Emerson Leão expressa preocupação com a influência de técnicos internacionais no futebol brasileiro

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Afastado do futebol, o ex-jogador e ex-treinador Emerson Leão criticou a possibilidade de um técnico estrangeiro assumir a seleção brasileira. Ele também reclamou do excesso de profissionais gringos nos torneios nacionais.

 

"Pelo amor de Deus. Eu sou altamente contrário... Estão desmerecendo os técnicos brasileiros. Eu não sou mais técnico, eu abdiquei já faz mais de dez anos. Vão querer trazer um estrangeiro para dirigir a seleção brasileira? Para mim, isso é o fim do percurso. Nós temos que começar do zero, para nos recuperarmos de novo", comentou Leão, em participação no programa "Galvão e Amigos", da Band.

 

"Antes os estrangeiros vinham aprender conosco e com nossos jogadores. Hoje querem levar todo mundo para lá, para aprender lá e eles ensinarem aqui dentro. Tá de brincadeira", desabafou o ex-treinador.

 

Ao ser questionado por Galvão Bueno se ainda assiste aos jogos do futebol brasileiro, o ex-comandante se disse "decepcionado" com o atual momento e que assiste esporadicamente. Emerson Leão foi tricampeão mundial com o Brasil em 1970, na reserva do goleiro Félix, e dirigiu a seleção no início dos anos 2000.

 

O cargo de treinador da seleção está vago desde a demissão de Dorival Júnior, no final de março, depois da goleada sofrida para a Argentina, por 4 a 1, no Monumental de Núñez, em Buenos Aires. Nomes como o do italiano Carlo Ancelotti, do Real Madrid, e do português Jorge Jesus, do Al Hilal, são os principais favoritos para assumir o posto.

 

O Brasil ocupa o quarto lugar das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026. E a próxima Data Fifa, em junho, será decisiva para os planos da seleção. Os duelos serão com o Equador, fora de casa, no dia 6, e Paraguai, com mando de campo brasileiro, no dia 10. O local ainda será definido.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.