Madrugada pós-Sincerão no 'BBB 25' tem acerto de contas e críticas em grupo

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A madrugada desta terça-feira, 11, no BBB 25 foi de muita tensão entre os participantes do reality. Após a dinâmica do Sincerão, alguns brothers tentaram acertar as contas enquanto outros aconselharam aliados e avaliaram o comportamento dos colegas no confinamento.

 

Veja o resumo da madrugada no 'BBB 25':

 

Vilma e Vinícius conversam após o Sincerão

 

Após o Sincerão, Vinícius e Vilma decidiram ajustar os desentendimentos entre os dois. O brother lembrou que ao falar que não queria deixar Vilma em uma situação desconfortável por causa da sua idade, ela respondeu que estava no jogo para tudo. Vinícius ainda resgatou o Sincerão no qual chamou Diogo e afirmou que queria poupar Vilma na situação.

 

Gracyanne questiona Vitória Strada

 

Gracyanne diz que entende a decepção de Vitória com Thamiris, mas ressalta que não concorda com o argumento que a sister usou para sair do Quarto Nordeste. A atriz respondeu que chegou em um momento do jogo no qual precisa agir com o que está sendo apresentado a ela. A conversa continuou com Gracyanne questionando as decisões de Vitória na casa e os grupos com os quais a atriz decidiu se aliar. A musa fitness lembrou que a atriz não vetou Maike da Prova do Líder e justificou que "foi sem querer".

 

Delma e Vilma discutem na cozinha

 

Na cozinha, Delma diz que não quis ofender Vilma no Sincerão e a carioca rebate que não entende ter sido chamada pela colega já que elas compartilham bons momentos no dia a dia. Mais tarde, Guilherme diz para a sogra que também não entendeu o motivo dela ter chamado Vilma na dinâmica, e que a briga da estudante de nutrição com Diego já havia sido resolvida entre os dois.

 

Aline e Vitória comentam sobre o Sincerão

 

Após ser chamada por Eva e Renata no Sincerão, Aline avaliou o comportamento dos participantes na casa quando não é dia da dinâmica. A baiana acha que se não estivesse participando do Sincerão, as pessoas não teriam coragem de falar o que pensam dela.

 

Maike ouve conversas no Quarto Anos 50

 

Maike acionou a Central do Líder no momento em que Vinícius repercutiu a conversa que teve com Vilma após o Sincerão. O brother ouviu o promotor de eventos contar a Delma que disse a Vilma que eles não vão conviver juntos na casa. Mais tarde, o líder acionou a Central novamente e escutou Aline criticando a atitude de Gracyanne em ter confortado ela após o desentendimento com Diogo e depois ter usado a situação para chamar no Sincerão.

 

Vilma desabafa sobre pós-Sincerão na casa

 

No Quarto Fantástico, Vilma comentou sobre a situação com Delma e disse que agora se sente à vontade para retribuir as chamadas da sister no Sincerão e falar o que quiser sobre ela. Vilma ainda questionou a justificativa de Delma em ter chamado ela por causa de Daniele Hypolito. A carioca ressaltou que não mandou recado para ninguém e disse a Diego tudo que achava sobre ele e a irmã. A sister continuou o desabafo afirmando que não respeita mais Delma e que a colega é perigosa.

 

Guilherme aconselha Aline

 

Guilherme diz a Aline que ela tem dificuldade em escutar as pessoas durante suas discussões. O brother disse que já percebeu esse comportamento até mesmo com Vinícius, amigo da sister, e aconselhou ela a tentar escutar o outro lado. Aline respondeu que escuta todo mundo e só ouve incoerências. O brother citou outro comportamento de Aline e disse que ela cita nomes de brothers como opções quando discorda de uma decisão na casa. A sister tenta se justificar e pede ao pernambucano para não interromper ela. "Você me dá um conselho e não tá fazendo".

