é mito. O ideal para a maioria dos adultos é [dormir] entre 7 e 9 horas por noite. Dormir em excesso consistentemente pode estar associado a problemas como diabetes e depressão”, explica.

O neurologista da Rede de Hospitais São Camilo aponta algumas dicas importantes para melhorar a qualidade do sono:

  • Crie uma rotina: Tente ir para a cama e acordar no mesmo horário todos os dias, até nos fins de semana.
  • Controle o ambiente: Mantenha o quarto escuro, silencioso e com uma temperatura agradável.
  • Desconecte-se: Evite o uso de telas pelo menos uma hora antes de dormir.
  • Relaxe: Realize atividades relaxantes antes de dormir, como ler um livro ou tomar um banho morno.

“Vale ressaltar que priorizar o sono não é um ato de preguiça, mas sim um investimento na sua saúde e bem-estar físico e mental a longo prazo, melhorando a qualidade de vida do paciente”, finaliza o neurologista.

Ministério da Saúde atualiza, nesta quarta (15), o número de notificações de intoxicação por metanol após consumo de bebida alcoólica. Até o momento, 148 notificações foram registradas, sendo 41 casos confirmados e 107 em investigação. Outras 469 notificações foram descartadas. 

O estado de São Paulo concentra 60,81% das notificações, com 33 casos confirmados e 57 ainda em investigação.  

Até a última atualização, apenas os estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul haviam registrado casos confirmados. Agora, o estado de Pernambuco também confirmou casos por esse tipo de intoxicação. Com isso, os números de casos confirmados são: 33 em SP, 4 no PR, 3 em PE e 1 no Rio Grande do Sul. 

Em relação aos casos em investigação, São Paulo investiga 57, Pernambuco (31), Rio de Janeiro (6), Mato Grosso do Sul (4), Piauí (3), Rio Grande do Sul (3), Alagoas (1), Goiás (1) e Paraná (1). 

Em relação aos óbitos, 6 foram confirmados no estado de São Paulo e 2 em Pernambuco. Outros 10 seguem em investigação, sendo 4 em SP, 3 em PE, 1 no MS, 1 na PB e 1 no PR. 

Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.