'Senna' é a série de língua não inglesa mais vista em todo o mundo na última semana

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Senna, a série que conta a trajetória do piloto brasileiro Ayrton Senna (1960-1994), alcançou a marca de 53 milhões de horas assistidas desde o seu lançamento, em 29 de novembro. Com isso, se tornou, entre os dias 3 e 8 de dezembro, a série de língua não inglesa mais vista em todo o mundo e também no Brasil.

 

A produção protagonizada pelo ator Gabriel Leone narra, em seis episódios, os principais feitos da carreira de Senna e sua complicada relação nos bastidores da Fórmula 1, categoria na qual ele se consagrou tricampeão mundial. A direção geral é de Vicente Amorim.

 

A série também aborda aspectos da vida pessoal do piloto, como seus relacionamentos com a apresentadora Xuxa e a modelo Adriane Galisteu. Entre as polêmicas que Senna causou no Brasil está o fato de Galisteu, apontada como a última namorada do piloto, ter tido muito menos espaço na série do que Xuxa, a qual a produção dedica um capítulo inteiro.

 

Filmada em quatro países, Estados Unidos, Canadá, Espanha e Brasil, a série conta com 231 atores e atrizes de nove países diferentes. Um dos destaques entre os estrangeiros é o ator francês Matt Mella, que interpreta o piloto Alain Prost, um dos grandes rivais de Senna na F1.

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A Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira, 10, um projeto de lei que obriga que motoristas envolvidos em acidente de trânsito que estiverem sob efeito de álcool ou outra droga paguem integralmente os danos causados à vítima. O texto agora segue para o Senado.

De acordo com o PL, o infrator teria de reparar danos materiais, morais e estéticos causados. Ele também terá de pagar uma pensão à pessoa afetada caso o incidente afete a capacidade de trabalhar.

Se houver morte, o criminoso paga pensão para a família caso seja comprovado que o afetado era responsável pelo sustento familiar. Essa proposta tem consenso entre deputados de governo e da oposição.

Esse projeto de lei, de autoria do deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), faz parte do pacote de segurança apoiado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que deseja votar matérias do tema ao longo da semana, enquanto a relação do Congresso e o Executivo está prejudicada em razão do bloqueio de emendas decretado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

A Câmara Municipal de São Paulo aprovou, em 1ª votação, um projeto de lei do presidente da Casa, Milton Leite (União Brasil), que altera o prazo para a cidade zerar as emissões de gás carbônico de 2038, prazo inicial, para daqui a 30 anos, em 2054. O texto muda também outras metas de redução de poluentes e dá mais tempo para que as empresas de ônibus cumpram o que manda a lei.

Se a mudança for confirmada em 2ª votação, as empresas de ônibus podem voltar a comprar veículos movidos a diesel. Desde 2022, elas só podem adquirir veículos sustentáveis. A justificativa das alterações aponta dificuldade para expansão da frota de ônibus elétricos e a falta de infraestrutura para operação do sistema nas garagens.

Pelo programa de metas da Prefeitura de São Paulo, até o fim deste ano, a frota de ônibus municipais deveria ter, pelo menos, 20% de veículos de matriz energética limpa, como os elétricos. O índice está em 3,19%. No fim de novembro, a Prefeitura anunciou a compra de mais 1.300 coletivos elétricos a partir de um financiamento de R$ 2,5 bilhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Em entrevista à Rádio Eldorado o secretário-executivo de Mudanças Climáticas de São Paulo, Renato Nalini criticou o projeto aprovado pela Câmara. "Nós fomos apanhados de surpresa. É um desastre", afirmou. O secretário contou que a Prefeitura está negociando outra versão para a 2ª votação e relatou que o texto, na primeira versão, seria vetado pelo prefeito Ricardo Nunes.

O governo federal anunciou na segunda-feira, 10, a criação de um grupo de trabalho para tentar reduzir os danos à saúde mental da população causados por jogos e apostas online. A equipe, formada por representantes dos Ministérios da Saúde, Esporte, Fazenda e da Secretaria de Comunicação Social, terá prazo de 60 dias para sugerir ações de apoio a pessoas e comunidades afetadas pelas bets.

O grupo vai se reunir a cada 15 dias para propor ações de prevenção, redução de danos e assistência a pessoas com comportamento de jogo problemático. A equipe poderá ainda reexaminar ações administrativas e políticas públicas e formular sugestões de atuação regulatória.

Também são atribuições do grupo a criação de campanhas educativas para alertar sobre os riscos das apostas, programas de apoio à saúde mental e definição de parâmetros para orientação de operadores de apostas, entre outras iniciativas.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.