Deputados que foram à posse de Trump nos EUA negam uso de recursos públicos em viagem

Política
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Deputados federais que foram à posse do presidente Donald Trump nos Estados Unidos negaram uso de dinheiro público na viagem, segundo manifestações enviadas ao Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, após o vereador Pedro Rousseff (PT), de Belo Horizonte (MG), ter acionado o Ministério Público Federal (MPF) contra a comitiva.

A peça do parlamentar, sobrinho-neto da ex-presidente Dilma Rousseff, mencionou 22 deputados federais que foram a Washington, para a solenidade de posse realizada em 20 de janeiro. Da lista, 19 parlamentares são do PL. A representação levantou a hipótese de desvio de finalidade e de uso irregular de recursos públicos.

Sete deputados disseram que viajaram com recursos próprios: Capitão Alden (PL-BA), Carla Zambelli (PL-SP), Giovani Cherini (PL-RS), Joaquim Passarinho (PL-PA), Maurício do Vôlei (PL-MG), Maurício Marcon (Podemos-RS) e Nikolas Ferreira (PL-MG).

Em nota, Zambelli disse que sua presença no evento "não envolve qualquer ônus ao erário público". Cherini também criticou a representação: "Ele atirou no gato para tentar acertar no peixe. Errou os dois alvos. Ninguém viajou com recursos públicos", afirmou.

A comitiva também contou com a participação da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Indiciado por tentativa de golpe de Estado em 2022, o ex-presidente Jair Bolsonaro não compareceu à posse de Trump, por estar com o passaporte apreendido.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira, 22, que, caso não haja um acordo para encerrar o "ridículo" conflito entre Rússia e Ucrânia, não terá "outra escolha a não ser impor altos níveis de impostos, tarifas e sanções sobre qualquer coisa vendida pela Rússia para os Estados Unidos".

"Vamos acabar com esta guerra, que nunca teria começado se eu fosse presidente, de uma vez por todas! Podemos resolver isso da forma fácil ou difícil - e a forma fácil é sempre melhor", publicou o presidente dos EUA em sua própria rede social, a Truth Social.

Na mesma postagem, Trump pediu que os países negociem e cheguem a uma solução, alertando que o conflito "só vai piorar" caso não seja resolvido rapidamente.

"Vou fazer à Rússia, cuja economia está fraquejando, e ao presidente Putin, um grande favor", escreveu o republicano. "Não estou tentando prejudicar a Rússia. Amo o povo russo e sempre tive uma relação muito boa com o presidente Putin. Nunca devemos esquecer que a Rússia nos ajudou a vencer a Segunda Guerra Mundial", completou.

O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, alertou nesta quarta-feira, 22, para os múltiplos riscos associados às redes sociais e afirmou que as plataformas contribuem para uma erosão do sistema democrático. Em discurso durante o Fórum Econômico Mundial, em Davos, Sánchez disse que as redes distorceram os objetivos originais, de criar um ambiente favorável ao diálogo.

Para ele, o debate político online troca o rigor e a complexidade das análises pelo imediatismo. "Isso tem nos transformado em uma a sociedade cada vez mais dividida e fácil de ser manipulada", pontuou.

O premiê espanhol acusou as empresas que operam as mídias sociais de trabalharem para amplificar mensagens com as quais concordam, em detrimento dos argumentos opostos.

"Vamos fazer as redes sociais grandes outra vez", declarou, em uma referência ao slogan "Make America Great Again" do presidente dos EUA, Donald Trump.

Neste cenário, Sánchez informou que pretende propor à União Europeia o fim do direito ao anonimato na internet e uma transparência sobre os algoritmos que sustentam as plataformas. O primeiro-ministro também almeja aprovar a responsabilização pessoal dos donos das redes sociais pelo conteúdo.

Questionado sobre as relações com o presidente americano, Donald Trump, o premiê ressaltou que uma guerra comercial não do interesse da União Europeia nem dos EUA.

Para ele, os laços transatlânticos devem ser ainda mais fortalecidos.

Sánchez chamou atenção para a tentativa da UE de se aproximar de outras regiões e destacou que o acordo comercial com o Mercosul é importante.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, agiu na terça-feira, 21, para acabar com as políticas de ação afirmativa na contratação de pessoal para o governo. Todas as equipes de diversidade, equidade e inclusão da Casa Branca serão colocadas em licença remunerada.

A medida veio um dia depois de Trump assinar um decreto que desmonta os programas de diversidade e inclusão do governo. Segundo o presidente americano, as contratações passarão a ser baseadas estritamente no mérito, sem o que chamou de "discriminação" que seria imposta pelas ações afirmativas.

Trump também ordenou a retirada de páginas do governo na internet sobre o assunto e o encerramento de treinamentos relacionados à diversidade. Fonte: Associated Press.