João Fonseca é confirmado na lista para Roland Garros e jogará seu 2º Grand Slam

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João Fonseca foi confirmado nesta terça-feira na lista oficial de Roland Garros. O jovem tenista brasileiro disputará pela segunda vez uma chave principal de Grand Slam como profissional. Será ainda a primeira vez em que entrará diretamente na disputa, sem precisar passar pelo qualifying, a fase preliminar.

Com seu melhor ranking da carreira até agora, o 59º posto, Fonseca já era dado como certo na lista do torneio francês. Via de regra, os 100 primeiros colocados do ranking costumam entrar diretamente na chave. Faltava, porém, a oficialização desta lista, assegurando a estreia do carioca de 18 anos no segundo Grand Slam da temporada.

Fonseca já competiu no complexo de Roland Garros, na capital francesa, como juvenil. Em 2023, alcançou a fase de quartas de final. Agora será a primeira vez que jogará no badalado saibro como profissional.

Em janeiro, ele surpreendeu o mundo do tênis ao faturar uma grande vitória em sua estreia numa chave principal de Grand Slam. No Aberto da Austrália, onde precisou vencer três partidas no qualifying, ele obteve o maior triunfo de sua carreira até agora ao superar o russo Andrey Rublev, então número nove do mundo, por 3 sets a 0.

O brasileiro acabou eliminado na partida seguinte, na segunda rodada. Mas viu seu nome passar a virar assunto recorrente em podcasts internacionais de tênis, sempre no tom de promessa que já vem obtendo resultados. Na semana passada, o especialista britânico David Law foi além e chegou a afirmar que o brasileiro seria o campeão deste ano em Roland Garros.

Ele acredita que Fonseca poderia repetir o feito de Gustavo Kuerten em 1997. Na época, Guga surpreendeu o mundo ao ser campeão mesmo sendo apenas o 66º do ranking da ATP, na ocasião. Guga, que depois se sagrou tricampeão em Paris, é até hoje o tenista com pior ranking a faturar o título no masculino. Além do especialista, casas de apostas já colocam o brasileiro entre os oito mais cotados a levar o título.

Em seu segundo ano como profissional, Fonseca já soma três títulos, sendo dois de nível Challenger, abaixo dos torneios da ATP, e o seu primeiro troféu de alto nível, o ATP 250 de Buenos Aires, em fevereiro.

O brasileiro saiu de "férias" após disputar o Masters 1000 de Miami, nos Estados Unidos. Ele precisou deste período de folga, em momento incomum no circuito, porque terminou a temporada passada muito tarde para poder disputar o Next Gen Finals, torneio que reúne os oito melhores tenistas sub-20 do mundo, na Arábia Saudita. A competição, vencida pelo carioca, foi disputada às vésperas do Natal, época em que os tenistas já se preparam para a temporada seguinte.

As "férias" de Fonseca vão chegar ao fim na semana que vem, quando ele voltará às quadras no Masters 1000 de Madri, na Espanha. Depois, deve disputar o Masters de Roma, últimos torneios de peso antes de Roland Garros, com começo marcado para o dia 25 de maio.

O atleta de 18 anos não será o único brasileiro garantido diretamente na chave principal do Grand Slam francês. Thiago Monteiro, 93º do mundo, também estará na chave. Já Thiago Wild, 112º, não conseguiu entrar na lista e terá que disputar o qualifying.

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Ministério da Saúde atualiza, nesta quarta (15), o número de notificações de intoxicação por metanol após consumo de bebida alcoólica. Até o momento, 148 notificações foram registradas, sendo 41 casos confirmados e 107 em investigação. Outras 469 notificações foram descartadas. 

O estado de São Paulo concentra 60,81% das notificações, com 33 casos confirmados e 57 ainda em investigação.  

Até a última atualização, apenas os estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul haviam registrado casos confirmados. Agora, o estado de Pernambuco também confirmou casos por esse tipo de intoxicação. Com isso, os números de casos confirmados são: 33 em SP, 4 no PR, 3 em PE e 1 no Rio Grande do Sul. 

Em relação aos casos em investigação, São Paulo investiga 57, Pernambuco (31), Rio de Janeiro (6), Mato Grosso do Sul (4), Piauí (3), Rio Grande do Sul (3), Alagoas (1), Goiás (1) e Paraná (1). 

Em relação aos óbitos, 6 foram confirmados no estado de São Paulo e 2 em Pernambuco. Outros 10 seguem em investigação, sendo 4 em SP, 3 em PE, 1 no MS, 1 na PB e 1 no PR. 

Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.