Haddad reitera preocupação do governo com fake news e alerta sobre novas notícias falsas

Política
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a discussão para regulação de big techs e multinacionais é fruto de um acordo internacional. Ele reiterou, no entanto, que a maior preocupação do governo é com a propagação de fake news e alertou para o alinhamento das plataformas digitais com a extrema direita que, segundo ele, é um fator que contribuirá para a disseminação de notícias falsas.

"Aquilo é uma orientação da OCDE, não é nem do Brasil. Todo mundo está se organizando em torno da regulação, tanto das big techs quanto das multinacionais. A questão das multinacionais o Congresso já se manifestou, agora falta a questão das big techs. Mas isso é um acordo internacional em torno do problema", disse a jornalistas ao deixar a sede da Fazenda.

Na semana passada, o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) mostrou que o governo articula uma reação em quatro frentes como resposta às mudanças anunciadas pela empresa Meta em relação à checagem de fatos nos Estados Unidos.

Haddad relembrou que foi alvo de um deep fake na semana passada. O vídeo com a imagem de Haddad em conversa com jornalistas na saída da sede da Fazenda foi alterado para trazer declarações mentirosas sobre a criação de novos impostos.

Ele disse que nesta terça, mais uma vez, uma notícia falsa simulando o cabeçalho de um site de notícias circulou com a informação mentirosa de que o governo criaria uma taxa ambiental sobre veículos com mais de 20 anos de uso.

"Já estou prevenindo vocês que parece que depois desse alinhamento das big techs com a extrema direita nós vamos ter efetivamente dias difíceis pela frente. E isso consome energia do governo, consome energia do Estado, funcionários públicos e tudo mais para combater um tipo de barbaridade que, na minha opinião, com esse alinhamento com o fascismo deve acontecer mais. Então existe uma extrema direita hoje organizada no mundo, com um poder de fogo bastante grande e isso é muito delicado para a democracia", afirmou Haddad.

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O parlamento da Coreia do Sul aprovou nesta terça-feira um orçamento de 727,9 trilhões de won (US$ 495,8 bilhões) para o próximo ano, endossando o amplo plano do presidente Lee Jae Myung de revitalizar a economia por meio de investimentos agressivos em inteligência artificial e outros setores estratégicos.

O desembolso representa um aumento de 8,1% em relação ao plano orçamentário inicial deste ano e crescerá a uma taxa mais de três vezes superior ao ritmo de expansão do orçamento de 2025. A aceleração ocorre enquanto o país enfrenta a pressão tarifária dos EUA e os crescentes custos de bem-estar associados a uma das populações que envelhecem mais rapidamente no mundo.

Partidos rivais chegaram a um acordo de última hora sobre o orçamento nacional de 2026. O partido governista, Partido Democrático da Coreia, e o principal partido de oposição, Poder Popular, finalizaram o acordo durante uma reunião de seus líderes no início do dia (horário local).

O Poder Popular havia pressionado por cortes em projetos-chave da agenda do presidente. No entanto, eles concordaram em manter as propostas originais do governo para o "apoio à emissão de moeda regional" (1,15 trilhões de won coreanos) e o "Fundo Nacional de Crescimento" (1 trilhão de won coreanos), enquanto reduziram parcialmente itens como apoio à IA e fundos de políticas.

O Canadá se juntou a um importante fundo de defesa da União Europeia, disse o escritório do primeiro-ministro canadense, Mark Carney, na segunda-feira, enquanto o país busca diversificar seus gastos militares para além dos Estados Unidos.

O plano permite que empresas de defesa canadenses tenham acesso a um programa de empréstimos da UE de 150 bilhões de euros (US$ 170 bilhões), conhecido como Ação de Segurança para a Europa, ou SAFE. Isso permitiria que empresas canadenses garantissem empréstimos baratos, apoiados pela UE, para adquirir equipamentos militares.

"A participação do Canadá no SAFE preencherá lacunas de capacidade chave, expandirá mercados para fornecedores canadenses e atrairá investimentos de defesa europeus para o Canadá", disse Carney em um comunicado.

O Canadá é o primeiro país não pertencente à UE a obter acesso.

Carney afirmou que pretende diversificar as aquisições do Canadá e melhorar o relacionamento do país com o bloco europeu.

(*Fonte: Associated Press)

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação da Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

A administração do presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou nesta terça-feira, 02, que irá reter a ajuda alimentar do Programa de Assistência Nutricional Suplementar (SNAP, na sigla em inglês) para beneficiários na maioria dos estados controlados por democratas a partir da próxima semana, a menos que esses estados forneçam informações sobre os que recebem a assistência.

A secretária de Agricultura, Brooke Rollins, disse em uma reunião do Gabinete que a ação está iminente porque esses estados estão se recusando a fornecer os dados solicitados pelo departamento, como os nomes e o status de imigração dos beneficiários da ajuda.

Ela afirmou que a cooperação é necessária para erradicar fraudes no programa. Estados democratas processaram para bloquear a exigência, alegando que verificam a elegibilidade dos beneficiários do SNAP e que nunca compartilham grandes quantidades de dados sensíveis sobre o programa com o governo federal.

(*Fonte: Associated Press)

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação da Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.