Desaparecimento de jornalista britânica é investigado por polícia de SP

Geral
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

A Polícia Civil de São Paulo investiga o sumiço da jornalista britânica Charlotte Alice Peet, de 32 anos, que está desaparecida há 11 dias no Brasil. No dia 8 de fevereiro, ela avisou a uma amiga que estava na capital paulista e que tinha planos para ir ao Rio de Janeiro, de acordo com a Associação dos Correspondentes de Imprensa Estrangeira o Brasil (ACIE).

O caso foi registrado na Delegacia de Atendimento ao Turista (Deat), no Rio, na última segunda,17, mas foi encaminhado para São Paulo porque teria sido o último local onde Charlotte esteve antes de desaparecer.

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública do Estado (SSP-SP) diz que caso é investigado pela 5ª Delegacia de Pessoas Desaparecidas do Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).

Conforme a ACIE, a jornalista esteve há mais de dois anos no Rio de Janeiro, quando trabalhou como correspondente freelancer para veículos de imprensa internacionais, como Al Jazeera, Times e The Telegraph. Ela voltou para Londres, mas retornou ao Brasil em novembro do ano passado.

No dia 8 de fevereiro deste ano, ela entrou em contato com uma amiga no Rio, via WhatsApp, dizendo que tinha planos de visitar o Rio de Janeiro, e que precisava de um lugar para ficar. A amiga, no entanto, respondeu que não poderia hospedá-la - esta teria sido a última manifestação da jornalista.

Alguns dias depois, sem conseguir contato com a Charlotte, a família da britânica, que vive no Reino Unido, procurou a amiga do Rio para informar que não conseguia conversar com a jornalista. "Para auxiliar nas buscas, os parentes forneceram informações sobre o voo dela para o Brasil, além de uma foto do passaporte", informou a associação.

"A ACIE e sua diretoria fazem um apelo às autoridades competentes para que intensifiquem as buscas no sentido de encontrar a jornalista britânica o mais rápido possível", acrescentou o coletivo.

Poucos dias antes de mandar mensagem para a amiga do Rio de Janeiro, no dia 4 de fevereiro, Charlotte anunciou em um grupo no Facebook que estava procura de um quarto duplo em Londres. "Sou uma jornalista de 32 anos, que é amigável, respeitosa e arrumada. Adoro ler, manter-me ativa e pôr a conversa em dia com os amigos", escreveu a jornalista.

Em outra categoria

A edição especial do Vídeo Show que foi ao ar nesta quinta-feira, 24, agradou os saudosistas e levou as redes sociais a pedirem o retorno do programa de forma definitiva. O vespertino que ficou no ar por 35 anos foi revivido temporariamente como parte das comemorações de 60 anos da Globo, que se estendem até segunda, 28, quando vai a emissora apresenta o Show 60 Anos.

No X, antigo Twitter, o público elogiou o retorno e voltou a questionar o fato de o Vídeo Show ter saído do ar, em janeiro de 2019. "Só essa abertura já mostrou o potencial do Vídeo Show e a falta que faz na grade da Globo, queremos de volta pra ontem", opinou um internauta.

Além dos retornos de Miguel Falabella, Cissa Guimarães, Monica Iozzi e Otaviano Costa, o especial contou com quadros clássicos como Túnel do Tempo e Falha Nossa, além de um tour pelos bastidores dos estúdios com Paulo Vieira, conversas com grandes nomes do jornalismo da casa e uma homenagem a mestres do humor.

O reencontro entre Cissa e Falabella, apresentadores entre 1989 e 2001, despertou emoções e levou os dois às lágrimas. "Quanta coisa juntos, né?", comentou a apresentadora, relembrando o período em que trabalharam lado a lado.

A nostalgia, é claro, também foi garantida pelos outros quadros, o reencontro de André Marques com Angélica e as brincadeiras com as novelas atuais da programação da emissora.

Após lançar um dos filmes mais divisivos de 2024, e ganhar um Framboesa de Ouro de Pior Direção por ele, Francis Ford Coppola vai readaptar a história de Megalópolis para transformá-la em uma graphic novel. A informação foi divulgada pela revista The Hollywood Reporter.

Com texto escrito por Chris Ryall, que já adaptou trabalhos de autores como Stephen king, Clive Barker e Harlan Ellison, o livro tem lançamento previsto para outubro deste ano nos Estados Unidos. A arte é do desenhista Jacob Phillips. Por enquanto, não há informações sobre a publicação da história no Brasil.

No filme, estrelado por Adam Driver e Giancarlo Esposito, Cesar Catalina é um arquiteto obcecado pela ideia de criar uma cidade utópica, mas seu sonho bate de frente com os ideais do prefeito Franklyn Cicero. Em outubro do ano passado, Coppola visitou o Brasil para o lançamento do filme, seu projeto passional ao qual dedicou décadas de trabalho e muito dinheiro.

"Fiquei satisfeito ao colocar a ideia da graphic novel nas mãos competentes de Chris Ryall com a ideia que, apesar de ser inspirada no meu filme Megalópolis, ela não precisa necessariamente ser limitada por ele", declarou Coppola, em comunicado.

"Esperava que a HQ tomasse seu próprio rumo, com seus próprios artistas e escritor, para ser uma irmã do filme, ao invés de um simples eco (...) Isso confirma o meu sentimento de que a arte nunca pode ser restrita, mas sim sempre uma expressão paralela e parte da dádiva que podemos disponibilizar aos nossos clientes, nosso público e nossos leitores."

Megalópolis está disponível para compra e aluguel nas plataformas digitais.

Leticia Cazarré, cientista e mulher do ator Juliano Cazarré, usou as redes sociais nesta sexta-feira, 25, para contar, pela primeira vez, o conselho que recebeu pessoalmente do papa Francisco durante um encontro no Vaticano, em maio de 2024. A publicação também atualiza o estado de saúde da filha, Maria Guilhermina, de dois anos, que está internada em um CTI com um quadro de dificuldade respiratória.

"Foi um encontro muito lindo, muito abençoado, muito emocionante", contou Leticia. "Ele olhou no fundo dos meus olhos e falou: 'Filha, eu sei que é difícil, mas temos que seguir firmes'." Segundo ela, até então, só havia compartilhado a mensagem com amigos próximos e familiares.

Maria Guilhermina nasceu com uma condição congênita rara no coração e, desde o nascimento, tem passado por diferentes internações e cirurgias. Leticia contou que a piora da filha coincidiu com o dia em que havia planejado divulgar o vídeo sobre o encontro com o papa, em homenagem ao pontífice, que morreu no último domingo, 21, no Vaticano.

"Confesso que, ao vê-la com dificuldades para respirar o dia todo, me entristeci muito. Desta vez foi mais difícil do que todas as últimas. Eu não queria vê-la sofrer de novo. Não consigo entender. Mas aceito. E peço a Deus que não esqueça de me dar as graças necessárias para viver com ela mais um sacrifício de internação", disse.

Ela também mencionou o desafio de equilibrar a rotina familiar, especialmente no cuidado com o caçula, Vicente, que passou por exames de ressonância no mesmo dia. "A vida pessoal falou mais alto do que a vida profissional", desabafou.

Com a filha recebendo os cuidados necessários e apresentando melhora, Leticia disse ter sentido que este era o momento certo para dividir publicamente a experiência com o papa. No fim do relato, ela citou outra frase do pontífice que a marcou: "Algumas realidades só podem ser vistas com os olhos limpos pelas lágrimas".

Confira a publicação aqui