Lira diz que posse de Maduro 'afronta a vontade do povo venezuelano e deve ser repudiada'

Política
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que a posse de Nicolás Maduro para seu terceiro mandato na presidência da Venezuela "afronta a vontade do povo venezuelano e deve ser repudiada".

A declaração ocorreu na rede social X, nesta sexta-feira, 10, data em que o chavista foi reconduzido ao poder no país vizinho.

"A democracia exige eleições limpas, sem fraudes e respeito ao voto popular. Não aconteceu isso na Venezuela. A posse de Nicolás Maduro afronta a vontade do povo venezuelano e deve ser repudiada, com medidas políticas e econômicas, para que ditaduras não se sintam legitimadas", escreveu Lira.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva manteve a decisão de enviar a embaixadora brasileira em Caracas, Gilvânia Maria de Oliveira, à cerimônia da posse na Venezuela, mas o petista em si não se fez presente no evento. A relação entre Lula e Maduro se deteriorou após o Brasil ter se manifestado em favor da divulgação de atas das eleições venezuelanas do ano passado. O gesto foi rechaçado pelo governo chavista.

Em outra categoria

Quinze países árabes e islâmicos divulgaram nesta quinta-feira, 23, um comunicado conjunto condenando "nos termos mais fortes" a aprovação pelo Knesset - a Assembleia Legislativa de Israel - de dois projetos de lei que buscam "impor a chamada 'soberania israelense' sobre a Cisjordânia ocupada e sobre os assentamentos coloniais ilegais".

Segundo a nota, as medidas representam uma "violação flagrante" do direito internacional e das resoluções do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).

O texto é assinado por Qatar, Jordânia, Indonésia, Paquistão, Turquia, Djibuti, Arábia Saudita, Omã, Gâmbia, Palestina, Kuwait, Líbia, Malásia, Egito, Nigéria, além da Liga dos Estados Árabes e da Organização de Cooperação Islâmica.

Os signatários reafirmam que "Israel não tem soberania sobre o território palestino ocupado" e recordam a opinião consultiva da Corte Internacional de Justiça (CIJ), que considerou ilegais a ocupação e a construção de assentamentos.

Os países também saúdam a nova opinião consultiva da CIJ, emitida em 22 de outubro, que reafirmou a obrigação de Israel, sob o direito humanitário internacional, de garantir à população dos territórios ocupados "os suprimentos essenciais à vida diária" e de permitir o acesso da ajuda humanitária.

Por fim, o grupo "alerta contra a continuidade das políticas unilaterais e ilegais de Israel" e pede à comunidade internacional que assuma responsabilidade para garantir o direito dos palestinos de estabelecer "seu Estado independente e soberano nas fronteiras de 4 de junho de 1967, com Jerusalém Oriental como capital".

O presidente russo, Vladimir Putin, instou a criação de um modelo de inteligência artificial (IA) avançada da Rússia, em discurso feito nesta quinta-feira, 23. Na ocasião, ele disse que a falta de um modelo próprio pode, eventualmente, minar a soberania do país e os tornar dependentes da tecnologia fornecida por outros . "Podemos criar modelos de IA soberanos, não copiar os de outra pessoa. Podemos perder a soberania por causa disso", afirmou Putin.

O presidente russo, Vladimir Putin, afirmou que a reunião com o homólogo dos Estados Unidos, Donald Trump, precisa ser preparada e que o encontro incerto entre os dois líderes, que aconteceria em Budapeste, na Hungria, foi proposto pelos próprios norte-americanos, segundo informações da agência estatal russa RIA.

Segundo a RIA, Putin disse querer manter o diálogo com os EUA e minimizou os efeitos das sanções norte-americanas sobre a economia russa.

Ele afirmou que a contribuição da Rússia para o balanço energético global é muito significativa e teria discutido com Trump o impacto da situação do fornecimento de petróleo russo sobre os preços globais, inclusive nos EUA. "O setor energético da Rússia está confiante, embora certas perdas sejam esperadas", afirmou, segundo a agência.

A Interfax informa que Putin disse que, apesar do pouco impacto na economia, as sanções dos EUA prejudicam a relação com a Rússia. "É muito provável que Trump quisesse dizer que a reunião foi adiada", ponderou, ao se referir a fala da quarta-feira do presidente dos EUA.