Mulheres in Tech: programa oferece 50 vagas para mulheres participarem de curso de programação nas regiões Norte e Nordeste

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Formação gratuita desenvolve habilidades socioemocionais e tecnológicas durante três meses e meio e está com as inscrições abertas até o dia 3 de novembro

O Programa Mulheres In Tech (MIT), destinado a desenvolver mulheres em situação de vulnerabilidade social, está com 50 vagas abertas nas regiões Norte e Nordeste para o curso de educação socioemocional e Front-End (linguagem de programação). A formação é oferecida pela Fly Educação, ONG que capacita pessoas em vulnerabilidade social para o mercado de trabalho por meio de ferramentas de inteligência socioemocional, tecnologia social e empreendedorismo. A organização venceu uma seleção pública promovida pelo Serpro, empresa de inteligência do governo federal que patrocina a iniciativa.  As inscrições podem ser realizadas até 3 de novembro.

Sobre o curso
O curso tem duração de três  meses e meio, e as aulas acontecem às terças-feiras e quintas-feiras, das 19h às 21h, no formato síncrono com aulas on-line e ao vivo. Além das habilidades técnicas, o curso desenvolve competências socioemocionais como gestão de emoções, pensamento crítico, tomada de decisões conscientes e relacionamentos interpessoais, abordagem educacional pioneira da instituição. 

Clarice Carvalho, Coordenadora de Projetos Sociais do MIT, explica que, segundo o censo Fly de Empregabilidade de 2023, 54% das estudantes formadas pelo programa Mulheres in Tech encontraram um trabalho na área da tecnologia após o curso, proporcionando um impacto significativo na vida de centenas de mulheres de todo o Brasil

“Essa é nossa 17º turma do Mulheres in Tech. Com ela, queremos empoderar jovens mulheres das regiões Norte e Nordeste, oferecendo desenvolvimento pessoal, acesso ao mercado de trabalho e oportunidades de desenvolvimento cognitivo em programação iniciante. Nosso objetivo é conectá-las a esse setor, diminuindo o distanciamento e a falta de oportunidades para mulheres periféricas nesse campo. Acreditamos que a tecnologia pode ser uma ferramenta poderosa para a transformação social, e queremos oferecer essa oportunidade para todas, independentemente da experiência prévia”, afirma.

Já Loyanne Salles, superintendente de comunicação, marketing e responsabilidade social do Serpro, destaca a satisfação pelo fato de o Mulheres in Tech inaugurar, em Pernambuco, o Programa Agora 2M. É o primeiro projeto selecionado que começa a operar com esse tipo de investimento social da empresa.  

“No Serpro, temos admissão via concurso público, que equaliza algumas diferenças sociais, evitando viés inconsciente na hora da seleção, por exemplo. Essa condição, porém, impede-nos de favorecer a entrada maior de mulheres no mercado de tecnologia. Por isso temos muito interesse em promover medidas de equidade para garantir igualdade de oportunidades a mulheres, para que elas possam entrar no mercado de trabalho, não apenas no Serpro, mas em todo o sistema produtivo”, explica. 

Como participar
Para participar é preciso ser uma mulher (cis ou trans) das regiões do Norte ou do Nordeste, ter, no mínimo, 2h diárias de tempo dedicado aos estudos, totalizando 10h semanais para a prática do conteúdo. Para saber mais informações e se inscrever basta acessar o link.

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"Fábulas Fabulosas" aborda temas urgentes como consumo consciente, alimentação saudável e relação com mundo digital; obra será lançada dia 22 de junho em São Paulo

Num mundo onde as telas disputam cada minuto da atenção infantil, como resgatar o encanto das histórias que se lêem (e se vivem) com os cinco sentidos? Essa é a proposta de "Fábulas Fabulosas" (60 págs., 2025), da escritora, jornalista e artista Titila Tornaghi, obra que conta com uma história ("O Ladrão do Tempo") finalista do Prêmio UBE de Literatura Infantil 2024. O livro é mais do que um livro, trata-se de um convite à experiência: uma coletânea de contos, poemas e atividades manuais que abordam com humor e sensibilidade temas urgentes como consumo consciente, alimentação saudável e nossa relação com a tecnologia.

A obra será lançada na Bienal do Rio de Janeiro. No dia 18 de junho, a autora estará no espaço do coletivo Escreva, Garota em sessão de autógrafos das 13h às 15h, e no dia 19, às 11h, no estande da editora Arpillera. Já a participação na Feira do Livro de São Paulo será no dia 22 de junho, das 12h às 14h. E na Flip, o lançamento está confirmado para 30 de julho, das 13h às 17h. Ambos no espaço do Escreva, Garota.

