Avião que explodiu em Ubatuba é removido da praia

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A prefeitura de Ubatuba, litoral norte paulista, concluiu a remoção da aeronave de pequeno porte que explodiu na praia do Cruzeiro na quinta-feira, 9. De acordo com a gestão municipal, a carcaça foi retirada por volta das 21 horas de quinta e, na manhã desta sexta, 10, passou a ser feita a limpeza do local.

A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) diz que "até o momento, não foi constatado dano ambiental significativo".

"Equipes do Setor de Atendimento a Emergências e da Agência Ambiental de São Sebastião, até o início da noite de ontem (09/01), prestaram apoio ao Corpo de Bombeiros, Aeronáutica e prefeitura de Ubatuba, no atendimento ao acidente com o avião de pequeno porte que caiu na praia do Cruzeiro. Os técnicos orientaram na colocação de barreiras de contenção e material absorvente em volta da aeronave, para evitar eventual vazamento de óleo e combustível", diz a Cetesb.

A companhia ambiental orientou a prefeitura para a remoção do solo impactado pelo avião, já que foi contaminado pelo combustível que estava na aeronave. Após a conclusão dos trabalhos emergenciais, a Companhia avaliará as próximas medidas administrativas.

Segundo a prefeitura de Ubatuba, a praia do Cruzeiro não é um local indicado para banho, fica no centro da cidade e é uma região de passeio.

A gestão municipal pede atenção da população que passa pela região, pois podem haver novas interdições no trânsito para a conclusão da limpeza - no momento da publicação da matéria, o fluxo estava liberado.

O acidente aéreo deixou um morto - o piloto, Paulo Seghetto - e quatro feridos - Mireylle Fries (filha do produtor rural Milton Fries), seu marido, Bruno Almeida Souza, e os dois filhos do casal, um menino e uma menina.

Todos os integrantes da família seguem internados em Caraguatatuba, para onde foram transferidos.

O avião, modelo Cessna Citation 525 CJ1, tentou pousar no aeroporto de Ubatuba, em momento de chuva e pista molhada.

Segundo a Rede Voa, concessionária que administra o aeródromo, a aeronave ultrapassou a pista, atravessou o alambrado e a cabeceira 09 e explodiu na orla da praia do Cruzeiro, perto de uma pista de skate.

O modelo pousou em uma pista operacional com quase 300 metros de extensão a menos do que o indicado para locais molhados, de acordo com o manual da aeronave.

O documento indica que a faixa de pouso operacional deve ter ao menos 838 metros de extensão quando o local está molhado.

A parte operacional da pista utilizada pelo piloto apresenta, contudo, apenas 560 metros de extensão.

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O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), publicou nas suas redes sociais neste domingo, 12, o clipe Bad Romance da cantora Lady Gaga. Após a postagem, muitos internautas começaram a questionar sobre a vinda da artista norte-americana ao Rio de Janeiro neste ano. Outros também aproveitaram a publicação para cobrar mais investimentos em saúde e educação.

"Calma aí gente! Vai dar certo! Pra que tanta ansiedade?", disse o prefeito, sem dar mais detalhes sobre confirmação oficial de show da artista na cidade carioca.

Apesar de o anúncio oficial ainda não ter sido feito, no mês passado, Rodrigo Castro, subsecretário de Eventos e Relações Institucionais da Secretaria de Economia Criativa do Rio, confirmou o evento pra o ano de 2025 na cidade.

Em vídeo postado, na ocasião, em seu perfil de Instagram pessoal, ele falou sobre as expectativas para o ano que vem na parte cultural.

Em seguida, cita o investimento de R$ 40 milhões para o carnaval: "Depois disso vem Lady Gaga, vem Rio Open, vem muitos eventos, também, ligados à COP-30. Muita coisa boa para a gente curtir e promover nesse calendário de grandes eventos do Rio de Janeiro."

Horas após a divulgação do vídeo, Castro privou o seu perfil, tornando a publicação indisponível.

Duas vezes indicado ao Oscar, maior premiação do cinema mundial, o ator Djimon Hounsou discutiu sua experiência enquanto um homem negro em Hollywood ao aparecer em um episódio recente do African Voices: Changemakers, programa da emissora CNN. Nascido em Benin, na África Ocidental, o ator de 60 anos revelou que ainda é mal pago, mesmo estando há duas décadas na indústria.

O ator estrelou filmes como Um Lugar Silencioso (2020), Gladiador (2000) e Diamante de Sangue (2006), pelo qual concorreu ao Oscar de melhor ator coadjuvante em 2007.

Antes, disputou também a estatueta na mesma categoria por In America (2004), filme de Jim Sheridan.

"Ainda estou lutando para sobreviver", disse ele. "Estou no ramo de cinema há mais de duas décadas, com duas indicações ao Oscar e muitos filmes de sucesso. Ainda assim, ainda estou lutando financeiramente. Definitivamente, sou mal pago."

No programa, Hounsou também disse que acredita ter sido desprezado pelo Oscar por seu papel de destaque como Cinqué em Amistad (1997), de Steven Spielberg.

"Fui indicado ao Globo de Ouro, mas eles me ignoraram no Oscar porque pensaram que eu tinha acabado de chegar aqui", afirmou o ator. "Mesmo tendo feito isso com sucesso, eles simplesmente não achavam que eu era um ator a quem eles deveriam prestar qualquer respeito."

O ator disse acreditar que ainda há muito progresso a ser feito quando se trata de diversidade na indústria do entretenimento.

"Essa ideia conceitual de diversidade ainda tem um longo caminho a percorrer", disse ele. "O racismo sistêmico não vai mudar assim tão cedo."

Centenas de fãs compareceram ao Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, na noite de sábado, 11, para acompanhar a chegada do astro de k-dramas Jung Hae In. Vídeos nas redes sociais mostram o momento em que ele é recepcionado logo após o desembarque. Nas imagens, é possível ver o artista acenando para o público presente.

O ator da popular série coreana 'O Amor Mora ao Lado' tem evento marcado para a noite deste domingo, 12, na casa de espetáculos Vibra São Paulo.

As produções sul-coreanas se tornaram um sucesso indiscutível no Brasil e em outros países - a ponto de a Netflix anunciar o investimento de US$ 2,5 bilhões em conteúdo sul-coreano nos próximos quatro anos.

Os k-dramas se destacam entre os gêneros das produções audiovisuais do país asiático. Apesar de popularmente chamados de doramas, esse é na verdade o termo que designa produções de drama japonesas. As séries sul-coreanas recebem o nome de k-dramas, semelhante ao que ocorre com o termo k-pop.