Vereadora do PT em Ribeirão Preto recebe ameaças de morte por e-mail

Política
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A vereadora de Ribeirão Preto Duda Hidalgo (PT) recebeu ameaças de morte em seu e-mail funcional nesta segunda-feira, 13. O autor da mensagem também prometeu promover um massacre na Câmara Municipal e incendiar o edifício caso a petista permaneça no cargo. A parlamentar afirmou, em nota, que vai tomar todas as medidas judiciais cabíveis para que os responsáveis sejam investigados e punidos.

 

O e-mail, ao qual a reportagem teve acesso, traz ofensas racistas, machistas e homofóbicas contra Duda, além de ataques ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e Flávio Dino. Segundo o gabinete da petista, não é a primeira vez que a vereadora recebe mensagens do gênero em seu e-mail.

 

"Irei enfrentar esta nova ameaça da mesma maneira que enfrentei todas as outras - de cabeça erguida e sem me intimidar", disse Duda, que solicitou à Presidência da Câmara de Ribeirão Preto aumento na segurança. "Confio na Câmara e em meus pares e tenho certeza que intimidações e ameaças não irão funcionar e não devem fazer parte da boa política".

 

Como mostrou o Estadão, a vereadora de Campinas Paolla Miguel (PT) registrou um boletim de ocorrência após receber ameaças de morte na semana passada. O ataque foi enviado à Câmara dos Vereadores e a gabinetes de diversos parlamentares pelo autor.

 

Os recentes ataques direcionados às vereadoras paulista lembram o caso ocorrido com as deputadas estaduais de Minas Gerais Lohanna França (PV), Bella Gonçalves (PSOL) e Beatriz Cerqueira (PT) no ano passado. Elas foram alvo de ameaças de morte e estupro, que foram enviadas por e-mail. No último dia 7, o principal suspeito desses ataques contra as parlamentares mineiras foi preso em Olinda, Pernambuco.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, informou que teve discussões "muito boas e produtivas" com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, em publicação na Truth Social, nesta sexta-feira, 14. Segundo ele, há uma "grande chance" de que a guerra entre russos e ucranianos chegue ao fim. O republicano, no entanto, mencionou que milhares de tropas da Ucrânia estão cercadas por militares russos e em uma posição "muito ruim e desfavorável". "Eu pedi fortemente ao presidente Putin que suas vidas sejam poupadas", escreveu o presidente dos EUA.

China, Rússia e Irã pediram nesta sexta-feira, 14, o fim das sanções dos EUA contra Teerã e a retomada das negociações nucleares. A reunião ocorre após o presidente dos EUA, Donald Trump, ter enviado uma carta ao líder supremo iraniano na tentativa de reabrir o diálogo, enquanto impunha novas sanções ao país.

Os três países defenderam o fim das sanções "unilaterais ilegais", segundo o vice-ministro chinês Ma Zhaoxu, que leu uma declaração conjunta ao lado de representantes da Rússia e do Irã. "As três nações reiteraram que o envolvimento político e diplomático e o diálogo, baseados no princípio do respeito mútuo, continuam sendo a única opção viável e prática neste contexto", acrescentou Ma. O chanceler chinês Wang Yi também deve se reunir com os representantes.

Apesar de o Irã afirmar que não negociará sob pressão, suas autoridades enviam sinais contraditórios. O aiatolá Ali Khamenei já ironizou Trump, chamando seu governo de "opressor", mas o país enfrenta dificuldades econômicas devido às sanções e instabilidade política causada por protestos.

China e Rússia, membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, participaram do acordo nuclear de 2015 ao lado de França, Reino Unido, Alemanha e União Europeia. Os EUA saíram do pacto em 2018, intensificando as tensões no Oriente Médio.

O Irã alega que seu programa nuclear tem fins pacíficos, mas enriquece urânio a 60%, nível próximo ao grau militar, bem acima do limite de 3,67% do acordo de 2015. Seu estoque também ultrapassa 8 mil kg, muito acima do permitido.

Pequim e Moscou mantêm relações estreitas com Teerã, sobretudo em acordos energéticos. O Irã também fornece drones à Rússia para a guerra na Ucrânia. Além disso, os três países compartilham o interesse em enfraquecer a influência dos EUA e das democracias liberais no cenário global. Fonte: Associated Press.

Dois juízes federais dos Estados Unidos proferiram decisões na quinta-feira, 13, exigindo que a administração do presidente Donald Trump recontrate milhares de trabalhadores do governo que haviam sido desligados após processos de demissões em massa. A avaliação dos juízes é que as demissões de funcionários que estavam em período probatório desrespeitaram a legislação.

O governo de Trump contesta as decisões. A secretária de Imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, descreveu a postura dos juízes como uma tentativa de invadir o poder do presidente de contratar e demitir funcionários. "A administração Trump lutará imediatamente contra essas ordens absurdas e inconstitucionais," disse Leavitt, em um comunicado.

A alegação do juiz distrital William Alsup, de São Francisco (Califórnia), é que as demissões realizadas em seis agências federais foram coordenadas pelo Escritório de Gestão de Pessoal e por um diretor interino do órgão que não tinha autoridade para atuar nesse caso. Já em Baltimore, o juiz distrital James Bredar constatou que o governo não seguiu as condições para demissões em grande escala, como o aviso prévio de 60 dias.

Pelo menos 24 mil funcionários em estágio probatório foram demitidos desde que Trump assumiu o cargo, no dia 20 de janeiro, de acordo com a decisão de Bredar. O governo não confirma o número de dispensas.

A Casa Branca argumenta que os Estados não têm o direito de tentar influenciar a relação do governo federal com os próprios trabalhadores. Os advogados do Departamento de Justiça argumentaram que as dispensas foram por questões de desempenho, e não demissões em larga escala sujeitas a regulamentos específicos.

A Casa Branca não retornou um pedido de comentário sobre o assunto. Fonte: Associated Press.