Escritórios demitem alunos após ofensas nos Jogos Jurídicos

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Após a divulgação de vídeos que mostram estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) ofendendo alunos da Universidade de São Paulo (USP), durante os Jogos Jurídicos, no sábado, 16, alguns dos estudantes identificados foram demitidos de escritórios de advocacia onde estagiavam. Os alunos da PUC gritavam falas como "pobre" e "cotista" para os colegas da USP.

Arthur Martins Henry, que foi filmado gritando palavrões, foi demitido do Castro Barros Advogados, que tem escritórios em São Paulo, Rio e Distrito Federal. "Informamos que o estagiário envolvido no lamentável ato discriminatório praticado neste fim de semana, tendo como vítimas estudantes da USP, não integra mais o Castro Alves Advogados. O Escritório repudia quaisquer práticas discriminatórias", afirmou, em nota.

Tatiane Joseph Khoury, que foi filmada gritando "ainda por cima é cotista", também foi demitida do Escritório Pinheiro Neto. "O escritório lamenta o episódio ocorrido no último sábado e reitera que não tolera e repudia racismo ou qualquer outro tipo de preconceito. Informamos que a estagiária envolvida nesse episódio não integra mais o escritório", informou.

Outra aluna da PUC também identificada nos vídeos, Marina Lessi de Moraes é estagiária do Escritório Machado Mayer, que disse que "fará as apurações necessárias e avaliará as medidas a serem tomadas". "O escritório reforça que repudia, veementemente, qualquer ato de preconceito ou discriminação. O Machado Meyer tem a diversidade como um de seus pilares essenciais e reitera o seu empenho em garantir um ambiente profissional pautado pela ética e pelo respeito às diferenças."

Até a publicação deste texto, a reportagem não havia conseguido localizar as defesas dos estudantes.

Reações

A PUC-SP não informou quais medidas serão adotadas, mas disse que vai apurar os fatos e "repudia com veemência toda e qualquer forma de violência, racismo e aporofobia". "Lamentamos profundamente o episódio ocorrido com alunos do Direito nos Jogos Jurídicos 2024."

A Federação Nacional de Estudantes de Direito (Fened) e o Centro Acadêmico XI de Agosto, da Faculdade de Direito da USP, emitiram uma nota afirmando que estão articulando, junto a outras entidades jurídicas e do movimento negro, a responsabilização criminal dos autores dos atos discriminatórios. "Não podemos permitir que atitudes como essas continuem a se repetir sem as devidas consequências, pois são o reflexo de uma sociedade que ainda marginaliza os corpos negros e pessoas provenientes de grupos historicamente oprimidos."

Estudante diz que racismo é presente no dia a dia

O episódio deste fim de semana, com frases explícitas de cunho racista e elitista direcionadas a alunos negros da USP, não é algo frequente, segundo a estudante de Direito da PUC Fernanda Ferreira, que participou dos Jogos Jurídicos deste ano e do ano anterior. Ela não estava na partida de handebol, em que o episódio aconteceu, mas afirma não ter conhecimento de cenas com xingamentos tão explícitos anteriormente. "Não tinham acontecido antes, ou se aconteciam ninguém filmou."

No entanto, o preconceito contra cotistas e racismo são presentes no dia a dia da universidade, ela afirma. "A gente sente nos olhares, comentários", diz a estudante, que conta já ter passado por episódios de discriminação "implícitos" por ser bolsista. Ela relata ainda um episódio de constrangimento contra uma professora negra da PUC por alunas.

Procurada, a PUC-SP afirma que promove a inclusão social e racial, por meio de programas de bolsas na graduação e na pós-graduação, bem como de permanência dos estudantes bolsistas.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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O country vem naturalmente para Ringo Starr.

Tem sido uma parte discreta de sua carreira desde o início dos Beatles, então não foi um grande desvio para ele fazer um álbum inteiro de country, o vindouro Look Up, uma colaboração com o maestro moderno do country clássico e do gênero Americana, T Bone Burnett.

"Eu fiz 20 álbuns e sempre tem uma faixa que é meio country em cada um", o artista de 84 anos disse à Associated Press recentemente. Seu amor pelo gênero - Hank Williams e Kitty Wells são favoritos - começou na infância, junto de sua afeição por blues, swing e o que mais chegasse à sua cidade natal.

"Liverpool é a capital da música country na Inglaterra," disse Starr, "acho que isso vem do fato de ser uma cidade portuária, e nós conseguimos acesso ao rock 'n' roll fisicamente porque os caras nos barcos iam para a América, para o Egito, para todos os lugares. Mas eles traziam música."

Starr - até mesmo seu nome artístico tem ares de cowboy - teve seu momento de destaque com os Beatles em 1965, quando ele cantou o clássico honky-tonk [subgênero do country] de Buck Owens, Act Naturally. Muitas das faixas originais dos Beatles em que o baterista cantou, incluindo What Goes On e Don't Pass Me By, tinham notas suaves de country.

Isso culminaria com seu segundo álbum solo, Beaucoups of Blues, de 1971, indo totalmente para o country. Ele continuou experimentando - ele gravou um dueto de Act Naturally com Owens em 1989 - mas não fez outro álbum inteiramente country por décadas.

Entra Burnett, o principal curador da cultura do country clássico nos últimos 25 anos, o homem por trás das trilhas sonoras dos filmes E Aí, Meu Irmão, Cadê Você? (2000) e Inside Llewyn Davis - Balada de Um Homem Comum (2013), e a combinação improvável de Robert Plant e Alison Krauss.