 

Renata avalia permanência de Aline

 

No gramado, Renata comenta que se Aline voltar do Paredão a casa terá mais tensões, visto que a sister tem conflitos com vários participantes. Maike responde que a baiana será votada o tempo inteiro enquanto não for líder ou imunizada pelo Anjo. A professora de dança afirma que Aline diz informações falsas sobre ela e repete tantas vezes que acaba acreditando nelas, e reforça que em momento algum pediu uma oportunidade de se entender com a Sister. Maike diz que não se incomoda com os posicionamentos de Aline, mas sim com a sister querer escolher por outras pessoas na casa. Renata concorda e diz que se alguém não escolher o que Aline quer, ela começa a gerar um conflito. A dançarina lembra que se desentendeu com a ex-policial na divisão das estalecas.

 

Brothers avaliam atitudes de Vinícius

 

Thamiris e Gracyanne se juntam a Maike e Renata no gramado e a nutricionista comenta sobre as atitudes de Vinícius no jogo. Thamiris acredita que apesar da trajetória de Vinícius na casa, o brother teve poucos destaques e embates no confinamento. Maike lembra da reação do promotor de eventos após Vilma passar mal no Castigo do Monstro e diz que não foi uma atitude nobre de Vinícius. "Foi remorso", diz Gracyanne. O representante comercial concorda.

 

Thamiris critica atitudes de Vitória

 

Ainda no papo do gramado, Vitória Strada vira o assunto da vez. Thamiris avalia a aproximação da atriz ao grupo do Quarto Anos 50 e diz que chegou a acreditar que era por acolhimento. Renata diz que o grupo foi legal com Vitória e Thamiris responde que o acolhimento virou um propósito de jogo.

 

Os brothers continuam a conversa e comentam sobre a atriz ter vetado Diego da Prova do Líder no resta um. Renata disse que ninguém entendeu a atitude de Strada e Thamiris diz que viu a expressão da atriz ao tirar uma oportunidade de João Gabriel fazer a prova.

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Explosões em uma rede subterrânea de eletricidade na Praça da República, no centro de São Paulo, assustaram pedestres que passavam pelas imediações, na tarde desta terça-feira, 11. Não houve registro de feridos. À noite, a Enel, concessionária de eletricidade, informou que ocorreu um curto-circuito em um ponto de conexão entre a rede da distribuidora e a rede de iluminação pública, e os postes da rua foram afetados.

Vídeos gravados por testemunhas da explosão viralizaram nas redes sociais. Eles mostram muita fumaça saindo do chão, enquanto são ouvidas seguidas explosões, em meio à chuva que atingia a capital paulista na tarde desta terça-feira.

Em notas emitidas à noite, a Enel São Paulo informou que uma equipe da distribuidora estava no local inspecionando a galeria e verificou que o problema ocorreu no ponto de conexão entre as redes da concessionária e de iluminação pública. Segundo a empresa, os postes de iluminação pública foram afetados, mas não houve queda de energia para clientes no entorno da praça.

As fraudes bancárias digitais e golpes por cartões alcançaram a marca inédita de R$ 10,1 bilhões no Brasil em 2024, segundo dados divulgados nesta terça-feira, 11 pela Federação Brasileira das Associações de Bancos (Febraban). O avanço do crime organizado sobre o sistema financeiro digital está no radar da Polícia Federal (PF). O diretor-geral da corporação, Andrei Passos Rodrigues, trata o fenômeno como "cangaço digital" e avalia que a migração das organizações criminosas para o ambiente virtual é uma realidade irreversível.

Para conter o crime organizado, a PF mudou a estratégia de atuação. Anteriormente, as investigações se concentravam nas ocorrências individuais. Hoje, a corporação busca a origem das fraudes para estancar os golpes pela raiz.

"Não adianta ter um volume imenso de operações e investigações se ao fim o resultado é insignificante", afirmou o diretor-geral da Polícia Federal nesta terça, em evento organizado pela Febraban para debater caminhos de prevenção e repressão a fraudes, segurança cibernética e bancária.

