PF e Agência de Crimes do Reino Unido firmam acordo de cooperação policial em Londres

Política
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A Polícia Federal (PF) firmou um acordo, nesta sexta-feira, 26, com a Agência Nacional de Crimes do Reino Unido (National Crime Agency) com o objetivo de aprimorar a cooperação policial internacional entre as duas instituições. A Carta de Intenções prevê o combate ao crime organizado entre países, ao cibercrime, à corrupção, ao tráfico de pessoas, às drogas e às armas de fogo, além de situações análogas à escravidão e lavagem de dinheiro.

O acordo, assinado pelo diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, e pelo diretor-geral da organização britânica, Graeme Biggar, na sede da agência em Londres, estabelece a troca de informações entre as polícias, atividades coordenadas, treinamentos e intercâmbio de agentes. Também esteve presente na reunião que celebrou a cooperação o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski.

No dia anterior, 25, o diretor brasileiro se encontrou com o comissário-geral da instituição policial mais antiga do Reino Unido, a City of London Police, Peter O'Doherty. A organização investiga fraudes, crimes econômicos e cibernéticos, e a reunião tratou do intercâmbio de policiais em áreas relevantes para as instituições dos dois países. De acordo com a PF, as atividades não criam obrigações financeiras para os governos, ficando sujeitas à disponibilidade de recursos.

O adido da PF na Embaixada do Brasil em Londres, representante da corporação no país, William Murad, e o adido-adjunto, André Vale de Salles Andrade, participaram dos eventos incentivados pela Diretoria de Cooperação Internacional, criada no ano passado pela PF para fortalecer ações conjuntas entre forças policiais internacionais.

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Os ministros das Relações Exteriores do G7, reunidos em Charlevoix, no Canadá, reafirmaram seu "apoio inabalável" à Ucrânia na defesa de sua "integridade territorial, liberdade, soberania e independência". Em comunicado conjunto, o grupo destacou a importância de um cessar-fogo imediato e alertou que, caso a Rússia não concorde com um acordo nesses termos, novas sanções poderão ser impostas, incluindo "limites aos preços do petróleo" e o uso de "receitas extraordinárias provenientes de ativos soberanos russos imobilizados".

O G7 também enfatizou a necessidade de medidas de construção de confiança, como a "libertação de prisioneiros de guerra e detidos, tanto militares quanto civis, e o retorno de crianças ucranianas". O grupo ainda destacou que qualquer cessar-fogo deve ser acompanhado de "arranjos de segurança robustos e credíveis" para garantir que a Ucrânia possa se defender contra possíveis novos atos de agressão.

O comunicado do G7 também condenou veementemente o fornecimento de assistência militar à Rússia por parte da Coreia do Norte e do Irã. Os ministros reiteraram a intenção de "continuar a tomar medidas contra esses países terceiros" que apoiam o esforço de guerra russo. O grupo expressou preocupação com o impacto do conflito sobre civis e infraestruturas, reafirmando o compromisso de trabalhar por uma "paz duradoura" e para garantir que a Ucrânia permaneça "democrática, livre, forte e próspera".

O grupo também condenou o fornecimento de armas à Rússia pela China, classificando o país como um "facilitador decisivo da guerra e da reconstituição das forças armadas russas". O G7 reiterou a intenção de continuar a agir contra países que apoiam a Rússia, destacando que essas ações contribuem para prolongar o conflito e aumentar o sofrimento da população ucraniana.

Em comunicado conjunto divulgado após a reunião nesta sexta-feira, 14,, os ministros das Relações Exteriores do G7 expressaram preocupação com o "reforço militar da China e o rápido aumento de seu arsenal nuclear", pedindo que o país se envolva em "discussões de redução de riscos estratégicos" e promova "estabilidade por meio da transparência".

O grupo manifestou "séria preocupação" com a situação no Mar da China Oriental e Meridional e afirmou que continua a "se opor fortemente a tentativas unilaterais da China de mudar o status quo, em particular pela força e coerção", destacando o aumento do uso de "manobras perigosas e canhões de água contra embarcações das Filipinas e do Vietnã". O G7 ainda reiterou seu apoio à "participação significativa de Taiwan em organizações internacionais apropriadas", enfatizando a importância de manter a "paz e estabilidade no Estreito de Taiwan".

O grupo também alertou que a China "não deve conduzir ou tolerar atividades que minem a segurança e a integridade de nossas instituições democráticas", expressando preocupação com "políticas e práticas não comerciais da China que estão levando a distorções de mercado e capacidade excessiva prejudicial".

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, informou que teve discussões "muito boas e produtivas" com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, em publicação na Truth Social, nesta sexta-feira, 14. Segundo ele, há uma "grande chance" de que a guerra entre russos e ucranianos chegue ao fim. O republicano, no entanto, mencionou que milhares de tropas da Ucrânia estão cercadas por militares russos e em uma posição "muito ruim e desfavorável". "Eu pedi fortemente ao presidente Putin que suas vidas sejam poupadas", escreveu o presidente dos EUA.