Prêmio Oceanos divulga os dez finalistas; cinco são brasileiros

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O Prêmio Oceanos, de Literatura em Língua Portuguesa, divulgou na noite de terça-feira, 29, a lista com os dez finalistas da edição de 2024. Os vencedores serão anunciados dia 5 de dezembro, no auditório do Itaú Cultural, em São Paulo.

 

Ao todo, foram 2.619 obras inscritas, que renderam 60 semifinalistas (30 de prosa e 30 de poesia). Para a seleção final, o júri escolheu cinco finalistas em cada categoria, com autores de Brasil, Cabo Verde, Moçambique e Portugal.

 

Cinco brasileiros foram selecionados para a etapa final (Airton Souza, João Silvério Trevisan e Micheliny Verunschk, na prosa; Juliana Krapp e Rodrigo Lobo Damasceno, na poesia). Confira na lista completa, ao lado, os dez finalistas selecionados pelo júri.

 

Na disputa

 

Prosa

 

Caminhando com os Mortos, de Micheliny Verunschk

Certas Raízes, de Hélia Correia

Meu Irmão, Eu Mesmo, de João Silvério Trevisan

Infortúnios de um Governador nos Trópicos, de Germano Almeida

Outono de Carne Estranha, de Airton Souza

 

Poesia

 

Criação do Fogo, de Álvaro Tarumã

Limalha, de Rodrigo L. Damasceno

Perder o Pio a Emendar a Morte, de José L. Tavares

Uma Colheita de Silêncios, de Nuno Júdice

Uma Volta pela Lagoa, de Juliana Krapp

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Os trabalhos da COP30 são interrompidos neste domingo, 16. As instalações tanto da Blue Zone, onde acontecem as negociações e discussões oficiais, quanto da Green Zone, com apresentações e debates abertos ao público permanecerão fechadas o dia todo.

O dia de pausa estava previsto desde o início da programação, para permitir o descanso das delegações.

A informação é de que esse tempo também será usado para as manutenções necessárias.

Durante toda a primeira semana do evento houve reclamações sobre a insuficiência do ar-condicionado. Karen Oliveira, diretora de Políticas Públicas da TNC Brasil, contou que decidiu reduzir o tempo de um painel de estava mediando porque percebeu o desconforto das pessoas.

Agenda

No meio da extensa programação da semana, Maria Netto, diretora executiva do Instituto Clima e Sociedade (iCS), destaca o lançamento do programa raiz.

Liderado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o objetivo é acelerar o investimento em agropecuária sustentável para recuperar áreas agrícolas degradadas, promovendo segurança alimentar e combatendo as mudanças climáticas.

A partir da segunda-feira, 17, acontecem as negociações políticas, lideradas por ministros e vice-ministros das mais de 190 delegações presentes à COP30.

Os trabalhos vão pautar-se pelas discussões técnicas feitas durante a primeira parte do evento e cujos relatórios foram entregues à presidência.

A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo confirmou que o corpo encontrado carbonizado no imóvel que explodiu no Tatuapé, na zona leste de São Paulo, era do frentista Adir Mariano, de 46 anos.

Segundo o delegado Filipe Soares, da 5.ª Central Especializada em Repressão ao Crime Organizado (Cerco), responsável pelas investigações, Adir era baloeiro e respondia a dois processos pelo crime. Ele morava no local havia 40 dias. O corpo já foi liberado aos familiares.

"Ele tem passagem pela polícia em 2011 e 2012 por soltar balões. Foi capturado (à época) pela Polícia Civil e estava respondendo ao processo. Em um deles, foi absolvido", afirmou Soares.

A casa era utilizada de forma irregular como depósito de fogos de artifício. A explosão, registrada por volta das 19h50 de quinta-feira, 13, atingiu imóveis vizinhos, derrubou estruturas metálicas e provocou danos em diversos veículos estacionados na região.

A polícia ainda tenta identificar outros envolvidos, incluindo fornecedores do material apreendido. Soltar balões no Brasil é um crime ambiental com pena prevista de um a três anos de prisão, ou multa.

O que aconteceu

A Polícia Militar foi acionada na noite de quinta-feira para atender uma ocorrência envolvendo incêndio e diversas explosões nas proximidades da Avenida Salim Farah Maluf, na altura da Avenida Celso Garcia, no Tatuapé. A área precisou ser isolada.

Policiais que estavam na 5.ª Delegacia Seccional Leste ouviram uma grande explosão e foram imediatamente prestar socorro. "Quando chegaram ao local, presenciaram um cenário de guerra, telhas destruídas, carros destruídos, pessoas sangrando e pedindo socorro", explicou o delegado.

Durante o rescaldo, o Corpo de Bombeiros acionou o Esquadrão de Bombas do Grupo de Ações Táticas Especiais (GATE) da Polícia Militar, que localizou um corpo carbonizado entre os escombros.

A principal hipótese da polícia, neste momento, é que Adir estava manuseando os explosivos. "Ele não tinha nenhuma autorização da prefeitura e de outro órgão público para armazenar equipamentos explosivos em uma área residencial", disse o delegado.

Imagens que circularam nas redes sociais flagraram uma área pegando fogo e uma grande coluna de fumaça, nos arredores de prédios. Um vídeo feito por câmeras de monitoramento captou o momento da forte explosão, com rajadas de fogos de artifício.

Segundo os bombeiros, a explosão deixou 10 feridos: uma mulher com traumatismo cranioencefálico e um homem com escoriações foram encaminhados ao Hospital Nipo-Brasileiro; um homem apresentando otorragia (sangramento do ouvido) foi levado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ao PS Tatuapé; e um homem com ferimento na mão foi socorrido por meio do convênio; outras seis pessoas tiveram ferimentos leves, foram avaliadas no local e liberadas.

Investigação

A Polícia Civil de São Paulo instaurou inquérito para apurar as circunstâncias da explosão. O caso foi registrado como explosão, crime ambiental e lesão corporal.

"O armazenamento ilegal de materiais explosivos representa grave risco à vida e à integridade da população. Todas as medidas cabíveis estão sendo adotadas para esclarecer os fatos e responsabilizar eventuais envolvidos", diz a Secretaria de Segurança Pública.

A mãe do campeão mundial de jiu-jítsu Leandro Lo, Fátima Lo, afirmou no sábado, 15, que irá apresentar um recurso na Justiça contra a absolvição do policial militar acusado de matar seu filho em 2022. O PM Henrique Otavio Oliveira Velozo foi solto após júri popular reconhecer a tese de legítima defesa.

Fátima Lo apontou "tristeza e indignação" com a decisão, que descreveu como "impunidade". "Foram três dias de sofrimento no júri popular. Enterrei o Leandro pela segunda vez. Esse é o meu sentimento. A gente foi tão humilhado, tão massacrado pela defesa", relatou a mãe do lutador em vídeo publicado nas redes sociais.

Leandro Lo foi baleado na cabeça aos 33 anos, durante um show no Clube Sírio, na zona sul de São Paulo, em agosto de 2022. O crime aconteceu após um desentendimento entre os dois. Na reconstituição do caso, testemunhas contaram que o policial militar foi imobilizado pelo lutador durante uma discussão, mas atirou contra o atleta assim que foi solto e depois fugiu.

Fátima Lo acusa a defesa do PM de ter mentido durante o júri. Em nota, a defesa de Velozo afirmou que, durante o julgamento, destacou provas que demonstraram que o policial se defendeu do lutador e apontou contradições nos depoimentos das testemunhas.

A mãe do atleta ainda criticou o fato de a defesa ter mostrado uma foto de Leandro morto. "Tivemos que ver de novo ele com um furo na testa."