Eixos

Sob a gestão de Andrei Rodrigues, a PF definiu três eixos prioritários de atuação contra fraudes digitais. O primeiro é a integração do setor público com o setor privado e entre as instituições públicas. Desde 2017, a Polícia Federal tem um acordo com a Febraban para trocar informações que facilitem as investigações. "Esse não é só um desafio das instituições de segurança", afirmou o diretor-geral da PF.

O segundo é a descapitalização das organizações criminosas para interromper suas operações. E o terceiro é a cooperação internacional. "Hoje não há fronteiras ao crime", declarou Andrei.

O secretário nacional de Segurança Pública, Mario Sarrubbo, também esteve no evento. Ele defendeu que a reestruturação do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) é o próximo passo para "desestruturar a criminalidade organizada". "Nós precisamos que o Coaf seja forte para que, juntamente com o sistema financeiro, possamos separar o joio do trigo."

Em busca de soluções conjuntas, o presidente da Febraban, Isaac Sidney, propôs punições administrativas para pessoas que "alugam" o CPF para terceiros movimentarem dinheiro ilegal, os chamados "laranjas". "Precisamos banir essas pessoas e impedi-las de realizarem transações financeiras, excetuando-se aquelas transações para crédito de seu salário, permitindo somente saques e a não realização de transferências com origem nestas contas, seja por TED ou por Pix."

Executivos

Sidney também afirmou que é preciso "cortar na própria carne" e responsabilizar executivos de instituições financeiras negligentes com a fragilidade de contas e que permitem que "criminosos consigam abrir contas com o único intuito de ter uma conta de passagem para transitar recursos ilícitos".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Ministério Público de São Paulo move uma ação de improbidade administrativa contra a Prefeitura da capital pela compra de garrafas de água superfaturadas no carnaval de 2024. Na denúncia, protocolada na Justiça na última sexta-feira, 7, o MP afirma que a compra de itens acima do valor de mercado provocou prejuízo aos cofres da administração municipal no valor de R$ 1.227.240,00.

Em nota, a gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB) informou que a Secretaria Municipal das Subprefeituras (SMSUB) já apresentou documentos que atestaram a regularidade da licitação, e que os preços da garrafa de água estão de acordo com a pesquisa de mercado. "O valor pago por cada unidade também englobou os gastos com logística e refrigeração", diz a administração.

Conforme apresenta a denúncia, assinada pelo promotor Ricardo Manuel Castro, a Prefeitura anunciou no começo de 2024 uma licitação para contratar uma empresa para o fornecimento de lanches e água aos funcionários contratados para trabalhar durante o carnaval de rua. O certame, proposto no tipo menor preço e menor valor global, já tinha sido alvo de investigação no ano passado, em um inquérito civil.

A vencedora foi a AMBP Promoções e Eventos Empresariais. A empresa ofertou o menor valor global, R$ 2.795.374, cobrando R$ 695.520,00 por 126 mil garrafas de água de 500 ml. Cada unidade teve o custo de R$ 5,52, segundo o Ministério Público, muito acima do valor médio do mercado, que gira em torno de R$ 0,65 e R$ 0,90.

Em nota, a AMBP diz que não foi notificada sobre a ação movida pelo Ministério Público de São Paulo, mas afirma que o preço apresentado no pregão era "compatível com o mercado" e que, em uma ação do ano passado, o MP já tinha se manifestado pela inexistência de superfaturamento no processo licitatório. Sobre os preços cobrados, empresa alega que os valores foram calculados diante da logística, tratada como complexa.

"Abrangeu o fornecimento, acondicionamento, conservação em temperatura adequada, transporte e entrega simultânea em mais de 30 locais diferentes da cidade, durante os oito dias de festividade do Carnaval de Rua de São Paulo em 2024", diz. "O preço praticado, inclusive, foi semelhante ao de outros fornecedores e ambulantes locais que não estavam submetidos às exigências formais típicas de um contrato público", acrescentou.

