Preso por assalto que deixou vice-cônsul baleada já foi apreendido por latrocínio em 2023

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O homem de 19 anos preso nesta sexta-feira, 14, em São Paulo, suspeito de envolvimento na tentativa de assalto que terminou com a vice-cônsul da Colômbia, Claudia Ortiz Vaca, baleada na Avenida Nove de Julho, já foi apreendido por latrocínio em julho de 2023, apontam as investigações. Na época, Bruno Narbutis Borin era um adolescente de 17 anos e foi detido por participar da morte do músico Jônatas Monteiro de Oliveira Silva, 28.

A defesa do suspeito diz que o caso foi apurado pelas autoridades e que, na ocasião, não houve "qualquer atribuição de responsabilidade ao nosso cliente".

Silva foi encontrado morto, com sinais de abandono e atropelamento, na Rua Conselheiro Ramalho, minutos depois de deixar um bar na Bela Vista. A investigação, na época, apontou que a vítima pode ter tentado pedir por um carro de aplicativo, mas acabou sendo abordada pelo veículo que estava sendo dirigido por Bruno.

Imagens de monitoramento obtidas pelo site G1 registraram o músico conversando com o agressor pela janela do carro e, em outro momento, sendo arremessado na rua com o carro em velocidade. Bruno, suspeito de estar na direção do veículo, foge sem prestar socorro. Jonatas era flautista e se apresentava junto da Orquestra Municipal de Guarulhos, na Grande São Paulo. Ele foi encontrado sem seu celular.

A advogada Mariana Ortiz afirma que não pode dar detalhes do que aconteceu "em razão do sigilo que envolve" o caso e porque, na época dos fatos, Bruno era menor de idade. "Devendo ser rigorosamente observados os princípios constitucionais de presunção de inocência e proteção integral ao adolescente".

Bruno Narbustis já tem passagem pela polícia por latrocínio: duas vezes por tráfico e uma por roubo.

Nesta sexta-feira, ele foi preso em flagrante por participar de uma tentativa de assalto a um táxi, na Avenida Nove de Julho. Ele e mais dois comparsas quebraram o vidro do veículo para roubar o celular de uma passageira, informou a Secretaria da Segurança Pública do Estado. Durante o crime, um policial que estava de folga, e presenciou a cena, interveio atirando contra os suspeitos. O trio conseguiu escapar.

Após os disparos, a vice-cônsul colombiana, Claudia Ortiz Vaca, foi atingida e precisou ser hospitalizada. Ela passou por uma cirurgia e o quadro de saúde é estável, segundo o Ministério das Relações Exteriores da Colômbia.

Em depoimento à polícia, o agente à paisana disse que, antes de abrir fogo, um dos suspeitos teria feito um "movimento estranho e rápido" na altura da cintura. A defesa de Bruno e dos outros rapazes alega que não houve troca de tiros e que os disparos partiram apenas do policial militar.

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública afirmou que a ocorrência foi registrada no 78º Distrito Policial (Jardins) como lesão corporal decorrente de intervenção policial, disparo de arma de fogo e tentativa de roubo.

"A arma do policial foi apreendida para perícia, e todas as circunstâncias do caso estão sendo apuradas por meio de um inquérito policial. A Polícia Militar acompanha os desdobramentos da investigação conduzida pela Polícia Civil", informa a pasta.

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Em Vale Tudo, novela que teve seu último capítulo exibido na noite desta sexta-feira, 17, Marco Aurélio, personagem interpretado por Alexandre Nero, tentou fugir do País após ser acusado de desvio de dinheiro da TCA, empresa de Odete Roitman do qual ele era presidente.

Denunciado à polícia por Consuelo (Belize Pombal), Marco Aurélio se apressou para armar sua fuga do Brasil, antes de ser pego pela Polícia Federal. A bordo de uma jatinho, e acompanhado por Leila (Carolina Dieckmann), o empresário chegou a decolar do Rio de Janeiro e, feliz por ter escapado da Justiça Brasileira, fez o gesto de banana na janela do jatinho.

No entanto, a alegria de Marco Aurélio dura pouco. O jatinho que o levaria ao outro país começa a apresentar uma pane e o piloto o avisa que é preciso aterrissar. Em pânico, Marco Aurélio pede que o piloto não pouse. Sem opção, ele acaba preso pela polícia, no solo do aeroporto.

Na cena seguinte, Marco Aurélio, já preso, pede a seu advogado que livre Leila da cadeia. O advogado diz que ela poderá ser solta, mas terá que usar tornozeleira eletrônica.

