Por meio da música, Shakira aborda separação em show, mas sabe ir além

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Shakira já coleciona seu hit, seu álbum e, agora, sua "turnê da vingança". Las Mujeres Ya No Lloran, nome que deu às apresentações e a seu último disco, repete um mantra dos últimos passos da carreira da artista: "As mulheres já não choram. As mulheres faturam".

A cantora passou por uma separação turbulenta do ex-jogador Gerard Piqué; expôs a infidelidade do ex-marido, deu repercussão ao caso e, no palco do MorumBis, em São Paulo, na quinta-feira, 13, quis mostrar o que sentiu.

Sua entrada foi uma redenção. Caminhou com fãs, bem perto do público, e começou com La Fuerte, do último álbum.

Ela faz questão de frisar que se sente uma "loba" - característica de mulheres fortes.

Fez discursos de empoderamento e sobre ter superado a fase difícil pela qual passou. Mas é injusto resumir a grandiosidade de sua apresentação a uma separação. No palco, Shakira é uma diva pop, mas também uma mulher que dança salsa, reggaeton e cúmbia, ritmo típico da Colômbia.

Mas tem também o lado vulnerável, transparente, que mostra em momentos como quando canta Chantaje.

Houve momentos em que o clima ficou morno. Mas a cantora sabia chamar a plateia, composta essencialmente por mulheres, para dançar novamente.

Foi exatamente a isso que se resumiu o show: Shakira se portava como se quisesse levar cada mulher para dançar no palco e se sentir como ela.

"Você vai dançar e cantar quando precisar se curar", diz um dos mandamentos da loba propostos por Shakira.

E foi o que ela fez no palco.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Dois homens foram baleados na região da Rua 25 de Março, no centro de São Paulo, na tarde deste sábado, 18. Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado, os baleados seriam a vítima de um roubo e um criminoso.

Imagens de uma câmera de segurança mostram que a vítima foi abordada por um assaltante por volta das 14h10 na Rua Carlos de Souza Nazaré. O homem foi agarrado pelo criminoso e, em seguida, caiu no chão.

O outro baleado seria um dos criminosos que participaram de um roubo. Ele foi atingido em uma viela da Rua Barão de Duprat por um policial militar de folga, que interveio ao ver o crime. Com o assaltante, foram encontrados vários aparelhos eletrônicos e uma pistola calibre .635 com numeração suprimida. A Polícia Civil investiga o crime.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva prestou condolências aos familiares e amigos das vítimas do acidente de ônibus que ocorreu na noite de ontem, 17, entre os municípios de Paranatama e Saloá, em Pernambuco.

"Com muita tristeza, tomei conhecimento do grave acidente envolvendo um ônibus de turismo na BR-423, no agreste de Pernambuco, que tirou a vida de ao menos 17 pessoas e deixou outras feridas. Às famílias e amigos das vítimas, expresso minhas mais sinceras condolências e solidariedade neste momento de tanta dor", escreveu Lula, na rede social "X" (antigo Twitter).

Na noite de ontem, 17, um ônibus tombou na BR-423, na Serra dos Ventos, no Agreste de Pernambuco. Foram confirmadas até o momento 17 mortes no local. O total de feridos ainda não foi informado. Eles foram socorridos para diversas unidades de saúde.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o motorista do ônibus perdeu o controle do veículo, acessou a contramão e atingiu rochas às margens da rodovia. Em seguida, voltou para o sentido correto, colidiu em um barranco de areia e tombou. As causas do acidente estão sendo apuradas.

Estudantes do Centro Acadêmico da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) relataram o uso de gás lacrimogêneo e spray de pimenta pela Polícia Militar (PM) durante a desconcentração da "Peruada", tradicional festa político-carnavalesca da faculdade, na noite de ontem, 17.

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À reportagem, Wong afirmou que a atuação da PM foi "extremamente sufocante" e ocorreu sem justificativa. "Não aconteceu nenhuma intercorrência na Peruada que justificasse tamanha truculência. Nós atendemos todos os pedidos que a PM fez para adiantarmos o trajeto ou para atrasarmos. Em nenhum momento anterior havia tido um desentendimento", disse.

A jovem disse ter cobrado explicações da PM sobre o ocorrido, sem conseguir respostas. Segundo ela, a ação da Polícia Militar durou entre 20 e 30 minutos, e alguns estudantes passaram mal. "Tivemos que acionar os socorristas para ajudar na situação. A minha gestão e os produtores da festa também precisaram retirar as pessoas do local", afirmou.

Durante a "Peruada", Wong afirmou que os estudantes fizeram críticas a políticos como o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o prefeito Ricardo Nunes (MDB), mas não citaram a Polícia Militar. No vídeo divulgado pelo Centro Acadêmico, os alunos aparecem entoando palavras como "Fora Nunes" e "Fora Tarcísio".

Embora o prefeito seja mencionado pelos estudantes, a Polícia Militar é de responsabilidade do governo do Estado. Tarcísio de Freitas e o prefeito Ricardo Nunes foram procurados, mas não se manifestaram até o fechamento desta reportagem. O espaço segue aberto para posicionamento.