Xuxa é internada em São Paulo e passa por cirurgia no joelho

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A apresentadora Xuxa Meneghel foi internada nesta terça-feira, 21, no hospital Vila Nova Star, em São Paulo, para realizar uma cirurgia no joelho. Segundo a assessoria de imprensa da artista, o procedimento realizado foi uma artroscopia de joelho que já estava agendada.

 

Xuxa, que se prepara para embarcar em uma nova turnê, optou pela cirurgia para ter tempo hábil de recuperação até o segundo semestre - quando os shows de A Última Nave se iniciam. "Ela está se prevenindo", afirmou Tatiana Maranhão, assessora da apresentadora.

 

Em comunicado, o hospital informou que a cirurgia foi concluída com sucesso e que Xuxa deve receber alta na tarde desta quarta-feira, 22.

 

"O Hospital Vila Nova Star, da Rede D'Or, informa que a apresentadora Xuxa Meneghel foi submetida nesta terça-feira (21) a uma artroscopia de joelho, que já estava previamente programada. O procedimento durou cerca de 20 minutos, sem intercorrências. A paciente encontra-se bem, caminhando e se alimentando normalmente".

 

No segundo semestre de 2025, Xuxa volta aos palcos com sua turnê A Última Nave. Para celebrar os 40 anos de carreira, a apresentadora percorrerá o Brasil com apresentações das canções que marcaram a infância de muitas pessoas.

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Após a morte de Ruy Ferraz Fontes, ex-delegado-geral de São Paulo, assassinado na Praia Grande, no litoral sul, nesta segunda-feira, 15, a Polícia Civil e a Polícia Militar iniciaram uma verdadeira "caçada" em busca dos criminosos na Baixada Santista. Fontes foi baleado em uma emboscada enquanto saía da sede da Prefeitura de Praia Grande.

Mais de uma centena de policiais da capital foram enviados para a Baixada Santista. "Estamos mobilizando o DHPP e o Deic nessa investigação. É algo muito triste. O doutro Ruy era uma figura emblemática da Polícia Civil e muito atuante no combate ao crime organizado. Estava aposentado desde maio 2023. Vamos priorizar a investigação, mas já determinei a ida do (Batalhão de) Choque para a Baixada para tranquilizar a população", afirmou o secretário da Segurança Púbica, Guilherme Derrite.

Ruy Ferraz Fontes ficou conhecido por sua atuação contra a facção Primeiro Comando da Capital (PCC). Ele chefiou a Polícia Civil paulista entre 2019 e 2022, após ser nomeado para o cargo de delegado-geral no então governo João Doria (na época no PSDB).

Imagens de câmeras de segurança mostram que Fontes estava em alta velocidade, provavelmente fugindo dos bandidos, quando entra no cruzamento e é atingido por um ônibus. O carro capota. Os bandidos descem da picape com fuzis e atiram no delegado, que reagiu.

Para promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público de São Paulo (Gaeco) ouvidos pelo Estadão, "tudo indica que foi um crime de máfia".

"Policiais militares atenderam rapidamente à ocorrência e localizaram o veículo utilizado pelos criminosos. A cena foi preservada para a realização da perícia, e o caso está sendo registrado na Polícia Civil. Equipes estão em campo, realizando diligências e utilizando ferramentas de inteligência para identificar, prender e responsabilizar os envolvidos", disse, em nota a Secretaria da Segurança Pública.

A Associação dos Delegados de Polícia do Brasil (Adepol do Brasil) emitiu nota de pesar e chamou o morte de Fontes de "tragédia sem precedentes". "Trata-se de uma tragédia de proporções inenarráveis, que atinge não apenas a Polícia Civil, mas toda a sociedade brasileira, pois cala uma voz firme e comprometida com a lei, a justiça e a proteção da cidadania. Sua dedicação, coragem e os enormes prejuízos impostos às organizações criminosas fizeram dele alvo da violência que sempre combateu com bravura", diz a nota.