O desfecho do personagem foi uma atualização da autora Manuela Dias em relação à versão original, de 1988, quando a história foi escrita por Aguinaldo Silva, Gilberto Braga e Leonor Bassères. A grande sacada foi citar a controversa tornozeleira eletrônica, acessório bastante presente no noticiário político atual.

Marco Aurélio logo em seguida diz que será solto "por problemas de saúde". Malandro, ele simula tosse e usa uma bengala para se mostrar doente à imprensa. Seu advogado diz que o cliente "está muito debilitado". Ele também vai para casa utilizando uma tornozeleira eletrônica.

Na parte final do último capítulo, descobriu-se que Marco Aurélio foi o assassino de Odete Roitman. Ou melhor, foi uma tentativa de assassinato. Odete não morreu - ela sobreviveu e foi ajudada por Freitas.

Em 1988, fuga deu certo

No passado, Marco Aurélio, interpretado por Reginaldo Faria, que também havia desviado dinheiro da empresa de Odete, conseguiu fugir. Ele tinha uma motivação a mais: Leila, sua esposa, foi a responsável por matar a vilã em 1988.

A banana de Marco Aurélio na primeira versão teve tanto impacto quanto a cena da morte de Odete Roitman. Finalizada em 1989, no ano em que o Brasil volta às urnas depois de mais de 20 anos de ditadura militar, a novela flagrou os constantes escândalos de corrupção da Nova República.

Na sua autobiografia, Kevin Federline, ex-marido e pai dos dois filhos de Britney Spears, conta que flagrou a cantora com a bailarina Teresa Espinosa em situações íntimas em um quarto de hotel em Amsterdam.

A bailarina usou as redes sociais para dar as suas versões dos fatos. Ela confirma que dançou para Britney Spears durante a turnê do disco In the Zone (2003), que se transformou na turnê The Onyx Hotel (2004). Ela diz ainda que foi a responsável por apresentar Britney a Kevin Federline.

"Na época, só de estar ao lado de Britney, sentia a energia caótica que era a sua vida. Os paparazzi estavam em todos os lugares que ela ia. Ela não conseguia nem respirar ou espirrar sem que alguém tentasse capturar um momento de sua bela alma", escreveu Teresa.

Na sequência, a bailarina relembra de episódios compartilhados entre as duas neste período, como quando Britney decidiu, ela mesma, pintar seus cabelos.

Em outra ocasião, elas decidiram ir a uma boate, tentando (em vão) despistar os fotógrafos que perseguiam Britney. Teresa conta que, quando chegaram no clube, foram imediatamente postas para dentro por um segurança. "Logo que entramos, vi meu amigo Kevin Federline. Na altura, Kevin e eu éramos vizinhos e ele estava lá aquela noite. Quando vi o Kevin, pensei: 'O Kevin é fofo. Eu deveria apresentá-los'", relembrou.

Ela conclui dizendo: "Não tenho certeza exata de como aquela apresentação inocente se transformou em mais do que um simples encontro e essa é a minha história para contar".

O livro de Federline, intitulado You Thought You Knew [Você Achou que Sabia, em tradução livre], tem lançamento previsto para 21 de outubro, nos Estados Unidos.

Sarah Paulson falou sobre a morte de Diane Keaton, que morreu em 11 de outubro, pela primeira vez. As duas eram amigas próximas.

"O que vocês achavam que ela era como artista, ela era ainda mais espetacular como ser humano. E fui a pessoa mais sortuda do mundo por tê-la na minha vida do jeito que tive", disse em entrevista ao Acess no tapete vermelho da pré-estreia de All's Fair.

A declaração de Sarah veio pouco tempo após Al Pacino, que namorou com Diane Keaton entre 1971 e 1987, se pronunciar sobre a morte da atriz.

"Diane era minha parceira, minha amiga, alguém que me trouxe felicidade e, em mais de uma ocasião, influenciou a direção da minha vida. Embora já tenham se passado mais de 30 anos desde que estivemos juntos, as memórias permanecem vivas e, com a sua partida, retornaram com uma força dolorosa e comovente", disse em texto enviado ao Deadline.

Diane Keaton morreu aos 79 anos no último sábado, 11. Segundo a família, ela foi vitimada por uma pneumonia.

Conhecida especialmente por seu papel em comédias românticas e em filmes do diretor (e ator) Woody Allen, Diane Keaton chegou a receber um Oscar por Noivo Neurótico, Noiva Nervosa(1977).

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais