'Belo mente compulsivamente', diz Gracyanne Barbosa sobre fim do casamento

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Grayanne Barbosa resolveu abrir o coração e falar sobre sua separação do cantor Belo. Em um forte depoimento no documentário Belo, Perto Demais da Luz, que estreou nesta quinta-feira, 26, no Globoplay, a dançarina lembra os 16 anos que passou com artista. Em seu relato, ela lembra a insistência de Belo em conquistá-la e do início conturbado do namoro.

"Ele me seguia em Copacabana. Eu ia muito à praia esse período, e ele ficava escondido atrás do orelhão. O Belo, super conhecido. Ele ainda vivia aquele problema de dormir na cadeia, então era uma pessoa que não viam muito na rua. E ele ficava ali me olhando, procurando, realmente foi insistente", diz ela.

Depois que o namoro engatou, não demorou para que os dois fossem morar juntos, em um casamento que durou 16 anos. A separação foi anunciada em abril deste ano, em meio a rumores de traição. Na série, dividida em quatro episódios, Gracyanne detalha alguns problemas que o casal tinha durante a convivência.

"Eu só sei o que ele gosta de verdade e o que ele é porque eu dormi e acordei do lado dele. Porque ele não fala, não assume. E aí, com isso, ele mente. E ele mente compulsivamente, mente tudo o tempo todo", dispara.

Gracyane diz que mentiras não se referem a traições

Gracyanne destaca que as mentiras a que se refere não são relacionadas a traições. "E não estou falando de relacionamento homem e mulher, porque acho que as pessoas vão ver e vão falar 'ah, ele traiu'. Não tem nada a ver, esse nunca foi o nosso problema. Mas ele mente coisas insignificantes. É muito difícil você olhar a pessoa no olho, saber a verdade, e a pessoa olhar para você e mentir", explica.

A influenciadora lembra que a relação sempre teve muito carinho, mas foi se desgastando com o tempo e causando um afastamento entre os dois. "Eu não queria fazer isso, eu queria chegar aqui e falar 'ele é maravilhoso, foi um casamento incrível'. Foi um casamento incrível, mas ele mentiu para mim a vida inteira. Ele precisa cuidar da cabeça. E aí chegou um momento que eu não tinha mais vontade de 'poxa, fala a verdade1. Eu não tinha mais vontade, fui me afastando, e ele foi se afastando. Acho que o amor continua ali, mas a vontade de resolver as questões e de estar junto acabou", afirmou ela.

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A maioria da população brasileira é favorável à megaoperação policial contra o Comando Vermelho (CV) que deixou 121 mortos, deflagrada no Rio de Janeiro na terça-feira, 28, aponta pesquisa AtlasIntel. O levantamento divulgado nesta sexta-feira, 31, mostra que 55,2% aprovam a ação, enquanto 42,3% desaprovam.

A chamada Operação Contenção superou o número de mortes de Jacarezinho (2021) e Vila Cruzeiro (2022) - todas na gestão atual -, tornando-se a ação mais letal já registrada na história do Estado. Em coletiva de imprensa após os confrontos, o governador Cláudio Castro (PL) afirmou que as únicas vítimas foram os quatro policiais mortos na ação.

Na cidade do Rio, o apoio é ainda maior: 62,2% aprovam a megaoperação, e 62,3% dizem que a força policial agiu de forma adequada. Entre moradores de favelas, o respaldo chega a 80%, contra 51% entre os que vivem fora dessas áreas.

Entre os entrevistados em todo o território nacional, 52,5% consideram adequado o nível de violência empregado pelas polícias, ante 45,8% que o avaliam como excessivo. A pesquisa indica também que 56% dos brasileiros defendem novas megaoperações, enquanto 35% são contra. No Rio, o índice de apoio sobe para 62%, ante 32% contrários.

O levantamento avaliou ainda a percepção sobre o desempenho de autoridades na Segurança Pública. Metade dos brasileiros (50%) desaprova a atuação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), enquanto 31% aprovam e 19% consideram regular. Entre os governadores, a desaprovação é de 35%, com 28% de aprovação e 36% de avaliação regular.

Na cidade do Rio de Janeiro, 59% desaprovam a atuação de Lula na segurança e 27% aprovam. Já o governador Cláudio Castro tem 45% de desaprovação e 36% de aprovação.

Os governadores de direita se reuniram na quinta-feira, 30, e anunciaram a criação do "Consórcio da Paz", que consistirá na troca de experiências, ações e equipamentos para o combate ao crime organizado. Eles também rechaçaram a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública.

Estiveram no encontro os governadores Jorginho Mello (PL), de Santa Catarina, Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais, Ronaldo Caiado (União), de Goiás, e Eduardo Riedel (PP), do Mato Grosso do Sul, além da vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão (PP). O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), participou das discussões remotamente.