Histórico de atuação contra o PCC

Ruy ficou conhecido por sua atuação contra a facção Primeiro Comando da Capital (PCC). Ele chefiou a Polícia Civil paulista entre 2019 e 2022, após ser nomeado para o cargo de delegado-geral no então governo João Dória (na época no PSDB).

Em 2006, ele foi o responsável por indiciar toda a cúpula do primeiro Comando da Capital (PCC), inclusive Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, antes de os bandidos serem isolados na penitenciária 2 de presidente Venceslau.

Ruy Ferraz Fontes, assassinado nesta segunda-feira, 15, na Praia Grande, no litoral sul paulista, é ex-delegado-geral de São Paulo e ficou conhecido por sua atuação contra a facção Primeiro Comando da Capital (PCC).

Baleado em uma emboscada enquanto saía da sede da Prefeitura de Praia Grande, Fontes chefiou a Polícia Civil paulista entre 2019 e 2022, após ser nomeado para o cargo de delegado-geral no então governo João Dória (na época, no PSDB).

Em 2006, ele foi o responsável por indiciar toda a cúpula do primeiro Comando da Capital (PCC), inclusive Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, antes de os bandidos serem isolados na penitenciária 2 de presidente Venceslau.

Fontes era secretário de Administração Pública de Praia Grande e despachou na prefeitura normalmente. Quinze minutos antes de sair do prédio, conversou por telefone com o procurador de Justiça Márcio Christino. "Fui o último a conversar com ele. Ele não estava fazendo nada ligado à segurança, estava afastado da área", afirmou o procurador.

De acordo com ele, Fontes saiu da prefeitura e foi seguido por bandidos em uma Hilux. Em um semáforo, os criminosos "emprensaram" o carro do delegado em um ônibus e desceram da picape com fuzis. Os bandidos atiraram no delegado, que reagiu.

De acordo com o secretário-adjunto da Segurança Pública, o delegado Oswaldo Nico Gonçalves, Fontes teria conseguido balear um dos atacantes. Policiais de São Paulo foram despachados para a Baixada Santista.

Ruy, como era conhecido, já havia escapado em outra oportunidade de uma plano para assassiná-lo. Ele trabalhava então no 69.º DP, na Cohab Teotônio Vilela. Era 2010. O delegado havia acabado de deixar a delegacia de Roubo a Bancos, do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), quando o plano de bandidos ligados ao PCC foi descoberto.

Fontes dirigiu ainda o departamento de Narcóticos, onde foi responsável pela primeira grande investigação que traço as ações de Gilberto Aparecido do Santos, o Fuminho, o narcotraficante do PCC que foi detido em 2020 em Moçambique em extraditado para o Brasil. Em 2019, ele comandava a Delegacia-Geral quando Marcola e a cúpula do PCC foi transferida para presídios federais.

Uma das suspeitas da polícia é que a ação tenha sido obra da Sintonia Restrita, o grupo de pistoleiros do PCC responsável no passado por planos para sequestrar o ex-juiz Sérgio Moro e o promotor de Justiça Lincoln Gakiya, do Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco). "Ainda não podemos afirmar. Mas vamos tentar localizar esse bandido que ele teria baleado", afirmou Nico.

Delegado de Polícia por mais de 40 anos, Ruy Ferraz Fontes iniciou a carreira como delegado de Polícia Titular da Delegacia de Polícia do Município de Taguaí (Deinter 7) e ao longo dos anos, foi delegado de Polícia Assistente da Equipe da Divisão de Homicídios do Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).

Foi também delegado de Polícia Titular da 1ª Delegacia de Polícia da Divisão de Investigações Sobre Entorpecentes do Departamento Estadual de Repressão ao Narcotráfico (Denarc); delegado de Polícia Titular da 5.ª Delegacia de Polícia de Investigações Sobre Furtos e Roubos a Bancos do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) e comandou outras delegacias e divisões na Capital.