Starr conhecia Burnett havia décadas, mas nunca tinha colaborado em um projeto inteiro com ele. "Nos anos 1970 eu costumava dar muitas festas e ele estava sempre lá, e eu nunca o convidei," disse Starr. "Nós sempre rimos disso."

Os dois estavam no hotel Sunset Marquis no ano passado para uma leitura de poesia de Olivia Harrison, viúva do ex-companheiro de banda de Starr, George Harrison. Starr andava fazendo uma série de EPs com diferentes compositores e produtores, incluindo um lançamento recente com Linda Perry, e sugeriu que Burnett lhe desse uma música para o próximo.

Burnett rapidamente voltou com uma faixa country. "Era linda. A música mais bonita que ouvi em muito tempo," disse Starr. Ele começou a pensar: "Vou fazer uma obra country".

Um inspirado Burnett escreveria nove músicas que, junto com mais duas, uma delas escrita por Starr com seu amigo Bruce Sugar, transformaria o EP em um LP.

Starr tocou bateria e cantou em Los Angeles, enquanto Burnett gravava partes do disco em Nashville, trazendo os jovens artistas de country neo-clássico Billy Strings e Molly Tuttle para várias faixas cada um.

Alison Krauss canta com Starr na música que ele coescreveu, Thankful, lançada na sexta-feira, 15, como o segundo single do álbum, na qual ele conseguiu contrabandear seu bordão, "paz e amor," em um gênero que geralmente é sobre qualquer coisa, menos isso.

"Sim, eu coloquei isso na música," ele disse com um sorriso.

Look Up, a ser lançado em janeiro, chega em um grande momento do country na música, com todo mundo, de Beyoncé a Post Malone, calçando botas de cowboy e adotando o twang (um tipo de canto muito usado no gênero).

"O meu [álbum] simplesmente surgiu. Quer dizer, eu não pensei em nada disso," disse Starr. "Eu apenas pensei, vou fazer."

Beyoncé foi mencionada em certo ponto no trabalho de Burnett e Starr. "Ele perguntou, 'como você vai chamar o álbum?'", disse Starr. "Eu pensei, 'BE-ON-SAY.' Mas ninguém riu."

Em janeiro, o músico vai tocar um par de concertos e um especial de TV em um de seus lugares favoritos, o auditório Ryman de Nashville, nos Estados Unidos, antiga casa de longa data do Grand Ole Opry, um concerto semanal de música americana.

"Estou animado porque vamos tocar algumas das outras músicas e algumas das músicas country," ele disse. "Vamos fazer With a Little Help From My Friends de uma maneira country, estilo country. Então, vamos ver."

*Este conteúdo foi traduzido com o auxílio de ferramentas de Inteligência Artificial e revisado pela equipe editorial do Estadão. Saiba mais em nossa Política de IA.

Jojo Todynho decidiu não seguir mais a carreira política: a cantora revelou ao portal Leo Dias, durante entrevista publicada na segunda-feira, 18, que quer "paz" e que não será uma candidata em 2026, como havia prometido anteriormente.

"Eu já não tenho muita paz, e não vale a pena eu tirar o pouco de paz que eu tenho para brigar por uma nação em que eu não vou ter valor", começou.

A artista continuou: "Quando eu me posicionei, virei vagabunda, bandida. Parece que sou foragida da justiça. Porque eu disse que era uma mulher de direita".

Ela, que já afirmou diversas vezes ser uma "mulher preta de direita", havia expressado seu desejo de entrar para o campo da política em 2026. "[Eu] bato no peito para dizer que sou uma mulher preta de direita", disse, durante uma live no Instagram. .

Entretanto, depois de diversas polêmicas, como a "ameaça" de retirada de um de seus clipes pró-LGBT+ do ar, Jojo foi criticada nas redes sociais. Os comentários negativos e a perda de patrocínios foi alavancada após um evento no qual posou para fotos ao lado de nomes filiados ao PL (Partido Liberal) do Rio de Janeiro, como Alexandre Ramagem e Michelle Bolsonaro.

Depois da entrevista com Leo Dias, alguns internautas também comentaram sobre a mudança de "postura" por parte de Jojo. "Ela está arrependida porque doeu no bolso", opinou um.

Ana Maria Braga se confundiu durante o Mais Você desta terça-feira, 19. Ela chamou o presidente dos Estados Unidos Joe Biden de Bin Laden, durante uma reportagem sobre o encontro dos líderes do G-20. A gafe divertiu os internautas, que recortaram o momento nas redes sociais.

A reunião do G-20 ocorre no Rio de Janeiro, motivo pelo qual a reportagem exibiu Joe Biden durante a manhã, entre as notícias do Mais Você. Confira a declaração dos líderes na íntegra aqui.

"O presidente Lula e a primeira dama, Janja, deram as boas-vindas aos chefes de estado e tiveram uma sequência de fotos protocolares com o presidente da França, Emmanuel Macron, um aperto de mão afetuoso com o Bin Laden, dos Estados Unidos", disse Ana Maria.

Ela foi corrigida pelo Louro Mané, e brincou, entre risos: "Estou bem doida mesmo, logo cedo".

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Nas redes sociais como o X, antigo Twitter, usuários recortaram o momento e brincaram com a confusão feita pela apresentadora, utilizando memes do presidente e da própria Ana Maria.

Outro mencionado na situação foi o cantor MC Bin Laden, ex-participante do Big Brother Brasil que tinha o nome do fundador da Al-Qaeda. Ele o alterou recentemente, após sua participação no reality, para Bin.