A autora traz para a literatura infantil a mesma versatilidade que marcou sua carreira. Nascida no bairro do Leme, no Rio de Janeiro, Titila (que como jornalista assina Cecilia Tornaghi) começou no programa Viva o Gordo ao lado de Jô Soares, rodou o Brasil com teatro independente e, após se mudar para os EUA em 1994, construiu uma sólida trajetória no jornalismo econômico – passou 13 anos na Bloomberg TV e comandou revistas como Latin Finance e Americas Quarterly. Agora, ao lançar "Fábulas Fabulosas", completa um círculo: "É o retorno da Titila à superfície, querendo compartilhar com as crianças de hoje a alegria que é ler e brincar de fazer coisas".

Celebração da imaginação infantil

"A imaginação é um bem precioso, e precisa de espaço para se desenvolver, precisa de tempo livre, sem telas. Precisa até de um pouquinho de solidão!", reflete a autora, cuja trajetória atravessa palcos, redações e agora as páginas coloridas da literatura infantil. Entre as pérolas do livro estão "O Ladrão de Tempo" – uma fábula moderna sobre celulares que "sequestram" horas de brincadeira –, "João, o Rei do Fogão" (história inspirada em suas próprias aventuras culinárias como mãe) e "O Lixinho Sonhador", versão revisada de seu primeiro livro infantil, que fala de reciclagem com poesia.

O projeto é profundamente pessoal: "'Fábulas' é um presente para a minha menina interior", confessa Titila. A obra funciona como uma espécie de álbum de memórias criativas, reunindo textos escritos ao longo de três décadas – desde os anos 1990, quando viajava com o grupo teatral Lanavevá, até seu período como jornalista em Nova York. As ilustrações e atividades propostas (como criar brinquedos com material reciclado ou inventar histórias a partir de sons) homenageiam publicações que marcaram sua infância nos anos 1960/70: "A Revista Recreio na primeira versão, lançada em 1969, foi sem dúvida uma das minhas maiores influências, ao me apresentar a autores como Ruth Rocha e Ana Maria Machado".

O livro chama atenção pela abordagem que combina entretenimento e reflexão. Em "Memórias de uma Lagarta" (baseado na primeira peça que interpretou no teatro) e "Os Trigêmeos" (sobre irmãos com personalidades vibrantes), a autora prova que é possível falar de autoconhecimento e diversidade sem didatismo.

Escritora, que também é roteirista, transporta seus ambientes de trabalho para dentro de uma trama recheada de amor e segundas chances

“De inimigos a amantes”, em poucas palavras, é o que define o cerne de “O Roteiro do Amor” (Verus Editora), quinto livro da escritora e roteirista Ray Tavares, que traz para dentro das páginas da obra dois universos muito familiares para ela: a literatura e o audiovisual. O livro foi o destaque da quinta caixa do Clube de Romance da Verus e, posteriormente, estará disponível  para venda nas principais livrarias e marketplaces.

Verônica Nakamura, protagonista de “O Roteiro do Amor”, é uma autora que não abre mão de nenhuma cena da sua história. Em seu caminho, porém, aparece um roteirista arrogante que topa o trabalho aparentemente impossível de fazer o filme baseado no seu mais recente livro. Será que passar um mês morando juntos vai amolecer o coração dos dois?

 

Foi muito gostoso poder fazer um romance entre uma autora e um roteirista, mundos que a primeira vista podem parecer similares, mas que são tão diferentes. Pude explorar um pouco as delícias e os perrengues de ambas as carreiras!” – Ray Tavares, roteirista e escritora

 

Prestes a dar fim à tentativa de fazer a adaptação, em caráter de última tentativa para não perder o investimento, a produtora contrata Daniel Ortega, um roteirista experiente e arrogante que promete fazer o filme acontecer. Para isso, ele vai viver um mês na cidade em que a história se passa. Mas Verônica jamais deixaria que um roteirista cínico, que não entende nada de histórias de amor, fizesse o trabalho sozinho. Assim, eles viajam juntos para uma mansão em Atibaia, onde vão precisar deixar as diferenças de lado se quiserem que ‘A trilha do coração’ ganhe as telas.

Entre sessões compartilhadas de escrita, alfinetadas e drinques na piscina, Verônica começa a conhecer um outro lado de Daniel, mais suave e interessante. Mas será que ela está pronta para sair do roteiro que criou para o próprio coração?

 

Estamos acostumados a consumir romances sobre os bastidores da literatura e do audiovisual norte-americano; eu quis trazer uma visão brasileiras dessas indústrias, e, quem sabe, inspirar mais autores a ambientarem suas histórias no Brasil, e, quem sabe, se interessarem em trabalhar na área!” – Ray Tavares, roteirista e escritora

 

Neste, que é seu livro mais “adulto”, Ray busca atingir públicos mais maduros com diálogos e cenas mais picantes. “Acredito que o público que lê meus livros cresceu, amadureceu e, com isso, minha escrita pode seguir esse mesmo rumo”, esclarece a autora. “O Roteiro do Amor”, diferente de seus lançamentos anteriores, feitos pela Galera Record, agora, é lançado pela Verus, selo romântico do Grupo Editorial Record.

 

 

Serviço:

Livro: O Roteiro do Amor

Autora: Ray Tavares (@rayctjay)

Páginas: 294