Vereadora do PT em Ribeirão Preto recebe ameaças de morte por e-mail

Política
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A vereadora de Ribeirão Preto Duda Hidalgo (PT) recebeu ameaças de morte em seu e-mail funcional nesta segunda-feira, 13. O autor da mensagem também prometeu promover um massacre na Câmara Municipal e incendiar o edifício caso a petista permaneça no cargo. A parlamentar afirmou, em nota, que vai tomar todas as medidas judiciais cabíveis para que os responsáveis sejam investigados e punidos.

 

O e-mail, ao qual a reportagem teve acesso, traz ofensas racistas, machistas e homofóbicas contra Duda, além de ataques ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e Flávio Dino. Segundo o gabinete da petista, não é a primeira vez que a vereadora recebe mensagens do gênero em seu e-mail.

 

"Irei enfrentar esta nova ameaça da mesma maneira que enfrentei todas as outras - de cabeça erguida e sem me intimidar", disse Duda, que solicitou à Presidência da Câmara de Ribeirão Preto aumento na segurança. "Confio na Câmara e em meus pares e tenho certeza que intimidações e ameaças não irão funcionar e não devem fazer parte da boa política".

 

Como mostrou o Estadão, a vereadora de Campinas Paolla Miguel (PT) registrou um boletim de ocorrência após receber ameaças de morte na semana passada. O ataque foi enviado à Câmara dos Vereadores e a gabinetes de diversos parlamentares pelo autor.

 

Os recentes ataques direcionados às vereadoras paulista lembram o caso ocorrido com as deputadas estaduais de Minas Gerais Lohanna França (PV), Bella Gonçalves (PSOL) e Beatriz Cerqueira (PT) no ano passado. Elas foram alvo de ameaças de morte e estupro, que foram enviadas por e-mail. No último dia 7, o principal suspeito desses ataques contra as parlamentares mineiras foi preso em Olinda, Pernambuco.

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Os ministros das Relações Exteriores do G7, reunidos em Charlevoix, no Canadá, reafirmaram seu "apoio inabalável" à Ucrânia na defesa de sua "integridade territorial, liberdade, soberania e independência". Em comunicado conjunto, o grupo destacou a importância de um cessar-fogo imediato e alertou que, caso a Rússia não concorde com um acordo nesses termos, novas sanções poderão ser impostas, incluindo "limites aos preços do petróleo" e o uso de "receitas extraordinárias provenientes de ativos soberanos russos imobilizados".

O G7 também enfatizou a necessidade de medidas de construção de confiança, como a "libertação de prisioneiros de guerra e detidos, tanto militares quanto civis, e o retorno de crianças ucranianas". O grupo ainda destacou que qualquer cessar-fogo deve ser acompanhado de "arranjos de segurança robustos e credíveis" para garantir que a Ucrânia possa se defender contra possíveis novos atos de agressão.

O comunicado do G7 também condenou veementemente o fornecimento de assistência militar à Rússia por parte da Coreia do Norte e do Irã. Os ministros reiteraram a intenção de "continuar a tomar medidas contra esses países terceiros" que apoiam o esforço de guerra russo. O grupo expressou preocupação com o impacto do conflito sobre civis e infraestruturas, reafirmando o compromisso de trabalhar por uma "paz duradoura" e para garantir que a Ucrânia permaneça "democrática, livre, forte e próspera".

O grupo também condenou o fornecimento de armas à Rússia pela China, classificando o país como um "facilitador decisivo da guerra e da reconstituição das forças armadas russas". O G7 reiterou a intenção de continuar a agir contra países que apoiam a Rússia, destacando que essas ações contribuem para prolongar o conflito e aumentar o sofrimento da população ucraniana.

Em comunicado conjunto divulgado após a reunião nesta sexta-feira, 14,, os ministros das Relações Exteriores do G7 expressaram preocupação com o "reforço militar da China e o rápido aumento de seu arsenal nuclear", pedindo que o país se envolva em "discussões de redução de riscos estratégicos" e promova "estabilidade por meio da transparência".

O grupo manifestou "séria preocupação" com a situação no Mar da China Oriental e Meridional e afirmou que continua a "se opor fortemente a tentativas unilaterais da China de mudar o status quo, em particular pela força e coerção", destacando o aumento do uso de "manobras perigosas e canhões de água contra embarcações das Filipinas e do Vietnã". O G7 ainda reiterou seu apoio à "participação significativa de Taiwan em organizações internacionais apropriadas", enfatizando a importância de manter a "paz e estabilidade no Estreito de Taiwan".

O grupo também alertou que a China "não deve conduzir ou tolerar atividades que minem a segurança e a integridade de nossas instituições democráticas", expressando preocupação com "políticas e práticas não comerciais da China que estão levando a distorções de mercado e capacidade excessiva prejudicial".

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, informou que teve discussões "muito boas e produtivas" com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, em publicação na Truth Social, nesta sexta-feira, 14. Segundo ele, há uma "grande chance" de que a guerra entre russos e ucranianos chegue ao fim. O republicano, no entanto, mencionou que milhares de tropas da Ucrânia estão cercadas por militares russos e em uma posição "muito ruim e desfavorável". "Eu pedi fortemente ao presidente Putin que suas vidas sejam poupadas", escreveu o presidente dos EUA.