O chefe do Executivo paulista disse que a ação foi "necessária" e que conta com o entendimento e respaldo dos demais gestores estaduais. "Acho que é uma operação, primeiro, necessária. Você tem uma questão de domínio de território por facções criminosas, e isso configura perda de soberania", disse Tarcísio, fazendo contraponto ao discurso de soberania nacional do presidente Lula.

A pesquisa AtlasIntel também testou o apoio a medidas federais no contexto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO): 64% dos brasileiros defendem o envio de veículos blindados ao Rio, e 19% são contra. Ao solicitar ajuda federal, Castro não pediu GLO. "O governador não tem que pedir GLO. O governador pede ajuda, pede gente, infraestrutura, recurso, inteligência. O instrumento jurídico quem define é o governo federal", afirmou Castro, em coletiva.

Minuto de silêncio de Boulos

Ao avaliar a reação política à operação, 50,1% dos entrevistados consideraram inapropriado o minuto de silêncio feito pelo novo ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Guilherme Boulos, durante sua cerimônia de posse em memória das vítimas da ação. Já 43,8% viram o gesto como apropriado. Boulos não apenas fez a homenagem a "policiais, moradores" como também disse que "a cabeça do crime organizado está na lavagem de dinheiro na Faria Lima", e não "em um barraco de favela".

Já 44,3% dos brasileiros associam o campo político da direita às melhores propostas para o combate ao crime, enquanto 33,9% citam a esquerda e 10,4% dizem que nenhum campo político oferece soluções eficazes. O fato novo provocou uma nova onda de embates entre os governadores de direita que desejam ser candidatos à presidente em 2026 e o PT.

A pesquisa AtlasIntel ouviu 1.089 brasileiros adultos entre os dias 29 e 30 de outubro de 2025, por meio de recrutamento digital aleatório via Atlas RDR. A margem de erro é de três pontos porcentuais, para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%.

A cúpula de líderes da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30) está, até o momento, com 145 delegações confirmadas. Desse total, são 57 com chefes de Estado. O presidente da Conferência, André Corrêa do Lago, informou ainda que os Estados Unidos e Argentina podem ter representantes em Belém (PA) durante a Conferência, mas não chefes de Estado.

O nome de quem irá chefiar cada delegação não pode ser relevado "por questões de segurança", segundo o Ministério das Relações Exteriores. A cúpula na capital paraense será de 6 e 7 de novembro. A Conferência em si será de 10 a 21 de novembro. Uma entrevista coletiva foi realizada hoje para a divulgação de mais informações.

A agenda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva envolve encontros bilaterais no dia 5 e plenária ampla a partir da manhã do dia 6. Essa plenária funcionará ao longo dos dois dias, ou seja, 6 e 7. Há uma longa lista de discursos dos presidentes e representantes dos países.

Na tarde do dia 6 haverá um almoço presidido pelo presidente Lula, sobre o Fundo Tropical das Florestas (TFFF), com chefes de Estado. É nesse momento que novas sinalizações ou anúncios de aportes no Fundo podem ocorrer. Ao longo dos dois dias, haverá sessões temáticas, incluindo temas como florestas e oceanos, transição energética, sobre os dez anos do Acordo de Paris, e também sobre financiamento.

Sete membros do Comando Vermelho morreram na madrugada desta sexta-feira, 31, em confronto com a Polícia Militar do Estado do Ceará. A ocorrência foi registrada na cidade de Canindé, no bairro Campinas. Por meio das redes sociais, além do governador do Ceará, Elmano de Freitas (PT), o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), também elogiou a ação.

A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social afirma ainda que equipes da Polícia Militar do Ceará apreenderam oito armas de fogo, sendo um fuzil, quatro pistolas, três revólveres, além de mais de 150 munições e drogas, após uma ação policial na cidade de Canindé.

Na ocasião, policiais militares receberam informações de inteligência sobre suspeitos que realizariam ações criminosas na região.

Por volta de 3 horas, no bairro Campinas, os militares se depararam com suspeitos armados. Segundo a pasta, ao perceberem a presença policial, efetuaram disparos em direção às viaturas e lançaram dois artefatos explosivos em via pública.

"A fim da garantia da legítima defesa, as composições reagiram à agressão. E, após cessar o confronto, sete homens, ainda não identificados formalmente, foram localizados e socorridos a uma unidade hospitalar, onde foram a óbito", disse a secretaria.

As investigações policiais estão em andamento na Delegacia de Canindé, unidade da Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE).

Por meio das redes sociais, o governador do Ceará fez uma publicação elogiando a ação da PM do Estado.

"Nenhum policial morto. Nenhum inocente alvejado. A população está protegida. Parabéns à nossa Polícia Militar do Ceará!", afirmou Freitas.

A ação no Ceará também foi elogiada pelo governador do Rio de Janeiro. Na terça-feira, 28, uma megaoperação policial deixou 121 mortos nos complexos do Alemão e da Penha, na zona norte da capital fluminense.

"Parabenizo os policiais do Ceará e o governador Elmano de Freitas (PT) pela coragem e determinação no enfrentamento ao crime organizado", disse Castro.