Guarani oficializa contratação do atacante João Victor em definitivo

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O Guarani oficializou nesta semana a contratação em definitivo do atacante João Victor. O novo vínculo do jogador já foi registrado no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF, com validade até 30 de dezembro de 2028. A negociação envolveu a rescisão do antigo contrato de empréstimo, agora substituído por um acordo permanente com o clube campineiro.

A compra dos direitos do atleta foi conduzida pelo Conselho de Administração do Guarani em negociação com o Nova Iguaçu, clube que detinha os direitos econômicos de João Victor. Os valores não foram divulgados oficialmente, mas o clube do Rio de Janeiro foi recompensado financeiramente e deve manter uma porcentagem em caso de futura venda.

João Victor tem 12 partidas com a camisa do time bugrino na temporada, com um gol marcado e duas assistências. Aos 22 anos, o atacante vem ganhando espaço no elenco e é considerado uma peça de potencial pela comissão técnica. Ele já passou também pelo Red Bull Bragantino antes de chegar ao Guarani.

A diretoria bugrina valoriza a permanência do jogador como parte do processo de rejuvenescimento do elenco. A expectativa é de que João Victor siga contribuindo ofensivamente ao longo da Série C, especialmente após um início de competição em que o time mostrou capacidade de criação no setor ofensivo.

Na estreia da terceira divisão nacional, o Guarani foi derrotado pelo Maringá por 3 a 2, em jogo realizado no estádio Brinco de Ouro. Apesar da derrota, João Victor teve participação ativa e segue como opção importante para o técnico Maurício Souza em busca de ajustes na equipe.

Agora, o Guarani tenta a reabilitação diante do Brusque, neste domingo, às 16h, no estádio Orlando Scarpelli. A semana de preparação tem foco na correção dos erros defensivos e na manutenção da intensidade ofensiva apresentada na estreia.

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Ministério da Saúde atualiza, nesta quarta (15), o número de notificações de intoxicação por metanol após consumo de bebida alcoólica. Até o momento, 148 notificações foram registradas, sendo 41 casos confirmados e 107 em investigação. Outras 469 notificações foram descartadas. 

O estado de São Paulo concentra 60,81% das notificações, com 33 casos confirmados e 57 ainda em investigação.  

Até a última atualização, apenas os estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul haviam registrado casos confirmados. Agora, o estado de Pernambuco também confirmou casos por esse tipo de intoxicação. Com isso, os números de casos confirmados são: 33 em SP, 4 no PR, 3 em PE e 1 no Rio Grande do Sul. 

Em relação aos casos em investigação, São Paulo investiga 57, Pernambuco (31), Rio de Janeiro (6), Mato Grosso do Sul (4), Piauí (3), Rio Grande do Sul (3), Alagoas (1), Goiás (1) e Paraná (1). 

Em relação aos óbitos, 6 foram confirmados no estado de São Paulo e 2 em Pernambuco. Outros 10 seguem em investigação, sendo 4 em SP, 3 em PE, 1 no MS, 1 na PB e 1 no PR. 

Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.