Conforme a investigação da promotoria, a Prefeitura utilizou, somente, cotações de fornecedores privados e desconsiderou "referências de preços oficiais, como Painel de Preços e Bolsa Eletrônica de Compras" para considerar os valores da água.

A promotoria menciona também que, em um pregão eletrônico anterior, aberto no final de 2023 com a mesma proposta, o preço da água estabelecido foi de R$ 2,92 a unidade. O certame, porém, foi declarado fracassado. "Na sequência, no Pregão Eletrônico n. 052/2023 (deflagrado em 9/1/24), o mesmo item, no intervalo de 30 dias, foi licitado por R$ 5,52/unidade, sem justificativa plausível", aponta a denúncia.

O MP-SP também acusa que, depois de o pregão ser homologado e antes de o contrato ser assinado, houve redução na quantidade de kit de lanches (de 47.800 para 33.103 unidades) e aumento na aquisição de água mineral. No lugar das 126 mil garrafas disponibilizadas na oferta inicial, foram adquiridas 252 mil unidades, elevando os gastos com água de R$ 695.520,00 para R$ 1.391.040,00.

Com a alteração na quantidade de lanches e garrafas de água, o gasto total da Prefeitura de São Paulo teve um acréscimo de R$ 2.795.374,00 para R$ 2.845.254,79.

O prejuízo ao erário citado pelo MP de R$ 1.227.240,00 foi calculado pela promotoria a partir da diferença entre o valor efetivamente pago - R$ 1.391.040,00, considerando R$ 5,52 por unidade - e o que seria gasto caso a média praticada no mercado (entre R$ 0,65 a R$ 0,90 por garrafa) fosse considerada.

Ou seja, se a Prefeitura tivesse adquirido 252.000 garrafas por R$ 0,65 (menor valor representado), a gestão Nunes teria um custo de R$ 163.800. Subtraindo do que foi gasto, de fato, chega-se ao valor de R$ 1.227.240,00.

Para o Ministério Público, outras irregularidades também teriam sido cometidas, como ausência de abertura de outro processo licitatório após decidida pela mudança das quantidades dos itens adquiridos; desclassificação de propostas mais baixas "sem avaliação detalhada ou adequada justificativa"; e também falta de competitividade entre as propostas vencedoras.

"O preço final da proposta vencedora (AMBP PROMOÇÕES E EVENTOS EMPRESARIAIS LTDA) foi superior às empresas desclassificadas. Ainda assim, o preço foi considerado 'aceitável' pelo pregoeiro sem justificativa clara para a diferença significativa entre as ofertas", afirma o MP.

Ainda em nota, a AMBP Promoções e Eventos diz repudiar as alegações de irregularidade e diz possuir compromisso com a ética, transparência e eficiência em todos os contratos firmados. A empresa afirma ainda que vai permanecer colaborando com as autoridades e lamenta que "seu nome esteja sendo indevidamente utilizado em um contexto claramente influenciado por disputas políticas".

Para o carnaval deste ano, a Prefeitura e SPTuris informaram que mais de 1,8 milhão de copos de água foram distribuídos nos oito dias de festas, que englobam do pré-carnaval ao pós-carnaval. A operação de hidratação incluiu também o reforço de água espalhadas pelos caminhões-pipa e veículos da Sabesp, a Companhia de Saneamento Básico do Estado.

"Não existiu nenhum momento da operação, em nenhum dos trajetos que teve falta de água. A gente lidou com o calor extremo", disse o presidente da SPTuris, Gustavo Pires. As festas deste ano reuniram 16,5 milhões de foliões, segundo dados da Prefeitura apresentados na última segunda, um recorde para o carnaval de rua paulistano.