Também esteve à frente da Delegacia Geral de Polícia do Estado de São Paulo e foi Diretor do Departamento de Polícia Judiciária da Capital (DECAP). Ruy assumiu a Secretaria de Administração de Praia Grande em janeiro de 2023, permanecendo na gestão que se iniciou em 2025.

Ruy Ferraz Fontes, ex-delegado-geral de São Paulo, foi assassinado na Praia Grande, no litoral sul, nesta segunda-feira, 15. Ele foi baleado em uma emboscada enquanto saía da sede da Prefeitura de Praia Grande.

Fontes também ficou conhecido por sua atuação contra a facção Primeiro Comando da Capital (PCC). Ele chefiou a Polícia Civil paulista entre 2019 e 2022, após ser nomeado para o cargo de delegado-geral no então governo João Doria (na época no PSDB).

Em 2006, ele foi o responsável por indiciar toda a cúpula do primeiro Comando da Capital (PCC), inclusive Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, antes de os bandidos serem isolados na penitenciária 2 de presidente Venceslau.

Fontes era secretário de Administração Pública de Praia Grande e despachou na prefeitura normalmente. Quinze minutos antes de sair do prédio, conversou por telefone com o procurador de Justiça Márcio Christino. "Fui o último a conversar com ele. Ele não estava fazendo nada ligado à segurança, estava afastado da área", afirmou o procurador.

De acordo com ele, Fontes saiu da prefeitura e foi seguido por bandidos em uma Hilux. Imagens de câmeras de segurança mostram que Fontes estava em alta velocidade, provavelmente fugindo dos bandidos, quando entra no cruzamento e é atingido por um ônibus. O carro capota. Os bandidos descem da picape com fuzis e atiram no delegado, que reagiu.

De acordo com o secretário-adjunto da Segurança Pública, o delegado Oswaldo Nico Gonçalves, Fontes teria conseguido balear um dos criminosos. Policiais de São Paulo foram despachados para a Baixada Santista.

Ruy como era conhecido, já havia escapado em outra oportunidade de uma plano para assassiná-lo. Ele trabalhava então no 69.º DP, na Cohab Teotônio Vilela. Era 2010. O delegado havia acabado de deixar a delegacia de Roubo a Bancos, do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), quando o plano de bandidos ligados ao PCC foi descoberto.

Fontes dirigiu ainda o departamento de Narcóticos, onde foi responsável pela primeira grande investigação que traço as ações de Gilberto Aparecido do Santos, o Fuminho, o narcotraficante do PCC que foi detido em 2020 em Moçambique em extraditado para o Brasil. Em 2019, ele comandava a Delegacia-Geral quando Marcola e a cúpula do PCC foi transferida para presídios federais.

Uma das suspeitas da polícia é que a ação tenha sido obra da Sintonia Restrita, o grupo de pistoleiros do PCC responsável no passado por planos para sequestrar o ex-juiz Sérgio Moro e o promotor de Justiça Lincoln Gakiya, do Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco). "Ainda não podemos afirmar. Mas vamos tentar localizar esse bandido que ele teria baleado", afirmou Nico.

Delegado de Polícia por mais de 40 anos, Ruy Ferraz Fontes iniciou a carreira como delegado de Polícia Titular da Delegacia de Polícia do Município de Taguaí (Deinter 7) e ao longo dos anos, foi delegado de Polícia Assistente da Equipe da Divisão de Homicídios do Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).

Foi também delegado de Polícia Titular da 1ª Delegacia de Polícia da Divisão de Investigações Sobre Entorpecentes do Departamento Estadual de Repressão ao Narcotráfico (Denarc); delegado de Polícia Titular da 5.ª Delegacia de Polícia de Investigações Sobre Furtos e Roubos a Bancos do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) e comandou outras delegacias e divisões na Capital.

Também esteve à frente da Delegacia Geral de Polícia do Estado de São Paulo e foi Diretor do Departamento de Polícia Judiciária da Capital (DECAP). Ruy assumiu a Secretaria de Administração de Praia Grande em janeiro de 2023, permanecendo na gestão que se iniciou em 2025.